Cosentinia vellea (Aiton) Tod.*
Feto com rizoma curto, frondes com abundante lanugem (de início esbranquiçada, ferrugínea com o decorrer do tempo) cobrindo as duas faces da lâmina (muito maior que o pecíolo) com pínulas inteiras ou, como é o caso dos exemplares apresentados, profundamente lobadas, neste caso, com lóbulos arredondados.
Tipo biológico: Geófito;
Família: Pteridaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica; Macaronésia (em parte); Ásia (desde o Ocidente até aos Himalaias)
Em Portugal está presente no arquipélago da Madeira e em parte do território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura e Trás-os-Montes)
Ecologia/habitat: Fendas e cavidades de rochas, em locais secos a altitudes até 1000m.
Observação: Esta espécie tem a propriedade rara de suportar "a desidratação completa dos tecidos por períodos prolongados sem danos irreversíveis a nível celular" e a capacidade de, com a reidratação, retomar "toda a sua actividade metabólica" (fonte)
Fase reprodutora: ao longo de todo o ano.
*Sinonímia: Acrostichum velleum Aiton (Basónimo)
(Local e data: concelho de Freixo de Espada à Cinta; 8 - Fevereiro - 2016)
(Clicando nas imagens, amplia)
2 comentários:
Maravilhosa. Infelizmente, não existe na minha região. Terei de ir por aí para a ver em directo e ao vivo.
Eu também a não a conhecia, Carlos.
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