terça-feira, 30 de outubro de 2018

Ceratocapnos claviculata





 

Ceratocapnos claviculata (L.) Lidén *
Erva anual, glabra, trepadora, com caules frágeis, muito ramificados; folhas bipenatissectas, com segmentos elípticos, transformados, nas folhas superiores, em gavinhas; flores com cerca de 6 mm, brancas ou rosadas, agrupadas em inflorescências em cacho; frutos em forma de cápsula, glabra ou pubérula, com 2 a 4 sementes.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaPapaveraceae
Distribuição: Europa, desde o sul da Noruega até ao norte da Península Ibérica. 
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, circunscrita às regiões mais a norte (Beira Alta, Beira Litoral, Douro Litoral, Minho e Trás-os-Montes).
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques e matagais; sebes e muros, em locais sombrios, preferentemente sobre solos ácidos, a altitudes até 1900 m.
Floração: de Março a Outubro.
*Sinonímia: Fumaria claviculata L. (Basónimo); Corydalis claviculata (L.) DC.
(Local e data do avistamento: Serra da Nogueira (Trás-os-Montes); 4 - Junho - 2018)
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domingo, 28 de outubro de 2018

Stellaria holostea


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Stellaria holostea L.
Erva perene, rizomatosa, com  caules erectos, com 15 a 30 cm; folhas sésseis, lineares ou lanceoladas; inflorescências com 2 a 10 flores com pétalas brancas, bífidas, com cerca do dobro do comprimento das sépalas; frutos em forma de cápsula globosa.
Tipo biológico:Caméfito;
FamíliaCaryophyllaceae;
Distribuição: Europa; Norte de África e Oeste da Ásia. Introduzida e naturalizada na América do Norte. 
Em Portugal ocorre apenas na metade norte do território do Continente (Beira Alta; Beira Litoral, Douro Litoral, Minho e Trás-os-Montes).
Ecologia/habitat: sebes;  orla e clareiras de bosques e matagais, a altitudes até 1800m.
Floração: de Março a Julho.
[Locais e datas dos avistamentos; Moimenta da Beira; 26 - Junho - 2018 (fotos 1, 2, 3, 4 e 6); Serra da Nogueira (Trás-os-Montes); 4 - Junho - 2018 (fotos restantes)]
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sexta-feira, 19 de outubro de 2018

Samacalo-peludo (Anarrhinum duriminium)





 



Samacalo-peludo  [Anarrhinum duriminium (Brot.) Pers.*]
Erva bienal ou perene, glandular-pubescente, com caules muito folhosos e ramificados que podem atingir até 90cm.
Tipo biológicohemicriptófito:
FamíliaPlantaginaceae
Distribuição: planta endémica do Noroeste da Península Ibérica, circunscrita, em Espanha, às províncias de Pontevedra, Corunha, Lugo, Ourense e Salamanca e presente, em Portugal, apenas na Beira Alta, em Trás-os-Montes, no Minho e no Douro Litoral.
Ecologia/habitat: rochas ou afloramentos rochosos, principalmente de origem granítica ou quartzítica e terrenos pedregosos derivados de rochas de idêntica natureza, a altitudes até 750m.
Floração: de Abril a Agosto.
*Sinonímia: Antirrhinum duriminium Brot. (Basónimo)
[Local e data do avistamento: Moncorvo (Trás-os-Montes; 31 - Maio - 2018]

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

Euphorbia portlandica

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Euphorbia portlandica L.*
Planta bienal ou perene, raramente anual, multicaule, glabra, glauca; caules com 10 a 30 cm, em geral ascendentes, muito ramificados a partir da base; folhas algo suculentas, oblanceoladas ou espatuladas, sésseis, em geral inteiras, mucronadas, dispostas densamente; pleiocásio denso com 4 a 5 raios, bifurcados 3 a 5 vezes; ciátio com nectários amarelados com 2 apêndices corniculados; fruto ovóide, sulcado, com lóculos arredondados, granulosos no dorso.
Tipo biológico: hemicriptófito ou terófito; 
FamíliaEuphorbiaceae;
Distribuição: Litoral atlântico da Europa, desde Gibraltar até à Irlanda e ao Sudoeste da Escócia. Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, ao longo de todo litoral. Não existe nem na Madeira, nem nos Açores.
Ecologia/habitat: areais marítimos, dunas secundárias e terciárias, rochedos e arribas litorais.
Floração: de Janeiro a Julho.
* Sinonímia: Euphorbia imbricata Vahl;  Euphorbia segetalis L. var. portlandica (L.) P. Cout.
[Locais e datas dos avistamentos: Sines; 8 - Março - 2017 (foto 8); Cabo Espichel; Março / Abril - 2014 (fotos restantes)].
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domingo, 14 de outubro de 2018

Malva-de-flores-pequenas (Malva parviflora)









Malva-de-flores-pequenas (Malva parviflora L.)
Erva anual, em geral com caule único, erecto, com 10 a 75 cm; folhas longamente pedunculadas, aproximadamente cordiformes, com 5 a 7 lóbulos pouco profundos; flores pequenas (5 a 10 mm de diâmetro) agrupadas em fascículos axilares, com epicálice formado, em geral, por 3 peças estreitas lineares, inteiramente livres entre si; cálice formado por sépalas claramente acrescentes na frutificação; e corola com pétalas que podem ser de cor azul ou lilás pálido ou esbranquiçadas; fruto (esquizocarpo) normalmente com 10 mericarpos com o dorso reticulado.
Tipo biológico: terófito:
Família: Malvaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica, Sul e Sudoeste da Ásia e Macaronésia.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal e arvense ocorre em campos cultivados ou incultos, baldios, bermas de estradas e caminhos, em solos mais ou menos nitrificados a altitudes até 900m.
Floração: de Março a Agosto.
(Local e data dos avistamentos: Almada; Abril/Maio - 2018)

quarta-feira, 10 de outubro de 2018

Pascoinhas (Coronilla scorpioides)










 
Pascoinhas ou Sene-escorpião [Coronilla scorpioides (L.) W.D.J.Koch *]
Erva anual, glabra, glauca, com 10 a 50 cm; caules cilíndricos, ramificados desde a base; folhas algo suculentas; as da base do caule, pecioladas e unifolioladas; as superiores, unifolioladas ou trifolioladas: inflorescências com 2 ou 3 flores com corola amarela; frutos pendentes, recurvados, divididos em vários segmentos (2 a 10) bem marcados.
O hábito é muito semelhante ao da sua congénere C. repanda. A maneira mais simples de distinguir as duas espécies será atentar na forma das folhas superiores, folhas que na C. repanda são formadas por 2 a 4 (ou 5) pares de folíolos.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica; Cáucaso e Macaronésia. 
Em Portugal, ocorre apenas na maior parte do território do Continente, estando ausente quer  do arquipélago da Madeira, quer do arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem e baldios, campos abandonados e incultos, orla de campos cultivados, clareiras de matos, bermas de estradas e caminhos, geralmente em solos calcários a altitudes até 1600m
Floração: de Março a Junho.
* Sinonímia: Ornithopus scorpioides L. (Basónimo)
[Locais e datas dos avistamentos: Arruda dos Pisões (Rio Maior); 26 - Abril - 2017 (fotos 3, 4, 6 e 7); Serra da Arrábida; 26 -  Abril - 2018 (fotos restantes)]

domingo, 7 de outubro de 2018

Andryala ragusina




 




Andryala ragusina L.
Erva perene, em geral multicaule, com 20 a 50 cm, densamente coberta de pêlos estrelados, por via de regra, brancos, por vezes, amarelados ou até mesmo castanho-ferruginosos.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: Região Mediterrânica Ocidental (Península Ibérica, Ilhas Baleares, Sul de França e Córsega).
Em Portugal a espécie aparenta ser muito rara. Com efeito, considerando o número de registos existentes no portal da SPBotânica (Flora.on) tudo indica que a sua presença no território de Portugal Continental (LU), está limitada ao vale do Douro Internacional, a jusante ou nas imediações da barragem da Bemposta.
Ecologia/habitat: terrenos de  pastagem em encostas pedregosas ou arenosas, quentes e áridas, em solos preferencialmente básicos.
Floração: de Maio a Julho.
(Local e data do avistamento: vale do Douro Internacional, freguesia de Bemposta, Trás-os-Montes; 3 - Junho - 2018)
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