sábado, 30 de outubro de 2010

Verbasco-ondeado (Verbascum sinuatum)





O Verbasco-ondeado (Verbascum sinuatum L.) também designado comummente por Cachapeiro, é uma planta da família Scrophulariaceae, nativa do sul da Europa, mas naturalizada noutras regiões, incluindo em parte da Costa Leste dos Estados Unidos, onde, presumivelmente, foi introduzida para fins ornamentais, já que é usada para esse fim. Em Portugal, surge espontânea em todo o território do Continente, mormente, em terrenos incultos e à beira de estradas e caminhos.
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quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Salgueiro-anão (Salix repens)



Salgueiro-anão ou Vimeiro-anão (Salix repens L. sin: Salix arenaria L.)

Também designado vulgarmente por Salgueiro-das-dunas ou Vimeiro-das-dunas e por Salgueiro/  Vimeiro-rastejante, esta planta da família Salicaceae distribui-se pela Europa (central, ocidental e do norte) e Ásia (central e de leste), tendo o seu habitat  em matagais e em terrenos arenosos, particularmente em dunas marítimas já consolidadas.
(Local: Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto)
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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Amor-perfeito (Viola tricolor)


Amor-perfeito (Viola tricolor L.)

Também designada vulgarmente por Erva-da-trindadeAmor-perfeito-bravo e Amor-perfeito-pequeno, esta planta da família  Violaceae é nativa das regiões temperadas da Europa e da Ásia, encontrando-se naturalizada na América do Norte, onde foi introduzida. É uma planta que se pode apresentar sob diversas formas e que se considera estar na origem das plantas cultivadas comummente designadas por "amores-perfeitos".
Tem aplicação em fitoterapia, sendo o seu uso recomendado no tratamento de leves afecções cutâneas (p.e. seborreia).
(Local e data: Troviscal - Sertã; 09 - Junho -2010)
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terça-feira, 26 de outubro de 2010

Chupa-mel (Cerinthe gymnandra)


Chupa-mel (Cerinthe major Gasp.)
Também designada por Chupa-mel-branco e Flor-de-mel, esta planta da família Boraginaceae é nativa da região mediterrânica, Portugal incluído, onde ocorre, quer em terrenos cultivados e incultos, quer à beira de caminhos, embora, tanto quanto me diz a minha fraca experiência,  não se encontre com muita frequência.
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segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Canas (Arundo donax)



Não existe unanimidade entre os autores sobre a origem desta planta da família Poaceae,  com a designação científica de Arundo donax L. [sin: Arundo phragmites L.; Arundo vulgaris Lam.; Phragmites communis Trin.; Phragmites vulgaris (Lam.) Druce]. Sabe-se, no entanto, que a planta já é conhecida e cultivada nalgumas regiões da Ásia e em toda  região mediterrânica (sul da Europa e norte da África) há milénios e que se encontra, actualmente, naturalizada nas zonas temperadas, tropicais e subtropicais de todos os continentes.
Esta planta que é conhecida, entre nós, pelos nomes vulgares de Canas; Cana; Cana-comum; Cana-de-rocaCaninha; Canavieira; Canamilha e Cana-do-reino é considerada em Portugal como planta exótica, com comportamento invasor, encontrando-se distribuída por todo o território do continente, com excepção das zonas de maior altitude, ocorrendo, sobretudo, ao longo de linhas de água, em zonas húmidas e em terrenos agrícolas  na proximidade da costa, terrenos onde é frequentemente utilizada para a formação de sebes que servem para delimitar os terrenos e ao mesmo tempo para proteger as culturas (geralmente hortícolas) dos ventos que sopram do oceano.
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domingo, 24 de outubro de 2010

Bilbérgia (Billbergia vittata)

Bilbérgia (Billbergia vittata Brongn.)

Como imediatamente se pode concluir confontando os nomes, a designação Bilbérgia deriva, por via erudita, da designação científica do género Billbergia (família Bromeliaceae) género que compreende mais de seis dezenas de espécies.
 A Billbergia vittata é originária do Brasil (Mata Atlântica) tendo sido introduzida em numerosos países, onde é utilizada e cultivada como planta ornamental de que já existem numerosos cultivares. Em Portugal, encontra-se com frequência em parques e jardins públicos e mesmo em jardins particulares.
Um observador vulgar, como eu, pode distinguir a   Billbergia vittata  de outras espécies do mesmo género, pela existência de listas brancas nas folhas (visíveis na imagem). 
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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jarro-dos-campos (Arum italicum)





O Jarro-dos-campos (Arum italicum Mill.; sin: Arum divaricatum Dulac; Arum facchinii Porta ex Hruby; Arum foetidum Salisb.; Arum maculatum forma parvulum (Borhidi) Terpó;  Arum majoricense Chodat; Arum modicense Sprenger; Arum numidicum Schott; Arum ponticum Schott; Arum provinciale Sommier ex Hruby) é uma planta da família Araceae originária da Europa (meridional e ocidental) e da Ásia (central), encontrando-se, no entanto, naturalizada noutras regiões, onde foi introduzida como planta ornamental.
Em Portugal, esta planta, que também é conhecida pelas designações comuns de Alho-dos-campos; Arrebenta-boi; Bigalhó; Candeias; Erva-da-novidade; Jairo; Jaro; Jarreiro; Jarro; Jarro-bravo; Jarro-comum; Sapintina; Serpentina; e Serpentinola,  ocorre mais frequentemente na região centro, no Algarve e no interior alentejano, surgindo, por regra, em terrenos húmidos e sombrios.
Curiosa é a forma da sua polinização. Sobre o assunto, tem aqui uma excelente descrição, em português de primeira; se quiser treinar o seu francês, passe uma vista de olhos por aqui. Se se der ao trabalho de ler, vai, por certo, achar o fenómeno interessante. As moscas que intervêm no processo é que, muito provavelmente, não acharão muita graça.
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quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Oreopanax capitatus


Oreopanax capitatus (Jacq.) Decne. & Planch.
Planta da família  Araliaceae, a Oreopanax capitatus é originária das regiões tropicais da América, sendo cultivada noutras regiões como planta ornamental.
A planta fotografada, apesar de estar longe dos trópicos, não parece  dar-se mal com o clima de Lisboa (no Jardim Botânico Tropical)
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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Uma resistente...




Esta planta da família Asteraceae dá pelo nome científico de Dittrichia viscosa (L.) Greuter (sin. Inula viscosa (L.) Aiton e Cupularia viscosa (L.) Gren. & Godr.).
É uma planta comum em toda a Região Mediterrânica, donde é originária, mas foi também introduzida nos Estados Unidos, onde é considerada como planta invasora.
Em Portugal é conhecida pelas designações comuns de Táveda-de-folhas-estreitas, Táveda-de-folhas-de-charuto, Tádega e Tágueda, além de outras.
É uma planta muito resistente à secura do Verão, florescendo de Junho a Outubro e nesta altura, em que a maior parte das plantas herbáceas já terminou o seu ciclo anual e ainda não se iniciou um novo, ainda ela tinge, com o amarelo das suas flores, muitos terrenos incultos e a beira dos caminhos em grande parte do território de Portugal Continental.
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domingo, 17 de outubro de 2010

As flores depois dos frutos


Salsaparrilha (Smilax aspera L.) (Inflorescências)

O que não é possível na natureza (os frutos antecederem as flores) é bem possível aqui no "Botânico". Com efeito, publicou-se aqui, há uns meses, uma fotografia com frutos da Salsaparrilha. Só quase um ano depois, é que aqui surgem as flores. Acho, no entanto, que valeu a pena esperar, porquanto as flores, ainda que pequenas e frágeis, são bem formosas.

sábado, 16 de outubro de 2010

Salgueiro-de-Pequim (Salix matsudana)



Planta da família Salicaceae, o Salgueiro-de-Pequim (Salix matsudana Koidz.) também designado, entre nós, por Vimeiro-de-Pequim, Salgueiro-do-Japão e Vimeiro-do-Japão é originário do noroeste da China e da Coreia, tendo, no entanto sido introduzido noutras regiões, designadamente, na Europa, América do Norte e Austrália, como planta ornamental. Também se encontra em Portugal em parques públicos em zonas relvadas, ou à beira de água.
Existem vários cultivares desta planta, sendo um dos mais populares o que figura nas imagens supra, designado por Salix matsudana "Tortuosa", conhecido entre nós por "Salgueiro-retorcido".

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Primavera/Outono




Campainhas-do-outono (Acis autumnalis (L.) Herb.; sin. Leucojum autumnale L.

Publiquei aqui, há dias, umas fotografias da planta designada por Acis trichophylla (Schousb.) Sweet (sin. Leucojum trichophyllum Schousb.) que designei por Campainhas-da-primavera, fazendo apelo à designação das muito semelhantes Campainhas-de-outono, embora com diferente época de floração. Eis que, entretanto, chegou o Outono e as Campainhas-do-outono estão de volta. Justifica-se, pois que aproveite tal circunstância para publicar algumas imagens desta planta, recentemente obtidas, até para se poder constatar que as semelhanças entre as duas espécies são realmente evidentes. Além das semelhanças observáveis à primeira vista, é um facto que pertencem à mesma família (Amaryllidaceae) e que as duas espécies se dão bem em terrenos arenosos. Há, no entanto, algumas diferenças entre elas, que vão para além da época da floração: as Campainhas-do-outono (pelo menos, as que observei) apresentam um  porte mais pequeno que as suas congéneres da Primavera; têm uma haste floral mais fina; as flores são mais diminutas; além de que surgem em encostas providas de boas sombras, enquanto as da Primavera preferem os terrenos planos, abertos e soalheiros, diferenças, porventura, todas elas explicáveis pela época diferente em que despontam: aquelas, depois dos meses secos e quentes do Verão, e estas, no final do Inverno, princípios da Primavera, após os meses mais chuvosos e mais frios. Isto, digo eu, fazendo suposições, que mais não está ao meu alcance.
(Local e data: Parque da Paz - Almada; Outubro - 2010)
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quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Barbas-de-velho ?






Esta planta da família Ranunculaceae, com a designação científica de  Nigella damascena L., tem na língua portuguesa os nomes comuns de Barbas-de-velho, Damas-entre-verde e Damas-no-Bosque (in Portugal Botânico de A a Z), o primeiro dos quais pouco condizente com a beleza das flores. As designações em língua inglesa e em língua espanhola também vão do simpático ao muito pelo contrário. Vá lá saber-se porquê. Love-in-a-mist e Devil in the bush, lhe chamam os ingleses e os espanhóis, Arañuela e Cabellos de Venus, entre outros nomes mais populares.
A planta é nativa do sul da Europa, mas encontra-se noutras regiões e continentes, quer naturalizada (norte da Europa, norte de África e sudoeste da Ásia) quer como planta cultivada (América do Norte). (Fonte).
A cor das flores varia  entre o branco, o rosa, o violeta e os vários tons de azul. Curioso, neste caso, é o facto de que as partes coloridas da flor não são as pétalas, como é mais habitual, mas as sépalas que podem variar de número (entre 5 e 25, segundo esta fonte que nos informa também que as pétalas se situam na base dos estames e são minúsculas e, pelo não visto, invisíveis à vista desarmada, ou pouco atenta, como foi o meu caso).
O fruto é uma cápsula com a forma que se pode observar na foto 6.
(Local e data: Termas do Cró - Rapoula do Côa - Sabugal: Junho - 2010)
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domingo, 10 de outubro de 2010

Papoila-da-Califórnia (Eschscholzia californica)






Papoila-da-Califórnia (Eschscholzia californica Cham.)

Planta da família Papaveraceae, é originária da América do Norte (Norte do México e Estados da costa oeste dos Estados Unidos, designadamente do Estado da Califórnia). Devido, sobretudo, à sua utilização como planta ornamental, encontra-se actualmente distribuída por várias outras regiões do globo, com clima de tipo mediterrânico similar ao das regiões de origem, onde se encontra já naturalizada. É o caso de vários países da Europa, bem como da África do Sul, Chile, Austrália e Argentina. A introdução nalguns dos países citados foi tão bem sucedida que já é considerada como planta invasora. Em Portugal encontra-se com frequência, como planta ornamental, em jardins públicos e particulares.
As partes floridas da planta têm aplicação fitoterápica em casos de insónia, agitação nervosa e distonia neurovegetativa.
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sábado, 9 de outubro de 2010

Caniço (Phragmites australis)


Caniço [Phragmites australis (Cav.) Trin. ex Steud. Sin. : Phragmites communis Trin.; Phragmites vulgaris Samp.]
O Caniço é uma planta da família Poaceae, cosmoplita quanto à sua distribuição e ripícola quanto ao habitat, pois desenvolve-se em locais húmidos, nas margens de cursos de água, valas, lagos e lagoas.
Em Portugal distribui-se por todo o território, salvo a altitudes elevadas.
Local: Lagoa da Barrinha (Mira)
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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ciúmes (Calotropis gigantea)




Ciúmes [Calotropis gigantea (L.) Dryand. ex W.T.Aiton] *
Sinonímia: Asclepias gigantea L.; Calotropis gigantiea (L.) R. Br. ex Schult.;  Madorius giganteus Kuntze; Periploca cochinchinensis Lour.; Streptocaulon cochinchinense (Lour.) G. Don.
Planta da família Apocynaceae, nativa da Indonésia, Malásia, Filipinas, Tailândia, Sri Lanka, Índia e China, países onde é utilizada como planta ornamental. Em alguns desses países as flores são aplicadas em diversos arranjos florais.
(*  Segundo o Portugal Botânico de A a Z)
(Local: Agra - Índia; 21 - Agosto - 2010)
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quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Campânula-da-praia (Inula crithmoides)




Planta da família Asteraceae, a Campânula-da-praia (Inula crithmoides L. ) também designada vulgarmente por  Inula-campana, Madorneira-bastarda e Campana-da-praia (Fonte) distribui-se pela Europa, Ásia e Norte de África, tendo o seu habitat nos terrenos húmidos e salgados dos sapais e em falésias da costa marítima. Floresce de Agosto a Outubro.
(Local: Ria de Aveiro)
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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Malmequer-das-praias (Aster tripolium)


Malmequer-das-praias [Aster tripolium L. subsp. pannonicus (Jacq.) Soó; sin: Aster tripolium var. longicaulis (Dufour) Rouy]
Planta da família Asteraceae, o Malmequer-das-praias tem o seu habitat em terrenos húmidos e salgados na orla marítima e em zonas de sapal. Em Portugal, ocorre em quase toda a costa marítima, incluindo as zonas de estuários. Floresce de Agosto a Outubro.
(Local: Ria de Aveiro)
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