domingo, 30 de dezembro de 2018

Ervilhaca-cizirão (Vicia dasycarpa)





Ervilhaca-cizirão * (Vicia dasycarpa Ten.**)
Erva anual, trepadora, glabra, ou escassamente pubescente, com caules angulosos, procumbentes, que podem atingir até 70cm de comprimento; folhas curtamente pecioladas ou quase sésseis, com 4 a 9 pares de folíolos, aproximadamente elípticos e obtusos, terminando em gavinha ramificada; flores [com cálice claramente giboso na base  e com corola formada por estandarte de cor púrpura ou azul violeta; asas (2) de cor esbranquiçada e quilha igualmente esbranquiçada mas com mancha escura no ápice (bem visível 1ª imagem supra)]. As flores surgem agrupadas (13 a 23) em inflorescências pedunculadas, com pedúnculo tão ou mais comprido que a folha axilante.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Centro e Sul da Europa; Sudoeste da Ásia; Norte de África e Macaronésia (Madeira e Canárias).
Em Portugal Continental está presente como espécie autóctone em quase todas as regiões do território. O Algarve surge, aparentemente, como a única excepção.
Habitat: planta ruderal e arvense, surge em searas e outros campos cultivados, pastagens, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1200m.
Floração: de Abril a Julho
* Outros nomes comuns: Ervilhaca-glabra; Ervilhaca-vilosa (fonte)
** Sinonímia:  Vicia villosa subsp. dasycarpa (Ten.) Cavill.; Vicia varia Host
(Local e data do avistamento: Serra de Montejunto; 5 - Maio - 2018)

sábado, 29 de dezembro de 2018

Samacalo (Anarrhinum bellidifolium)






 





Samacalo ou Macerovia [Anarrhinum bellidifolium (L.) Willd. *]
Erva bienal ou perene, geralmente glabra, com caules frequentemente múltiplos, por via de regra muito ramificados, pelo menos na parte superior e que podem atingir até cerca de 100 cm de altura.
Tipo biológico: hemicriptófito;
FamíliaPlantaginaceae;
Distribuição: Oeste da Europa.
Em Portugal ocorre em todo o território do Continente, mas inexistente, quer no arquipélago dos Açores, quer no arquipélago da Madeira.
Habitat: clareiras de matos e bosques, pastagens, locais pedregosos ou rochosos, em substratos ácidos ou descarbonatados a altitudes até 2000m.
Floração: de Março a Agosto
*Sinonímia: Antirrhinum bellidifolium L. (Basónimo)
(Clicando nas imagens, amplia) 
(reeditado)

quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

Salsinha (Torilis arvensis subsp. neglecta)









 
 Salsinha (Torilis arvensis subsp. neglecta (Spreng.) Thell. 
Erva anual, frequentemente alta, podendo atingir até cerca de 2m; com caules erectos,  ramificados, finos, mas sólidos; folhas penatissectas (2 ou 3 vezes), com as caulinares superiores semelhantes às inferiores, embora menos divididas; flores (com pétalas brancas ou rosadas, sendo as exteriores das flores externas bem maiores do que as restantes) agrupadas em umbelas de umbélulas, longamente pedunculadas, com 6 a 18 raios.
Tipo biológico: terófito:
Família: Apiaceae (Umbelliferae);
Distribuição: Europa (Centro e Sul); Norte de África, Sudoeste da Ásia e Macaronésia.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, no território do Continente, onde é relativamente comum e no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal,  encontra-se em baldios e parques urbanos, na orla de campos cultivados, na berma de estradas e caminhos e noutros locais alterados, a altitudes 900m.
Floração: de Maio a Agosto.
(Clicando nas imagens, amplia) 

sexta-feira, 14 de dezembro de 2018

Orelha-de-rato (Cerastium glomeratum)







Orelha-de-rato (Cerastium glomeratum Thuill.)
Erva anual, densamente pilosa, com pêlos glandulosos e não glandulosos; caules erectos ou ascendentes que podem atingir até 50cm; folhas opostas, sésseis, obtusas; flores pentâmeras (com pétalas brancas com entalhes profundos; 10 estames; e 5 estilos) agrupadas em cimeiras dicotómicas densas; frutos (cápsulas) com cerca do dobro do comprimento do cálice. 
Tipo biológico: terófito:
Família: Caryophyllaceae;
Distribuição: planta cosmopolita.
Planta muito comum em Portugal estando presente, como espécie autóctone, em todo o território do Continente bem como no arquipélago da Madeira. Ocorre também no arquipélago dos Açores mas como espécie introduzida.
Ecologia/habitat: planta ruderal e arvense, encontra-se em relvados, campos cultivados e incultos, bermas de estradas e caminhos e noutros locais alterados por acção do homem, a altitudes até 2000m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Fevereiro a Julho.

domingo, 9 de dezembro de 2018

Malmequer (Glebionis coronaria)







  

Malmequer *[Glebionis coronaria (L.) Cass. ex Spach **]
Erva anual, em geral, glabra, com caules que podem atingir de 20 a 100cm, ramificados na metade superior; folhas muito divididas; as inferiores e médias bipenatissectas, as superiores penatissectas; flores agrupadas em capítulos, apresentando as exteriores (femininas) lígulas brancas e amarelas na base, por vezes, integralmente amarelas e as do disco (hermafroditas) de dimensões reduzidas (cerca de 4 mm) todas amarelas.
Tipo biológico: terófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta originária da Região Mediterrânica e do Sudoeste da Ásia, actualmente naturalizada em várias regiões do globo, designadamente no Leste da Ásia e América do Norte.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone nas regiões do Centro e Sul do Continente e como espécie introduzida nos arquipélagos dos Açores e da Madeira. 
Ecologia/habitat: planta ruderal e nitrófila, encontra-se me terrenos cultivados e incultos, baldios, entulheiras, bermas de estradas e caminhos. 
Floração: de Fevereiro a Junho.
* Outros nomes comuns: pampilho; pampilho-vulgar; pampilho-coroado.
** Sinonímia: Chrysanthemum coronarium L. (Basónimo).
Nota: As folhas desta planta e os talos, quando tenros, são comestíveis e usados na culinária de vários países asiáticos, incluindo a China e o Japão.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

Onobrychis viciifolia





Onobrychis viciifolia Scop.
Subarbusto com 20 a 80 cm, com alguma pilosidade,  com caules erectos ou ascendentes, ramificados  a partir da base; folhas pecioladas, com 3 a 13 pares de folíolos; flores com corola  rosada com nervuras purpúreas, agrupadas em inflorescências densas; frutos com contorno aproximadamente circular.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Fabaceae;
Distribuição: tida como originária do Sudeste da Europa e do Oeste da Ásia, encontra-se naturalizada na maior parte da Europa, bem como no Norte de África e na América do Norte, regiões onde foi introduzida sobretudo para utilização como planta forrageira.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente como planta introduzida e aparentemente pouco comum, dado que circunscrita ao Alto Alentejo e Estremadura.
Ecologia/habitat: campos cultivados,  taludes, bermas de estradas e caminhos, em solos preferentemente calcários, a altitudes até 1300m.
Floração: de Março a Agosto.

sábado, 1 de dezembro de 2018

Tojo-gadanho (Genista falcata)

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 Tojo-gadanho (Genista falcata Brot.)
Arbusto espinhoso que pode atingir até 2 m. de altura.
Tipo biológicofanerófito;
Família: Fabaceae;
Distribuição: endemismo ibérico, com ocorrência limitada ao Centro e Oeste da Península Ibérica.  Em Portugal Continental está presente no Alto Alentejo e em todas as regiões a Norte do Tejo.
Ecologia/habitat: "Matos e matagais na orla de bosques (sobreirais, castanhais, carvalhais) e povoamentos florestais abertos. Em locais rochosos, sobre xistos ou granitos, raramente em calcários."(fonte). A altitudes desde 300 a 1250m.
Floração: de Março a Julho.
[Local e data: Serra de S. Mamede; 2 - Maio - 2014 (foto 5); Serra da Gardunha; 66/30 - Abril - 2015 (fotos restantes)].
(Clicando nas imagens, amplia)