sábado, 30 de maio de 2015

Eryngium corniculatum










Eryngium corniculatum Lam.
Erva anual ou bienal (tipo biológico: hemicriptófito) com 10 a 60 cm, mais ou menos erecta, algo espinhosa, principalmente nas inflorescências.
Como características marcantes referem os autores os compridos pecíolos das folhas basais e os capítulos florais atravessados por uma (ou mais) brácteas pungentes, i.e. picantes, com 1 a 6 cm.
Família: Asteraceae.
Distribuição: Península Ibérica (metade ocidental), Sardenha e Marrocos. Em Portugal distribui-se pelo Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Ribatejo, Beira Litoral, Douro Litoral, Beira Alta e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: Terrenos alagados ou temporariamente encharcados, geralmente em solos siliciosos, a altitudes até 1400m. 
Floração: de Maio a Setembro.
(Local e data: Nave do Barão - Salir - Algarve; 21 - Maio - 2015) 
(Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica)
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sexta-feira, 29 de maio de 2015

Loeflingia baetica




Loeflingia baetica Lag.  
Erva anual (tipo biológico: terófito) de pequeno porte (6 a 15 cm) com caules ramificados, ascendentes ou procumbentes. 
Para a distinguir da sua congénere Loeflingia hispanica, atente-se na disposição dos ramos (nesta, sempre ascendentes); no números de estames (5, na L. baetica; na L. hispanica, em geral, 3) e no tamanho das pétalas (mais compridas do que a cápsula madura, no caso da L. baetica e mais curtas no caso da L. hispanica)
Família: Caryophyllaceae;
Distribuição: Sul da Península Ibérica e Marrocos. Em Portugal marca presença no Algarve, no Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Baixa e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: Solos arenosos até 300 m de altitude.
Floração: de Abril a Junho,
(Fontes consultadas: Flora.on ;  Flora Iberica)
(Local e data: Comporta - Alcácer do Sal; 20 - Maio - 2015)
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quinta-feira, 28 de maio de 2015

Scabiosa galianoi






Scabiosa galianoi Devesa 
Erva anual (tipo biológico: terófito) da família Dipsacaceae, com caule erecto, geralmente ramificado, pelo menos na metade ou no terço superiores, com ramos erecto-patentes ou patentes.
Pese embora a inegável semelhança com a congénere Scabiosa atropurpurea, algumas características de que só a Scabiosa galianoi é portadora permitem distinguir uma da outra, com relativa facilidade. Antes da frutificação, deve atentar-se na forma das folhas caulinares médias (lirado-penatissectas com 2 a 3 segmentos laterais e um terminal muito mais comprido do que os laterais). Após a frutificação, o indicador mais seguro de que estamos perante um exemplar de Scabiosa galianoi: é a existência de frutos na base do capítulo frutífero que, ou não têm aristas ou, tendo-as, são desiguais e muito mais curtas do que as dos restantes.
Distribuição: Endemismo ibérico, praticamente limitado à metade sul da Península Ibérica. Em Portugal surge apenas no Algarve e no Baixo Alentejo.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem; baldios, taludes, bermas de estradas e caminhos, geralmente sobre solos compostos por calcário, marga, argila, xisto e gesso, a altitudes até aos 1100m. 
Floração; de Abril a Julho.
(Local e data: Ribeira do Vascão; 27 - Maio - 2015)

Lugar onde:

segunda-feira, 18 de maio de 2015

Euphorbia transtagana









Euphorbia transtagana Boiss.
Planta perene (tipo biológico: Hemicriptófito ou Caméfito) glabra, mais ou menos glauca, frequentemente  multicaule, com caules (5 a 30cm)  ascendentes, apresentando normalmente, 3 a 5 ramos laterais férteis.
Distribuição: É um endemismo português, que ocorre apenas na metade sul do território do Continente.
Ecologia/habitat: no interior de matagais ou de matas de pinheiros, uns e outros com boas abertas, sobre solos com predominância de areia e cascalho, derivados de arenitos e margas, em locais com alguma humidade e simultaneamente quentes, a altitudes até aos 400m.
Floração: de Março a Julho.
(Local e datas: Serra da Arrábida: Abril / Maio -2015)

quinta-feira, 14 de maio de 2015

Alfacinha-do-rio (Samolus valerandi)

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Alfacinha-do-rio, ou Alface-dos-rios (Samolus valerandi L.)  
Erva perene (tipo biológico: hemicriptófito), glabra, com caule erecto, simples ou ramificado, que pode elevar-se até cerca de 50cm; folhas basais e caulinares, umas e outras inteiras, quase sésseis ou curtamente pecioladas, aquelas dispostas em roseta, estas alternas; flores pequenas com corola de lóbulos brancos, cujo diâmetro não ultrapassa em regra 3 mm, agrupadas em inflorescência terminal, simples ou ramificada.
Família: Primulaceae;
Distribuição: planta subcosmopolita presente como espécie autóctone, na Ásia; Região Mediterrânica; Europa Central e Ocidental; e Macaronésia. Presente também na América, como espécie introduzida.
Em Portugal encontra-se como espécie autóctone, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira, quer na maior parte do território do Continente, Aparentemente, tendo em conta a informação da Flora Iberica e os registos existentes no Flora.on, a espécie, relativamente ao território do Continente, só não marca presença na Beira Alta.
Ecologia/habitat: Terrenos húmidos ou sujeitos a encharcamento permanente ou temporário, margens de cursos de água ou de superfícies de água parada, a altitudes até 1100m. Suporta águas salobras.
Floração: de Abril a Outubro.
(Fontes consultadas: Flora.on; Flora Iberica)
[Locais e datas: Arriba Fóssil - Fonte da Telha (costa da Caparica); 8 - Maio - 2014 (fotos 2 e 3); Almada; 14 - Maio - 2015 (fotos restantes)]

terça-feira, 12 de maio de 2015

Ervilheira-brava (Pisum sativum subsp. elatius)








Ervilheira-brava [Pisum sativum L. subsp. elatius (M.Bieb.) Asch. & Graebn.]
Erva anual (tipo biológico: terófito) glabra, trepadora, com caules que podem atingir até cerca de 200cm.; folhas alternas, pecioladas, com 1 a 3 pares de folíolos, terminadas em gavinhas ramificadas e com estipulas livres bem desenvolvidas (maiores que os folíolos), sem mancha basal; flores solitárias ou agrupadas 2 a 2, longamente pedunculadas. em que se destaca a corola formada por estandarte (bilobado, branco, azulado, rosado ou lilás) quilha com as mesmas cores e duas asas de cor púrpura.
Família: Fabaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica. Em Portugal está presente como planta autóctone no território do Continente, designadamente,  no Alentejo, Estremadura, Beira Alta e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: na orla e sob coberto de bosques e matagais, sebes; bermas de caminhos; e à beira de terrenos cultivados, a altitudes até aos 1400m.
Floração: de Abril a Julho.
Obs. As vagens desta planta, tal como as da subespécie nominal (P.s.sativum) são comestíveis e, pelos vistos, em Trás-os-Montes existe mesmo o hábito de as colher, sendo consumidas "como as ervilhas-de-quebrar".
(Local e data: freguesia de Santo Estêvão (Sabugal); 30 - Abril - 2015)

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Abrótea (Asphodelus serotinus)









 
Designação científica: Asphodelus serotinus Wolley-Dod 
Nomes comuns: Abrótea, Abrótea-da-primavera, Abrótega, Gamões, Gamoneira, além de outros.
FamíliaXanthorrhoeaceae;
Tipo biológico: Geófito;
Distribuição: Endemismo ibérico, com ocorrência mais frequente no Centro e Ocidente da Península Ibérica. Raro no Norte. 
 Em Portugal encontra-se em grande parte do território do Continente (Algarve; Alto e Baixo Alentejo; Estremadura, Ribatejo;  Beira Baixa, Beira Alta, Beira Litoral e Trás-os-Montes). 
Ecologia/habitat:  clareiras de bosques, charnecas e matagais; terrenos de pastagem e taludes, sobre solos de diversa composição (ardósia, xistos, granitos, arenitos e mesmo calcários) a altitudes até aos 1240m. 
Floração: de Março a Junho.

Obs.: Erva perene, rizomatosa, com 80 a 180cm de altura, aos olhos do leigo, é muito semelhante às demais espécies do género Asphodelus que ocorrem em Portugal, se exceptuarmos a espécie baptizada de Asphodelus fistulosus que tem umas "vestes" muito diferentes das restantes. Para distinguir o A. serotinus recomenda o portal Flora.on que se preste atenção aos frutos "muito brilhantes e algo pegajosos" e "em forma de pêra invertida, isto é, estreitando para a base".

(Local e data: Brejos de Azeitão: 10 Maio - 2015)

(Fontes consultadas: Jardim Botânico UTAD; Flora.on; Flora Iberica.)