quarta-feira, 29 de abril de 2020

Ervilhaca-comum (Vicia sativa subsp. sativa)








Ervilhaca-comum* (Vicia sativa subsp. sativa)
Erva anual, trepadora, com caules ascendentes ou procumbentes que podem atingir até 80cm; folhas pecioladas ou subsésseis, com 4 a 7 pares de folíolos (oblongos, oblanceolados ou elípticos, raramente lineares, obtusos ou emarginados, caudados) terminadas em gavinha ramificada; inflorescências reduzidas a 1 ou 2 flores; estas com cálice com lóbulos triangulares, frequentemente mais compridos que o tubo; pétalas (estandarte, alas e quilha) de cor que vai do violeta ao púrpura,  mais escura nas alas; frutos claramente comprimidos entre as (4 a 9) sementes.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: planta originária da Região Mediterrânica, mas introduzida em numerosas regiões do globo, sendo considerada actualmente como planta subcosmopolita.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, em todo o território do Continente e como espécie introduzida no arquipélago dos Açores. Inexistente no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: terrenos relvados e campos cultivados em solos nitrificados, a altitudes até 1050 m.
Floração: de Março a Junho.
Nota: cultivada como planta forrageira.
* Outro nomes comuns: Ervilhaca-mansa; Ervilhaca-ordinária; Ervilhaca.
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sexta-feira, 24 de abril de 2020

Anthemis alpestris






Anthemis alpestris (Hoffmanns. & Link) R.Fern. *
Planta perene (tipo biológico: caméfito) da família Asteraceae (Compositae).
Distribuição: planta endémica da Península Ibérica.
Atendendo aos avistamentos registados no Portal da SPBotânica (Flora.on) a ocorrência desta espécie em Portugal parece limitada a Trás-os-Montes e Beira Alta.
Ecologia/habitat: prados, afloramentos rochosos, bermas de estradas e caminhos, a altitutes desde 750 a 1300m.
Floração: de Maio a Julho.
*Sinonímia: Anthemis chrysocephala Boiss. & Reut.; Anthemis cretica subsp. chrysocephala (Boiss.) O. Bolòs & Vigo;  Anthemis montana subsp. chrysocephala (Boiss.) Maire; Anthemis montana var. chrysocephala Boiss.; Anthemis montana var. discoidea Willk.; Chamaemelum alpestre Hoffmanns. & Link (fonte)
[Local e data do avistamento: Serra da Nogueira (Trás-os-Montes); 5 - Junho - 2018]
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domingo, 19 de abril de 2020

Verónica-da-Pérsia (Veronica persica)






Verónica-da-Pérsia (Veronica persica Poir.)
Erva anual, com caules decumbentes ou ascendentes, em geral ramificados a partir a base, que podem atingir desde 10 a 70cm.
Tipo biológico: terófito;
Família: Plantaginaceae;
Distribuição: provavelmente originária da região do Cáucaso e do Sudoeste da Ásia, a Veronica persica é considerada actualmente como planta subcosmopolita, estando presente na maioria das regiões do globo.
Em Portugal encontra-se presente quer no território do Continente, quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira
Ecologia/habitat: terrenos cultivados, jardins, bermas de estradas e caminhos e outros locais ruderalizados com alguma humidade e nitrificados  a altitudes até 1300 m.
Floração: em Portugal prolonga-se ao longo de quase todo o ano, mas com maior intensidade de Janeiro a Julho.
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quarta-feira, 8 de abril de 2020

Hyoseris scabra






Hyoseris scabra L.
Erva anual de reduzidas dimensões (5 a 10cm); folhas com lóbulos dentados e apiculados, todas dispostas em roseta basal; flores com lígulas amarelas agrupadas em pequeno número (5 a 12) em capítulos estreitos.
Tipo biológico: terófito;
Família: Asteraceae;
Distribuição: Região Mediterrânica;
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente, circunscrita à Estremadura e Algarve.
Ecologia/habitat: terrenos de pastagem secos, em solos calcários.
Floração: de Fevereiro a Maio.
[Local e data da observação: Serra do Risco (Arrábida); 6 - Fevereiro - 2019]
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segunda-feira, 6 de abril de 2020

Plantas ornamentais: Lanterna-chinesa (Abutilon megapotamicum)




Lanterna-chinesa * [Abutilon megapotamicum (A.Spreng.) St.Hil. & Naudin.]
Pequeno arbusto, escandente, com caule muito ramificado que, com suporte, pode atingir até 3m; folhas cordiformes, ligeiramente trilobadas, com margens dentadas; flores tubulares, pendentes, com cálice avermelhado, corola amarela e estames (numerosos) dispostos em forma de cacho.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Malvaceae;
Distribuição: planta originária do Brasil, largamente utilizada actualmente como planta ornamental em regiões tropicais e subtropicais e mesmo em regiões temperadas de clima mediterrânico.
Floração: ao longo de quase todo o ano, mas com maior intensidade durante a Primavera e o Verão.
* Outros nomes comuns: Sininho, Chapéu-de-cardeal, Lanterna-do-Japão, Malva-indiana.

sábado, 4 de abril de 2020

Violeta-brava (Viola riviniana)




Violeta-brava  (Viola riviniana Rchb.)
Erva perene, caulescente, com roseta de folhas basais de cujas axilas partem as hastes florais que podem atingir até 25/30cm; folhas com limbo frequentemente suborbicular, cordiforme na base; flores inodoras com cálice formado por 5 sépalas agudas com apêndices aplicados à cápsula, muito acrescentes na frutificação; corola com igual número de pétalas, de cor violácea, comparativamente largas, parcialmente sobrepostas lateralmente; esporão geralmente branco, por vezes, de cor violácea mais ou menos acentuada. 
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família:Violaceae
Distribuição: Europa, Norte de África, e Macaronésia (Madeira e Canárias). 
Em Portugal, além de presente no arquipélago da Madeira, distribui-se também por todo o território do Continente, ainda que forma não uniforme, visto que é bastante mais comum nas regiões do Norte e Centro do que nas regiões do Sul.
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques húmidos, pastagens, margens de cursos de água, em locais com algum grau de humidade, a altitudes até 2300m.
Floração: de Janeiro a Julho