quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Urze-roxa (Erica cinerea)



Urze-roxa * (Erica cinerea L.)
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Ericaceae;
Floração: de Abril a Outubro.
* Outros nomes comuns:Negrela; Queiró; Queiroga.
(Local e data: Serra da Arada (S. Pedro do Sul); 16 - Agosto - 2017)
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segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Lameirinha (Erica ciliaris)

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 Lameirinha * (Erica ciliaris Loefl. ex L.)
Pequeno arbusto (20 a 80 cm); caules com pelos glandulíferos e não glandulíferos, quando jovens; folhas (2-4 x 0,8-2 mm) ovais ou lanceoladas, claramente ciliadas, dispostas em verticilos de 3 ou 4; flores (com corola tubular, urceolada, gibosa, de cor rosa ou púrpura) agrupadas em inflorescências em cacho.
Tipo biológiconanofanerófito;
Família: Ericaceae;
Distribuição: Oeste da Europa e Norte de África.
Em Portugal ocorre em quase todas as (antigas) províncias  do território do Continente. Possível excepção: Trás-os-Montes. Inexistente, quer no arquipélago dos Açores, quer no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: urzais,  tojais e outros matos baixos, em solos ácidos, húmidos, incluindo em turfeiras,  a altitudes até 1200m.
Floração: de Maio a Outubro.
*Outros nomes comuns: Carapaça; Cordões-de-freira; Urze-carapaça.
[Locais e datas: Serra da Freita (Arouca); 22 - Agosto - 2017 (fotos 1 a 7); Serra da Arada (S. Pedro do Sul); 16 - Agosto - 2017 (fotos 8 e 9); Serra do Caramulo (Vouzela); 26 - Agosto - 2017 (fotos 10 e 11)]
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domingo, 20 de agosto de 2017

Cravina-de-plumas (Dianthus hyssopifolius subsp. hyssopifolius)







 Cravina-de-plumas (Dianthus hyssopifolius L. subsp. hyssopifolius*)
Planta perene, cespitosa, com caules floríferos com 20 a 40 cm; folhas bastante compridas, agudas, não rígidas, planas; flores com pétalas rosadas ou brancas, com uma mancha escura na base e com  margem profunda e abundantemente recortada.
Tipo biológicoCaméfito;
FamíliaCaryophyllaceae;
Distribuição: Sul e Oeste da Europa;
Aparentemente, a ocorrência desta planta em Portugal é rara. A Flora Iberica considera-a presente na Beira Alta, Beira Litoral, Minho e Douro Litoral. Todavia, o portal da SPBotânica (Flora.on) não regista, por ora, mais do que 6 avistamentos: 1 na Beira Alta e 5 em Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: prados temperados, clareiras de matos e de bosques, plataformas rochosas,  a altitudes até 2500 m. Indiferente à natureza dos substrato.
Floração: de Junho a Agosto.
*Sinonímia: Dianthus monspessulanus L.
(Local e data: Castro Daire (concelho); 19 - Agosto - 2017)

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

Endémicas dos Açores: #9 - Centaurium scilloides







 Centaurium scilloides (L.f.) Samp.
Erva perene, rizomatosa, glabra, com caules simples ou ramificados; flores brancas.
FamíliaGentianaceae;
Distribuição: espécie endémica dos Açores, existente em todas as ilhas do arquipélago.
"Até 2012 foi considerado que as plantas açorianas pertenciam à mesma espécie que ocorre no continente europeu, de flores cor-de-rosa. Estudos genéticos e morfológicos levaram à emancipação das plantas açorianas numa espécie autónoma". (Fonte)
Ecologia/habitat:  prados naturais, pastagens, clareiras de bosques, taludes, bermas de estradas e caminhos, em locais húmidos e frequentemente declivosos.
Floração: de Maio a Agosto.
(Local e datas: Açores - ilha de S. Jorge; 23 e 24 de Julho  de 2017)

terça-feira, 8 de agosto de 2017

Endémicas dos Açores: #8 - Espigos-de-cedro (Arceuthobium azoricum)


 

Espigos-de-cedro (Arceuthobium azoricum Wiens & Hawksw.)
Planta parasita, verde-amarelada, com caules ramificados que podem atingir entre 7 e 15cm; folhas vestigiais, escamiformes; flores amareladas, minúsculas, com cerca de 2mm de diâmetro.
Tipo biológico: epífito;
FamíliaSantalaceae;
Distribuição:planta endémica dos Açores, com presença limitada a quatro ilhas do grupo central do arquipélago: Terceira, S. Jorge, Pico e Faial. 
Ecologia/habitat: Parasita do cedro-do-mato (Juniperus brevifolia) e também, embora raramente, da urze (Erica azorica), cresce em populações destas duas espécies a altitudes entre 600 e 1200 m. 
Floração: Setembro e Outubro.
Estatuto de conservação: "Em perigo",  protegida pela Directiva Habitats."(fonte).
(Local e data: Ilha do Pico; 30 - Julho - 2017)
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segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Endémicas dos Açores: #7 - Scabiosa nitens








Scabiosa nitens Roem. & Schult.
Erva perene que pode atingir 50 cm de altura; folhas glabras, pecioladas, dentadas; flores rosadas ou brancas, agrupadas em inflorescências capituliformes.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Dipsacaceae;
Distribuição: Endemismo do arquipélago dos Açores, existente em todas as ilhas açorianas, com excepção da Graciosa. Provavelmente também já extinta na ilha do Faial.
Ecologia/habitat: falésias, encostas com frente para o mar e prados de montanha até altitudes próximas dos 1000m.
Floração: de Maio a Setembro.
[Locais e datas: ilha das Flores; 6 - Maio - 2016 (2 últimas fotos); ilha de S. Jorge; 23 e 24 de Julho de 2017 (as restantes)]
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domingo, 6 de agosto de 2017

Endémicas dos Açores: #6 - Chaerophyllum azoricum









Chaerophyllum azoricum Trel.
Erva perene, robusta, com caules erectos que podem atingir até cerca de 1 m de altura; folhas penatissectas com segmentos profunda e irregularmente serrados; flores brancas agrupadas em umbelas compostas (de umbélulas); frutos aproximadamente cilíndricos.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae / Umbelliferae;
Distribuição: planta endémica do arquipélago dos Açores, existente apenas nas ilhas de São Miguel, S. Jorge, Pico e Flores.
Ecologia/habitat: terrenos de matos e relvados, a altitudes, em geral, acima dos 700 metros, em locais húmidos, por vezes declivosos.
Floração: de Junho a Agosto.
Estado de Conservação: "Espécie protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats" (fonte). 
(Local e data: Açores - Ilha de S. Jorge; 24 - Julho - 2017)

sábado, 5 de agosto de 2017

Endémicas dos Açores: #5 - Uva-da-serra (Vaccinium cylindraceum)









Uva-da-serra * (Vaccinium cylindraceum Sm.)
Arbusto com cerca de 3 metros de altura, podendo excepcionalmente atingir os 5 metros, com folhas semi-persistentes, serrilhadas, com limbo com nervação profusamente reticulada; flores com corola tubular, de cor rosada, por vezes, branca, dispostas em cacho; frutos (pseudobagas) aproximadamente cilíndricos, carnudos, coloridos de azul escuro na maturação **.
Tipo biológico: fanerófito.
FamíliaEricaceae;
Distribuição: planta endémica dos Açores. Ocorre em todas as ilhas do arquipélago, com excepção da Graciosa.
Ecologia/habitat:  orlas e clareiras de florestas, de matagais e de pastagens, bermas de estradas e caminhos, preferentemente a altitudes superiores a 300 m, em locais húmidos,  onde surge, com frequência, associado a populações de Juniperus brevifolia (Cedro-do-mato) e  Erica azorica (Urze) .
Floração: de Maio a Agosto
*Outros nomes comuns: Uva-do-mato, Uva-do-monte, Uveira, Romania; Rosmaninho (Fonte).
** Frutos comestíveis, com sabor semelhante ao mirtilo, usados na confecção de doces e compotas.
(Locais e datas: Ilhas de S. Jorge e do Pico; de 28  a 30 de Julho de 2017).
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