sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Euphorbia paniculata subsp. monchiquensis







Euphorbia paniculata Desf. subsp. monchiquensis (Boiss. & Reut.) Vicens, Molero e C.Blanché
Subarbusto glabro ou quase glabro, que pode atingir até 150cm, com caules erectos, lenhificados na base, com (até) 7 ramos laterais férteis; folhas lanceoladas, geralmente inteiras, atenuadas na base; pleiocásio em geral com 5 raios; brácteas pleocasiais ovadas ou lanceoladas; ciátio glabro, com nectários amarelos, inteiros, sem apêndices; frutos aproximadamente esféricos, glabros, com verrugas dorsais.
Tipo biológicocaméfito;
Família: Euphorbiaceae:
DistribuiçãoEndemismo lusitano, com ocorrência limitada à Serra de Monchique (Algarve e Baixo Alentejo).
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques e matagais, frequentemente em locais húmidos, a altitudes até 700m. Planta silicícola.
Floração: de Março a Junho.
(Local e data: Serra de Monchique; 23 - Maio - 2016)
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segunda-feira, 23 de novembro de 2020

Buglossa-ondulada (Anchusa undulata)




Buglossa-ondulada *(Anchusa undulata L.)
Erva anual, bienal ou perene, uni ou multicaule, híspida, com pêlos rígidos, com frequência em companhia de outros mais curtos, retrorsos, aplicados; caules erectos, com 30 a 60 cm, geralmente ramificados apenas ao nível da inflorescência; folhas agudas, com margem ondulada ou sinuado-dentada; as da base dispostas em roseta, secas na frutificação; inflorescência em cimeiras, mais ou menos densas; flores com cálice dividido (até cerca de 1/2 do seu comprimento, no caso da subsp. undulata, ou até 2/3  do comprimento, no caso da subsp. granatensis); corola  com 5 a 10 mm de diâmetro, de cor azul, azul-violeta, ou purpúrea, raras vezes branca. 
Tipo biológico: terófito ou hemicriptófito;
Família: Boraginaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica. 
Em Portugal Continental, tal como em toda a Península Ibérica, ocorrem as duas mencionadas subespécies, sendo certo que a subespécie granatensis  é mesmo um endemismo ibérico.
Ecologia/habitat: pastagens e outros relvados com alguma humidade, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1800m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Fevereiro a Julho.
*Outro nome comum: Língua-de-vaca-ondeada.

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Abrunheiro-bravo ( Prunus mahaleb)





Abrunheiro-bravo * ( Prunus mahaleb L. **)
Arbusto ou pequena árvore, inerme, caducifólia, muito ramificada, com altura que pode ir desde 3 a 10 metros; folhas ovadas, subcordiformes, por vezes, suborbiculares, glabras e brilhantes, com margem serrilhada ou crenulada; flores hemafroditas com 5 sépalas inteiras, glabras e 5 pétalas brancas; frutos ovóides ou elipsoidais, negros na maturação.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Rosaceae
Distribuição: Centro e Sul da Europa, Norte de África (Marrocos) e Sudoeste da Ásia. Introduzida na América do Norte.
Em Portugal tem ocorrência limitada a Trás-os-Montes e Beira Alta.
Ecologia/habitat:  taludes, barrancos, encostas pedregosas, margens de cursos de água, matagais, sebes e clareiras de bosques, com preferência por locais frescos e sombrios, a altitudes desde 100 até 2000 m.
Floração: de Março a Junho.
* Outros nomes comuns: Cerejeira-de-Santa-Lúcia; Cerejeira-mahaleb
** Sinonímia: Cerasus mahaleb (L.) Mill.

sábado, 7 de novembro de 2020

Silene gracilis

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Silene gracilis DC.
Erva anual, com 10 a 80 cm; caules geralmente ascendentes, simples ou ramificados a partir da base, vilosos na parte inferior, glabros na parte média e com indumento retrorso-pubérulo na parte superior; folhas pubescentes, as basais subespatuladas ou oblanceoladas, geralmente dispostas em roseta; as caulinares, de ovais a lanceoladas; inflorescências em cimeiras com 1 a 10 flores frequentemente cleistogâmicas; brácteas mais curtas que os pedicelos, de ovadas a ovado-lanceoladas, ciliadas, pelo menos, na base; cálice campanulado na frutificação, totalmente glabro ou ligeiramente escábrido nos nervos, com dentes triangulares, ciliados; pétalas profundamente bífidas, de cor branca ou rosa-pálido;  cápsula (fruto) subcilíndrica com 6 a 11 mm. 
Tipo biológico: terófito;
Família: Caryophyllaceae;
Distribuição: Sudoeste da Península Ibérica e Noroeste de Marrocos.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone, apenas em parte do território do Continente (Algarve,  Alto e Baixo Alentejo, Estremadura e Ribatejo. 
Ecologia/habitat: terrenos relvados em solos arenosos, geralmente próximos do litoral.
Floração: de Janeiro a Junho. 
[Locais e datas dos avistamentos: Serra da Arrábida (Sesimbra); 9 - Março - 2020 (fotos 1, 3 e 4); Fernão Ferro (Seixal); 24 - Fevereiro - 2020 (fotos restantes).
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terça-feira, 3 de novembro de 2020

Symphyotrichum lanceolatum





 Symphyotrichum lanceolatum ( Willd. ) GLNesom *
Erva rizomatosa, perene, com caules erectos, ramificados que podem atingir até cerca de 150cm; folhas lanceoladas, inteiras ou ligeiramente dentadas; inflorescências em capítulo com flores tubulares amarelas no disco, com lígulas brancas ou azul-violeta, no rebordo. 
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta originária da América do Norte, foi introduzida como planta ornamental em várias regiões do globo, onde, entretanto, se naturalizou. É o caso do Norte, Centro e Oeste da Europa. 
Em Portugal ocorre como planta subespontânea sobretudo nas regiões a Norte do Tejo.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água e leitos de cheia; outros locais húmidos, em particular em terrenos abandonados e/ou perturbados. 
Floração: de Agosto a Outubro.
* Sinonímia: Aster lanceolatus Willd.