sábado, 27 de fevereiro de 2016

Recapitulando: Erva-do-salepo (Orchis morio)

Erva-do-salepo (Orchis morio L. *)
*Sinonímia: Orchis champagneuxii Barnéoud
(Local e data: Batocas- Aldeia da Ponte (Sabugal); 1 - Maio - 2015)
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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Geranium pyrenaicum subsp. lusitanicum

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Geranium pyrenaicum Burm.f. subsp. lusitanicum (Samp.) S.Ortiz  *
Erva perene, rizomatosa, com caule erecto, ramificado, piloso (pêlos glandulíferos e não glandulíferos) que pode atingir até cerca de 110 cm; folhas palmatipartidas; flores onde predomina a cor púrpura (pétalas, estigma e anteras).
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Geraniaceae;
Distribuição: Planta endémica da Península Ibérica. A distribuição em Portugal está limitada às regiões da Beira Baixa, Beira Alta, Trás-os-Montes, Douro Litoral e Minho (todas a norte do rio Tejo) e Alto Alentejo (a única a sul do mesmo rio).
Ecologia/habitat: taludes; bermas de estradas e caminhos; pastagens; terrenos cultivados e incultos; e galerias ripícolas, a  altitudes entre 400 e 1850m.
Floração: de Maio a Julho.
[Locais e datas: Fajão (Pampilhosa da Serra) 26 - Maio - 2014 (fotos 1, 2, 4, 5 e 6) - Aldeia de Santo António (Sabugal); 27 - Maio - 2014 (fotos restantes)] 
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quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Antirrhinum onubense






Antirrhinum onubense (Fern.Casas) Fern.Casas *  
Erva perene, geralmente glabra, glandular-pubescente apenas ao nível da inflorescência, com caule, (25 a 120cm.), ascendente ou erecto, muito ramificado.
Tipos biológicoscaméfito; hemicriptófito;
FamíliaPlantaginaceae;
Distribuição: Endemismo ibérico, com distribuição limitada ao Sudoeste da Península Ibérica. Em Portugal, ocorre apenas na região do Algarve.
Ecologia/habitat: Fendas de rochas, terrenos pedregosos, muros, cascalheiras e bermas de estradas e caminhos, em substratos calcários. xistosos ou graníticos, a altitudes até 700m.
Floração: de Março a Julho.
*SinonímiaAntirrhinum meonanthum subsp. onubense Fern. Casas (Basónimo)
(Local e data: Rocha da Pena - Algarve; 21 - Maio - 2015)

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Pampilho-espinhoso (Pallenis spinosa subsp. spinosa)









Pampilho-espinhoso [Pallenis spinosa (L.) Cass. subsp. spinosa]
Erva anual ou vivaz, erecta, algo lenhosa na base, densamente pelosa (revestida com pêlos finos e compridos) geralmente ramificada na parte superior, com os ramos laterais superando, frequentemente, em altura, o ramo principal, apresentando folhas alternas, lanceoladas ou elípticas; flores amarelas, umas liguladas, femininas, dispostas em duas filas e outras tubulares, hermafroditas, formando o centro do disco, umas e outras agrupadas em capítulos solitários, terminais, protegidos por duas filas de brácteas involucrais, destacando-se nas exteriores a existência de espinhos apicais.
Tipos biológicos: terófito ou hemicriptófito;
Família: Asteraceae/Compositae
Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia (Canárias).
Em Portugal encontra-se em quase  todo território do Continente. Prováveis excepções: Minho e Douro Litoral. Inexistente nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Ecologia/habitat: clareiras de matos, terrenos incultos e baldios, bermas de estradas e caminhos, em locais secos, por vezes pedregosos, com boa exposição solar, a altitudes até 1500m. 
Floração: de Fevereiro a Agosto.
[Local e data: Serra de Candeeiros; 10 - Maio - 2013 (fotos 1, 6 e 7); Quinta da Raposeira - Costa da Caparica; 21 - Fevereiro - 2016 (fotos restantes)]

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Erva-divina (Armeria welwitschii)




Erva-divina ou Raiz-divina (Armeria welwitschii Boiss.)
Subarbusto que pode atingir até cerca de 50cm.
Tipo biológico: Caméfito:
Família: Plumbaginaceae;
Distribuição: Endemismo lusitano, com ocorrência limitada ao litoral de Portugal Continental, desde o Cabo Mondego até Cascais.
Ecologia/habitat: areais costeiros e  arribas litorais.
Floração: de Março a Julho.
(Local e data: Praia da Consolação- Peniche; 9 - Março - 2015)
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Narcissus triandrus subsp. pallidulus

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Narcissus triandrus L. subsp. pallidulus (Graells) Rivas Goday 
Ocorrem em Portugal duas subespécies de Narcissus triandus: a nominal, N. t. triandrus e a N. t. pallidulus, que presumo ser a que se encontra representada nas imagens supra.
Várias características permitem distinguir as duas subespécies, com destaque para (i) a cor das flores (amarelo vivo para a subespécie triandrus; amarelo pálido para a subespécie pallidulus) (ii) o número e forma das folhas (2 ou 3, com secção trapezoidal, na subespécie triandrus; em geral, 1 só, com secção semicircular, no caso da subespécie pallidulus). A Flora Iberica além das apontadas caraterísticas diferenciadoras menciona ainda o diverso comprimento das tépalas externas (mais compridas do que o tubo no caso da subespécie nominal e menos compridas do que o tubo no caso da subespécie pallidulus.)
Tipo biológico: Geófito;
FamíliaAmaryllidaceae;
Distribuição: A subespécie em questão (Narcissus triandrus subsp. pallidulus) é um endemismo ibérico que, em Portugal, se pode encontrar em boa parte do território do Continente (designadamente no Alto Alentejo, Ribatejo, Beira Baixa, Beira Alta, Beira Litoral e Trás-os-Montes).
Ecologia/habitat: prados, clareiras de matos, bosques com boas abertas e locais rochosos, a altitudes entre 150 e 1800m.
Floração: de Fevereiro a Maio.
(Locais e data: concelho de Almeida (fotos 1 e 4); concelho de Idanha-a-Nova (fotos 2 e 3); em 9 - Fevereiro - 2016)

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Cosentinia vellea






Cosentinia vellea (Aiton) Tod.*
Feto com rizoma curto, frondes com abundante lanugem (de início esbranquiçada, ferrugínea com o decorrer do tempo) cobrindo as duas faces da  lâmina (muito maior que o pecíolo) com pínulas inteiras ou, como é o caso dos exemplares apresentados, profundamente lobadas,  neste caso, com lóbulos arredondados.
Tipo biológico: Geófito;
FamíliaPteridaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica; Macaronésia (em parte);  Ásia (desde o Ocidente até aos Himalaias)
Em Portugal está presente no arquipélago da Madeira e em parte do território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura e Trás-os-Montes) 
Ecologia/habitat: Fendas e cavidades de rochas, em locais secos a altitudes até 1000m. 
Observação: Esta espécie tem a propriedade rara de suportar "a desidratação completa dos tecidos por períodos prolongados sem danos irreversíveis a nível celular" e a capacidade de, com a reidratação, retomar "toda a sua actividade metabólica" (fonte)
Fase reprodutora: ao longo de todo o ano.
*Sinonímia: Acrostichum velleum Aiton (Basónimo)
(Local e data: concelho de Freixo de Espada à Cinta; 8 - Fevereiro - 2016)
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Platycapnos spicata


Platycapnos spicata (L.) Bernh.*
Erva anual com caules erectos ou ascendentes muito folhosos que podem elevar-se até 45cm.; folhas bi-penatissectas; flores (com pétalas rosadas ou esbranquiçadas, apresentando a superior o ápice tingido de amarelo) agrupadas em cachos densos comportando até 60 flores.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaPapaveraceae
Distribuição: Sudoeste da Europa; Norte de África; e Canárias. Conquanto não pareça muito comum, em Portugal pode encontrar-se, ainda que de forma dispersa, em todo o território do Continente.
Ecologia/habitat: campos cultivados;  terrenos revolvidos em locais alterados, em geral, sobre solos ricos em bases, a altitudes até 1000m.
Floração: de Fevereiro a Agosto.
* Sinonímia: Fumaria spicata L. (Basónimo).
(Local e data: Barca de Alva; 8 - Fevereiro- 2016)

Açafrão-da-primavera (Crocus carpetanus)










Açafrão-da-primavera (Crocus carpetanus Boiss. & Reut.)
Erva perene, bulbosa (com bolbo solitário, ovóide ou esférico); com 2 a 4 folhas semi-cilíndricas; 1 a 2 flores campanuladas, com tépalas de cor lilás mais ou menos acentuado, com uma ou outra veia mais escura.
Apresenta evidentes semelhanças com as espécies congéneres que ocorrem em Portugal (C. clusii e C. serotinus) pelo que não se pode excluir inteiramente a hipótese de confusão entre as diversas espécies, embora também não se deva exagerar tal possibilidade, visto que a época de floração destas duas espécies não é, em geral, coincidente com a da floração do C. carpetanus (a daquelas decorre de Setembro a Dezembro, enquanto a do C. carpetanus  só tem início depois de Janeiro). Em todo o caso, para evitar dúvidas, o portal da SPBotânica (Flora.on) sugere que se atente na cor do estilete dos exemplares observados: C. carpetanus com estilete descolorido ou amarelo pálido; as restantes espécies com estilete "intensamente corado de amarelo ou laranja". 
Tipo biológico: geófito;
Família: Iridaceae;
Distribuição: Endemismo ibérico, ocorrendo principalmente no Centro, Oeste e Noroeste da Península Ibérica. Em Portugal distribui-se por boa parte do território do Continente (Alto e Baixo Alentejo, Beira Baixa, Beira Alta, Beira Litoral, Minho e Trás-os-Montes).
Ecologia/habitat: terrenos de matos e de pastagens de montanha, com frequência em solos pedregosos e por vezes em plataformas rochosas, a altitudes enttre 300 e 1900m.
Floração: de Fevereiro a Maio.
[Local e data: Figueira de Castelo Rodrigo (concelho); 8 - Fevereiro - 2016]
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