sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Galium concatenatum








Galium concatenatum Coss.
Erva perene (tipo biológico: hemicriptófito) da família Rubiaceae, ramificada na base, com caules (com 16 a 123 cm) erectos ou ascendentes.
Distribuição: Noroeste de África (Marrocos) e Sudoeste da Península Ibérica. Em Portugal encontra-se apenas no Algarve e mesmo nesta região o seu aparecimento, segundo se admite,  estará limitado ao Barrocal Algarvio.
Ecologia/habitat: Bosques e matagais com boas abertas, bermas de caminhos; em locais com boa exposição solar; em solos pedregosos de origem calcária, margosa ou gessosa, a altitudes até 600m.
Floração: de Maio a Junho.
(Local e data: Fonte Benémola - Querença - Algarve; 23 - Maio - 2015)

Adenda:
Por falar em Querença, aqui fica uma imagem da igreja da povoação. Sim, porque nas deambulações não se fotografam apenas plantas.

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Erva-piolheira (Delphinium staphisagria)



 Erva-piolheira * (Delphinium staphisagria L.)
Erva anual ou bienal ( com 30 a 100cm) com caules erectos, simples, com revestimento de pêlos patentes (= inseridos perpendicularmente à superfície do caule); folhas de palmatilobadas a palmatipartidas com 3 a 7 lóbulos: flores azuis, com esporão bastante mais curto (2 a 5mm) do que o apresentado pelas flores das suas congéneres.
Tipos biológicos: terófito ou hemicriptófito;
Família: Ranunculaceae;
Distribuição; Região Mediterrânica e Macaronésia.
Em Portugal, não é aparentemente muito comum, mas distribui-se por boa parte do território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Alta, Beira Baixa e Estremadura) 
Ecologia/habitat: terrenos incultos, clareiras de matos, a altitudes até 1200m.
Floração: de Maio a Julho.
Toxicidade:a planta tem toxicidade elevada. 
*Outros nomes comuns: Caparrás; Erva-piolha; Erva-piolho;

Lugar e data:
Rocha da Pena (Algarve); 21 - Maio - 2015

domingo, 10 de janeiro de 2016

Hypochaeris glabra










Hypochaeris glabra L. 
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Asteraceae/Compositae, com uma ou várias hastes florais (com 4 a 40cm), simples ou ramificadas na parte superior, apresentando, com alguma frequência, segmentos engrossados*; folhas todas basais, dispostas em roseta, glabras ou ligeiramente híspidas, inteiras ou levemente lobadas; flores liguladas, amarelas, agrupadas em capítulos terminais revestidos por brácteas involucrais glabras.
Distribuição: Grande parte da Europa; Norte de Áfríca; Sudoeste da Ásia e parte da Macaronésia. Introduzida  em vastas regiões do globo, como a Austrália e a América do Norte, tem hoje, no que respeita à distribuição, o estatuto de planta subcosmopolita.
A espécie é bastante comum em Portugal: como planta autóctone no território do Continente e na Madeira e, como espécie introduzida, no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: pastagens; baldios;, campos incultos; clareiras de matos; bermas de estradas e caminhos, geralmente em terrenos secos e arenosos.
Floração: de Fevereiro a Julho.
*A estes segmentos (bem visíveis na última foto) é dado, pelo menos, em algumas regiões da Beira Alta, o nome de "tornozelas". Têm um sabor agradavelmente adocicado e são comestíveis. Isto diz quem já as provou.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Almeirôa (Crepis vesicaria subsp. taraxacifolia)










Almeirôa ou Almeirosa [Crepis vesicaria L. subsp. taraxacifolia (Thuill.) Thell.*]
Erva anual ou perene (tipos biológicos; terófito ou hemicriptófito) da família Asteraceae /Compositae.
Distribuição: Grande parte da Europa (Centro, Sul e Oeste) e Região Mediterrânica. Introduzida e naturalizada noutras regiões do globo: Austrália e Nova Zelândia: América do Norte (Estados Unidos e Canadá); América do Sul (Chile e Argentina) (fonte)
Em Portugal está presente, como planta autóctone, em todo o território do Continente e no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: campos cultivados e incultos; baldios; bermas de estradas e caminhos; com frequência em locais degradados.
Floração: de Janeiro a Julho.
SinonímiaCrepis vesicaria L. subsp. haenseleri (Boiss. ex DC.) P. D. Sell.

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Iberis procumbens subsp. procumbens

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Iberis procumbens Lange subsp. procumbens

Planta perene (com 15 a 50 cm),  erecta ou procumbente, por vezes, com aspecto almofadado, com caules algo lenhosos terminando em (1 ou mais) ramos estéreis reduzidos a rosetas foliares, enquanto que os ramos floríferos se dispõem lateralmente; folhas muito carnudas, com margens ciliadas particularmente quando jovens; flores com pétalas brancas ou rosadas agrupadas em inflorescências em corimbo.
Tipo biológico: Caméfito;
Família: Brassicaceae;
Distribuição: endemismo ibérico, com ocorrência limitada à costa atlântica da Península Ibérica.
Em Portugal encontra-se ao longo da costa, desde o Algarve até à Beira Litoral.
Ecologia/habitat: arribas, dunas costeiras e praias com areias siliciosas ou calcárias algo descarbonatadas, a altitudes até 50m.
Floração: de Março a Julho
[Locais e datas:  Carrapateira - Costa Vicentina - Algarve; 22 - Maio - 2015 (fotos 1 a 6); Praia das Carretas a sul da Lagoa de Santo André - Baixo Alentejo; 20 -  Maio - 2015 (fotos 7 a 11)]  

terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Armeria pinifolia, digo, Armeria rouyana








 Armeria pinifolia (Brot.) Hoffmanns. & Link * Armeria rouyana Daveau
Planta perene, com cepa pouco ramificada, ramos curtos e folhas filiformes; flores com corola que vai do branco ao rosa.
Tipo biológico: caméfito
Família: Plumbaginaceae;
Distribuição: Endemismo lusitano limitado ao Sudoeste de Portugal, distribuindo-se desde o Ribatejo até ao Noroeste do Algarve  (região de Aljezur) 
Ecologia/habitat: clareiras de matos e pinhais próximos do litoral, sobre solos arenosos, a altitudes até 100m.
Floração: de Abril a Julho. 

Nota: Ao contrário do que eu supunha, as plantas observadas nas fotos supra não correspondem à espécie por mim indicada (Armeria pinifolia). São, de acordo com a observação de Paulo Alves (v. comentário infra), observação que muito agradeço, exemplares de Armeria rouyana.
Esta espécie é também um endemismo lusitano que ocorre nas "areias da região costeira a sul do Tejo, com as maiores populações na envolvente do estuário do Sado, e aparecendo mais pontualmente para sul." (fonte)
 (Local e data: Praia das Carretas a sul da Lagoa de Santo André; 20 - Maio - 2015)