quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Granza-dos-campos (Sherardia arvensis)





Granza-dos-campos (Sherardia arvensis L.
Erva anual, com caules até 30 cm, geralmente ramificados a partir da base, erectos ou ascendentes, glabros, ou mais ou menos híspidos na região floral; folhas dispostas em verticilos de 4, as basais e em verticilos de 5 ou 6, as médias e superiores; flores com corola lilás ou rosada e, por vezes, branca, agrupadas (4 a 10) em inflorescências capituliformes, terminais ou axilares.
Tipo biológico: Terófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Planta originária da Europa, Oeste da Ásia, Norte de África e Macaronésia (excepto Cabo Verde e Açores), mas introduzida em muitas outras regiões do globo. Por isso, é considerada actualmente como uma planta subcosmopolita.
Em Portugal ocorre, como planta autóctone, quer em todo o território do Continente, quer no arquipélago da Madeira e, como espécie introduzida, no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat; pastagens anuais, campos agrícolas, cultivados ou em pousio, terrenos baldios, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1700m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Fevereiro a Junho.
(Local e datas: Serra da Arrábida; Março- 2015; Abril - 2016)

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Macieira-de-bedel (Bunias erucago)







 





Macieira-de-bedel (Bunias erucago L.)
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Brassicaceae Cruciferae).
Distribuição: Norte de África (Argélia e Tunísia); Ásia (Síria e Turquia) e Sul da Europa. Entretanto, introduzida noutros países do continente europeu.
Em Portugal, segundo a Flora Ibérica, tem uma distribuição ampla, sendo dada como existente em quase todo território do Continente, ponto de vista que parece não ser confirmado pelos registos existentes no portal Flora.on. De facto, os avistamentos ali reportados, apontam para uma ocorrência bem mais restrita, pois que limitada ao Algarve, Beira Alta e Trás-os-Montes.
Ecologia: pastagens de sequeiro; searas e outros campos agrícolas incultos e em pousio; e terrenos arenosos nas margens de cursos de água, a altitudes até 1500m.
Floração: de Março a Julho.
(Local e data: Barca d'Alva; 8 - Abril - 2016)

sábado, 26 de novembro de 2016

Helianthemum nummularium

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Helianthemum nummularium (L.) Mill.*
Planta perene, subarbustiva, com 10 a 45 cm, ramificada a partir da base, com caules ascendentes ou procumbentes, glabros ou sedosos, por vezes, tomentosos; folhas ovado-lanceoladas, elípticas ou linear-lanceoladas, obtusas; inflorescências simples que podem comportar até 15 flores de pétalas amarelas ou alaranjadas, raramente brancas.
Tipo biológico: Caméfito;
Família: Cistaceae;
Distribuição: Europa e Oeste da Ásia.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, com presença limitada às regiões da Beira Alta, Beira Litoral, Douro Litoral, Minho e  Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: Clareiras de matagais e bosques, terrenos de pastagem, geralmente secos, frequentemente pedregosos, em substrato calcário ou silicioso,  a altitudes até 2000.
Floração: de Maio a Setembro.
* Sinonímia: Cistus nummularius L. (Basónimo)
[Local e data (Foios (Sabugal); 22 - Junho - 2013 (fotos 2 e 5); 12 - Junho - 2014 (fotos restantes)]

sábado, 12 de novembro de 2016

Galium broterianum


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Galium broterianum Boiss. & Reuter
Erva perene, glabra, ou escassamente pilosa, com estolhos radicantes nos nós; um ou vários caules ramificados, mais ou menos consistentes, erectos ou ascendentes, com 30 a 90 cm; folhas sésseis, dispostas em verticilos de 4, francamente elípticas e nitidamente trinérvias; flores tetrâmeras, em geral hermafroditas, com corola branca ou esbranquiçada, agrupadas em inflorescências multifloras e paniculiformes. 
Tipo biológico: Proto-hemicriptófito (fonte).
Família: Rubiaceae;
Distribuição: Endemismo ibérico, circunscrito ao Centro e Oeste da Península Ibérica.
Em Portugal ocorre em todo o território do Continente, mas encontra-se muito mais frequentemente nas regiões do Centro e Norte do país.
Ecologia/habitat: lugares húmidos e sombrios, frequentemente nas margens de rios e de outros cursos de água, em substrato preferentemente granítico, a altitudes até 2000m.
Floração: de Maio a Setembro.
[Locais e datas: rio Côa (concelho de Sabugal); 19/20 - Julho - 2015 (fotos 1, 2, 4, 5, 8 e 9); Troviscal - Sertã; 27 - Julho - 2013 (fotos restantes)] 

sábado, 5 de novembro de 2016

Odontites vernus



 



Odontites vernus (Bellardi) Dumort.*
Erva anual, pubescente, semiparasita; com caules erectos, mais ou menos ramificados, com 10 a 50 cm; folhas lanceoladas, dentadas, com nervuras bem salientes; flores de cor púrpura ou rosa, mais ou menos claro, dispostas em inflorescência comprida e pouco densa; fruto constituído por cápsula ligeiramente mais curta do que o cálice.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaOrobanchaceae;
Distribuição: Europa; Ásia (Centro e Oeste); Norte de África. Naturalizada na América do Norte. Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e aparentemente não será muito comum, mesmo nas regiões onde é dada como certa a sua presença (Beira Baixa, Beira Alta, Trás-os-Montes, Minho e Douro Litoral).
Ecologia/habitat: pastagens, searas, terrenos de cultivo de regadio, bermas de estradas e caminhos, em locais com alguma humidade a altitudes até 1600m. Indiferente à composição do solo. 
Floração: de Junho a Outubro.
*Sinonímia: Euphrasia verna Bellardi (Basónimo)
[Local e data: margens do  Côa (Quadrazais - Sabugal); 6 - Setembro - 2016]  

sexta-feira, 4 de novembro de 2016

Atanásia-das-boticas (Tanacetum vulgare)






Atanásia-das-boticas *(Tanacetum vulgare L.)
Erva vivaz, com 60 a 90 cm;  caules erectos; folhas multipenatipartidas, com segmentos de última ordem profundamente dentados; flores tubulares amarelas, agrupadas em capítulos dispostos em corimbos mais ou menos densos.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família; Asteraceae / Compositae;
Distribuição; espécie nativa das regiões temperadas da Eurásia (Europa e Ásia), entretanto introduzida e naturalizada em vastas regiões do globo, incluindo as Américas (do Sul e do Norte).
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, como espécie introduzida e naturalizada.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água; sebes e na orla de terrenos cultivados e incultos; bermas de estradas e caminhos.
Floração: de Junho a Agosto.
Fitoterapia: Planta usada, desde há muito, em fitoterapia, designadamente, como vermífugo. Deve, no entanto, evitar-se a sua utilização sem controlo por pessoa com conhecimentos na matéria, pois a planta é tóxica.
* Outros nomes comuns: Atanásia;  Erva-de-São-Marcos; Erva-dos-vermes. No Brasil é também conhecida pelas designações de Pluma-amarga; Palminha e Catinga-de-mulata.
(Local e data; serra da Estrela; 26 - Julho - 2015)