sexta-feira, 29 de maio de 2020

Cizirão-redondo (Lathyrus sphaericus)








Cizirão-redondo (Lathyrus sphaericus Retz.)
Erva anual, com caules erectos ou ascendentes, ramificados a partir da base, que podem atingir até 50 cm; folhas pecioladas, com um par de folíolos opostos, compridos, quase lineares, a  que acresce, nas superiores, uma gavinha não ramificada; inflorescências compostas por uma única flor com corola (formada por estandarte, alas e quilha) vermelha e cujo pedúnculo é, em geral, prolongado através duma arista com 2 a 30mm; fruto (vagem) com 6 a 12 sementes esféricas, lisas.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: Centro, Sul e Oeste da Europa; Centro e Sudoeste da Ásia;  Noroeste de África e Macaronésia (Madeira e Canárias); naturalizada nos Estados Unidos e México.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone, quer no arquipélago da Madeira, quer em boa parte do território do Continente, embora de forma irregular e descontínua.
Ecologia/habitat: prados e outros relvados, clareiras de bosques, taludes, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1600 m. Indiferente à composição do solo, embora ocorra mais frequentemente em terrenos ácidos ou descarbonatados.
Floração: de Março a Julho.
(Local e data do avistamento: Serra de Alvelos; 27 - Maio - 2020)

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Ervilhaca-miúda (Vicia angustifolia)






Ervilhaca-miúda * (Vicia angustifolia L.)
Erva anual, trepadora, com caules ascendentes ou procumbentes que podem atingir até 80 cm; folhas pecioladas ou quase sésseis, com 3 a 6 pares de folíolos, terminando em gavinha geralmente ramificada, eventualmente simples; inflorescências raramente pedunculadas, reduzidas geralmente a 1 ou 2 flores, (por vezes até 4); flores com corola (formada por estandarte; asas e quilha) de cor púrpura; fruto linear-oblongo, frequentemente pubescente, menos vezes glabro, não comprimido entre as (6 a 15) sementes.
Tipo biológico: terófito; escandente;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Europa (em quase toda); Ásia (Sibéria, Centro e Oeste); Norte de África; e Macaronésia (arquipelagos da Madeira e Canárias)
Em Portugal ocorre,  como vimos, como espécie autóctone, no arquipélago da Madeira, mas também em todo o território do Continente, onde é relativamente comum e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal presente com frequência em relvados, pastagens, bermas de estradas e caminhos, campos agricolas, cultivados ou incultos e baldios, a altitudes até 2000m.
Floração: de Março a Julho.
*Outros nomes comuns: Ervilhaca-vulgar; Ervilhaca-dos-trigos; Larica; Negrita (fonte)

quarta-feira, 20 de maio de 2020

Serradela-miúda (Ornithopus perpusillus)







Serradela-miúda ou Serradela-brava (Ornithopus perpusillus L.)
Erva anual, erecta, ascendente ou decumbente, com caules algo vilosos, com 5 a 42 cm; folhas com 4 a 15 pares de folíolos, vilosos em ambas as páginas; inflorescências com 2 a 6 flores com corola rosada ou esbranquiçada, com estandarte panduriforme, com nervos frequentemente de cor púrpura; fruto glabro ou piloso, muito contraído entre as sementes.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: Centro e Oeste da Europa.
Em Portugal ocorre em quase todo o território do Continente, sendo, contudo, pouco comum nas regiões a Sul do  Tejo.
Ecologia/habitat:  pastagens e outros relvados, em solos calcários ou siliciosos, a altitudes até 1700m.
Floração: de Abril a Julho.

quarta-feira, 13 de maio de 2020

Antriscos (Anthriscus caucalis)






Antriscos (Anthriscus caucalis M.Bieb.)

Erva anual, com caules erectos ou ascendentes, muito ramificados, com 15 a 80 cm; folhas tripenatissectas, de contorno triangular; inflorescências com 2 a 5 raios, compostas por umbélulas com 4 a 7 flores hermafroditas com pétalas amareladas ou brancas, ligeiramente arqueadas no ápice; frutos ovóides, cobertos de pêlos rígidos em forma de gancho.
Tipo biológico: terófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Europa, Noroeste de África, Turquia, Cáucaso e Síria. Introduzida na América do Norte e na Nova Zelândia.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone em quase todo o território do Continente e como espécie introduzida no arquipélago da Madeira. Inexistente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal presente em sebes, campos abandonados e, em geral, em locais nitrificados, a altitudes até 1800m.
Floração: de Março a Junho.
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domingo, 3 de maio de 2020

Verónica-dos-campos (Veronica arvensis)





Verónica-dos-campos (Veronica arvensis L.)
Erva anual, frequentemente de reduzidas dimensões (desde 1 a 40 cm) com caules erectos ou decumbentes, geralmente ramificados a partir da base, mas por vezes, simples; folhas de oblongas a ovadas, crenadas/dentadas; inflorescência em cacho terminal agrupando até 60 flores; brácteas, pelo menos, as superiores, inteiras, muito diferentes das folhas; flores com corola tingida de azul mais ou menos intenso, com 2 a 4 mm de diâmetro; fruto (cápsula) mais largo que comprido.
Tipo biológico: terófito;
Família: Plantaginaceae;
Distribuição: originária do hemisfério norte, actualmente subcosmopolita, presente nas regiões temperadas de ambos os hemisférios.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, no arquipélago da Madeira e em todo o território do Continente (conquanto seja mais comum nas regiões do Norte e Centro do que nas regiões do Sul)  e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal frequente em pastagens anuais, em campos cultivados ou em pousio, em muros, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 2900m.
Floração:  de Fevereiro a Agosto.
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