domingo, 30 de setembro de 2018

Alface-brava-coroada (Valerianella coronata)








Alface-brava-coroada [Valerianella coronata (L.) DC. *]
Erva anual, com caules, em geral, dicotomicamente ramificados, uma ou mais vezes, a partir da base; folhas com formas variadas, decrescentes no sentido ascendente; flores [com cálice  persistente, semelhante a uma coroa com 6 dentes triangulares, mais ou menos iguais, com arista em forma de gancho no ápice (f. coronata) e corola rosada, ou azul-violeta] agrupadas em cimeiras capituliformes, densas.
Tipo biológico: terófito.
Família:Valerianaceae;
Distribuição:  Centro e Sudoeste da Ásia; Europa Central; Região Mediterrânica; e Canárias. Introduzida e naturalizada na América.
Em Portugal, embora não seja uma espécie muito comum, encontra-se na maior parte do território do Continente. É inexistente, quer no arquipélago dos Açores, quer no arquipélago da Madeira. 
Ecologia/habitat: searas e pastagens anuais, em locais um tanto ou quanto nitrificados, a altitudes até 1600m. Indiferente à composição do solo. 
Floração: de Março a Julho.
*Sinonímia: Valeriana locusta var. coronata L.
(Local e data: concelho de Vimioso (Trás-os-Montes); 1 - Junho - 2018)
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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

Sapinho-roxo (Spergularia purpurea)





 




 Sapinho-roxo (Spergularia purpurea (Pers.) G. Don) 
Erva anual (por vezes bienal?) com raiz vertical e delgada; caules gráceis, numerosos, prostrados ou erectos, com 2 a 25 cm; folhas lineares, aristadas ou mucronadas; estípulas lanceoladas, acuminadas, prateadas;  inflorescências glanduloso-pubescentes com brácteas superiores pequenas, embora mais compridas que as estípulas; pedicelos capilares (muito mais compridos do que as sépalas ou que as cápsulas);  flores com pétalas de cor (uniforme) púrpura, mais compridas que as sépalas; estames: 10; cápsula  com tamanho igual ao das sépalas ou um pouco mais comprida; sementes ápteras, negras ou  castanho-escuras.
Tipo biológico: terófito.
Família: Caryophyllaceae;
Distribuição: Península Ibérica e Marrocos. 
Em Portugal ocorre em todas as regiões do território do Continente. Inexistente, quer nos Açores, quer na Madeira. 
Ecologia/habitat: terrenos arenosos, siliciosos, incultos, em pastagens, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1600m. Planta não halófila.
Floração: de Março a Setembro.
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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

Petrorhagia saxifraga










Petrorhagia saxifraga (L.) Link *
Erva perene, com cepa algo lenhosa e caules numerosos, com 5 a 45 cm,  erectos ou ascendentes,  gráceis e simultaneamente rígidos; folhas aproximadamente lineares; flores solitárias, terminais e longamente pedunculadas, com pétalas brancas ou rosadas.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Caryophyllaceae;
Distribuição: Centro e Sul da Europa e Sudoeste da Ásia. Entretanto introduzida e naturalizada na América do Norte, na Grã-Bretanha e na Suécia.
Em Portugal está presente apenas no território do Continente e circunscrita a Trás-os-Montes, Douro Litoral e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem secos e pedregosos; e plataformas rochosas, a altitudes até 1400m.
Floração: de Maio a Setembro.
* Sinonímia: Dianthus saxifragus L.
(Local e data do avistamento: Bemposta (concelho de Mogadouro) Trás-os-Montes; 3 - Junho - 2018)
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terça-feira, 18 de setembro de 2018

Pastel-dos-tintureiros (Isatis tinctoria)






Pastel-dos-tintureiros ou Pastel (Isatis tinctoria L.)

Erva bienal, glabra ou pubescente, glauca, com caules erectos, ramificados na parte superior, podendo atingir até 150 cm de altura.
Planta muito semelhante à sua congénere Isatis platyloba. No entanto, os frutos permitem distinguir facilmente as duas espécies. Na I. tinctoria, os frutos, quase espatulados, são pelo menos 2 vezes e meia mais compridos que largos, enquanto que que nos frutos da I. platyloba (de orbiculares a  ovalados) a relação entre comprimento e largura é sempre inferior àquela. Outro dado a ter em conta: a I. platyloba é sempre glabra.
Tipo biológico: hemicriptófito
Família: Brassicaceae (Cruciferae)
Distribuição: Região Mediterrânica; Europa Central e Sudoeste da Ásia. Introduzida noutras regiões da Europa e da Ásia e na América do Sul e do Norte.
Em Portugal, a sua ocorrência parece limitada à região de Trás-os-Montes. Pelo menos, é nessa região que se concentram os poucos registos existentes no portal da da SPBotânica (Flora.on).
Ecologia/habitat: campos cultivados e outros locais alterados por intervenção humana, em solos básicos ou em terrenos arenosos siliciosos, a altitudes entre 500 e 1800m.
Floração: de Abril a Julho-
Nota. Trata-se de uma planta largamente cultivada desde tempos muito antigos para uso em tinturaria, em medicina tradicional e até como planta forrageira e ornamental. Sobre a sua importância, na antiguidade e nos dias de hoje, veja-se este sítio onde se encontra informação muito completa e bem interessante.
(Local e data do avistamento: Trás-os-Montes; 2 - Junho - 2018)

sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Faveta-de-Beja (Vicia narbonensis)







Faveta-de-Beja (Vicia narbonensis L.)
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Fabaceae, frequentemente trepadora, com caules erectos que podem atingir até 60cm.
Distribuição: Centro e Sul da Europa; Norte de África e Sudoeste da Ásia.
Em Portugal ocorre com espécie autóctone no território do Continente (Alto e Baixo Alentejo; Estremadura; Ribatejo; Trás-os-Montes) e como planta introduzida nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: campos cultivados; terrenos relvados nitrificados, em locais frescos, por vezes na margens de pequenos cursos de água, a altitudes até 1200m.
Floração: de Março a Junho.
Nota: Segundo o portal da SPBotânica (Flora.on) a espécie é um "Ancestral putativo da Vicia faba (faveira)».
[Local e data do avistamento: Concelho de Vimioso (Trás-os-Montes); 1 - Junho - 2018]

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Erva-dos-prados (Calepina irregularis)







Erva-dos-prados [Calepina irregularis (Asso) Thell.]
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Brassicaceae (Cruciferae).
Distribuição: Centro e Sul da Europa; Norte de África; Sudoeste da Ásia. 
Em Portugal está presente apenas em parte do território do Continente (Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Baixa, Beira Alta e Trás-os- Montes)
Ecologia/habitat: relvados subnitrófilos, em locais sombrios e húmidos, por vezes pedregosos, com frequência na orla de bosques caducifólios, a altitudes até 1600m. 
Floração: de Março a Junho.
[Locais e datas dos avistamentos:  concelho de Vimioso (Trás-os-Montes); 31 - Maio / 1 - Junho - 2018) (fotos 1 a 6); concelho de Barrancos (Baixo Alentejo);  3 - Abril - 2017 (foto 7)] 

domingo, 9 de setembro de 2018

Trevo-da-pérsia (Trifolium resupinatum)








Trevo-da-pérsia (Trifolium resupinatum L.)
Também designada por Trevo-de-flores-reviradas, esta planta da família Fabaceae, distribui-se pela Europa do Sul e Central, Sudoeste da Ásia, Noroeste de África e Macaronésia, incluindo Portugal, onde se distribui por todo o território. Surge espontâneo em terrenos cultivados e incultos, mas também é cultivado como planta forrageira, adaptando-se bem quer a terrenos de sequeiro, quer de regadio.
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