terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Plantas ornamentais: Sécia (Callistephus chinensis)

 Sécia (Callistephus chinensis (L.) Nees)
Planta anual, nativa da China, que pode atingir até 80 cm de altura, é também designada, vulgarmente, por Malmequer-de-sécia e Áster-da-China.
É a única espécie do género Callistephus, da família Asteraceae.
É largamente cultivada como planta ornamental, um pouco por todo o mundo. Em Portugal, é muito vulgar em jardins públicos e particulares. Nos meios rurais é, inclusive, cultivada em pequenas hortas como planta de corte, sendo as suas flores aproveitadas, normalmente, para enfeitar residências e edifícios de uso comunitário (igrejas, por exemplo).
(Clicando na imagem, amplia)

domingo, 23 de janeiro de 2011

Cila-de-uma-folha (Scilla monophyllos)

Cila-de-uma-folha (Scilla monophyllos Link*; sin: Scilla pumila Brot.)
A Cila-de-uma-folha, também conhecida pelas designações vulgares de Cebola-albarrã e Jacinto-dos-campos é uma planta bolbosa da família Hyacinthaceae, endémica da Península Ibérica, que se caracteriza, principalmente, pela apresentação de uma só folha (como o indicam as designações científica e vulgar). Surge sobretudo em charnecas e pinhais, em clareiras de matagais e em lugares arenosos.
[* Reproduz-se aqui a designação científica tradicional. Há, no entanto, quem tenha proposto a divisão do género Scilla em dezassete géneros, integrando a Scilla monophyllos no género Tractema, com a designação de Tractema monophyllos (Link) Speta (fonte)].
(Local e data: Parque da Paz - Almada; 23 - janeiro - 2011)
(Clicando na imagem, amplia)

sábado, 22 de janeiro de 2011

Doryanthes palmeri



Doryanthes palmeri Hill

Conhecida em Portugal pela designação genérica de Doriantes, esta planta do género Doryanthes (descrito pela primeira vez pelo Abade Correia da Serra, estadista, filósofo e botânico português e género único da família Doryanthaceae) é nativa da costa leste da Austrália, tendo sido introduzida noutros países como planta ornamental.
(Planta em floração, tendo as imagens sido obtidas no Jardim Botânico de Lisboa, em 15 de Março de 2010)
(Clicando nas imagens, amplia)

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Plectranthus ornatus


Plectranthus ornatus Codd
Planta da família Lamiaceae, é considerada originária do leste de África (da Etiópia à Tanzânia) mas encontra-se semi-naturalizada noutras regiões, onde é cultivada como planta ornamental, sendo também usada em fitoterapia. No Brasil, a planta é conhecida pelas designações comuns de Boldinho, Boldo-rasteiro, Boldo-miúdo e Boldo-chinês (fonte).
(Local e data: Jardim Botânico de Lisboa; 17 - janeiro - 2011)
(Clicando sobre as imagens, amplia)

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Feto-espada (Nephrolepis exaltata)

Feto-espada [Nephrolepis exaltata (L.) Schott]
Classificado, consoante os vários  autores, como integrante das famílias LomariopsidaceaeDavalliaceae,  OleandraceaeNephrolepidaceae, o Feto-espada é originário das regiões tropicais, onde se desenvolve em florestas húmidas e em terrenos pantanosos. É, no entanto, cultivado em muitas outras regiões, incluindo as regiões temperadas, como planta ornamental, usada sobretudo como planta de interiores, mas também em jardinaria.
(Local e data: Jardim Botânico de Lisboa; 17 - janeiro - 2011)
(Clicando na imagem, amplia)

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Fátsia-do-Japão (Fatsia japonica)

Fátsia-do-Japão [Fatsia japonica (Thunb.) Decne. & Planch.]

A Fátsia-do-Japão, também designada vulgarmente por Arália-do-Japão, é uma planta arbustiva da família Araliaceae, originária do sul do Japão e do sul da Coreia, mas amplamente divulgada como planta ornamental, sendo usada, quer como planta de jardim, quer como planta de interiores.
(Local e data: Jardim Botânico de Lisboa; 17 - janeiro - 2011)
(Clicando na imagem, amplia)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Celidónia-menor (Ranunculus ficaria)

Celidónia-menor (Ranunculus ficaria L.)
Celidónia-menor (também designada vulgarmente por Ficária, Erva-das-hemorróidas e Erva-hemorroidal) é uma erva vivaz da família Ranunculaceae. Distribui-se por toda a Europa e pela Ásia Ocidental, segundo alguns autores, enquanto outros apontam como área de distribuição toda a região à volta do Mediterrâneo. Seja como for, em Portugal ocorre por quase todo o país, surgindo nas margens de cursos de água e em terrenos relvados húmidos. Na América do Norte, onde foi introduzida é considerada como planta invasora.
São-lhe atribuídas propriedades medicinais, sendo considerada como anti-escorbútica e anti-hemorroidal.
Floresce de Fevereiro a Maio.
(Clicando na imagem, amplia)

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Tuberária-mosqueada (Tuberaria guttata)

(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

A Tuberária-mosqueada [Tuberaria guttata (L.) Fourr.] é uma planta anual, da família Cistaceae, que raramente atinge os 30 cm de altura, sendo mais fácil encontrar exemplares com bem menor dimensão.
Distribui-se por toda a Europa mediterrânica, incluindo Portugal, onde é bastante vulgar e ainda pela Irlanda, Grã-Bretanha, Holanda, Alemanha e Bulgária, segundo esta fonte, onde o leitor poderá encontrar uma lista de sinónimos, mais extensa, quase diria, do que a própria planta. Há, no entanto, quem defenda que a sua distribuição é mais alargada, estendendo-se também ao noroeste de África e às Canárias. Em qualquer caso, parece certo que a planta prefere terrenos arenosos e descobertos, onde não haja grande competição pela luz solar.
As pétalas (de efémera duração) apresentam manchas na base, muito variáveis na forma, como se pode concluir pelos exemplares reproduzidos, todos fotografados no mesmo local.
Imagens: Foto 1: planta antes da floração;  foto 2: depois da floração; fotos 3, 4 e 5: flores;
(Local: plataforma superior da Arriba Fóssil - Costa da Caparica; Datas: foto 1: 15- dezembro - 2010; restantes fotos: 07 - março - 2010)
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Erva-besteira (Helleborus foetidus)

(antes da floração)

(inflorescência)

Erva-besteira [Helleborus foetidus L.; sin: Deflexifolius Helleborus Jord. & Fourr.; Helleborus beugesiacus Jord. & Fourr.; Helleboraster foetidus (L.) Moench] também conhecida entre nós por Besteira,  Erva-dos-besteirosHeléboro-fétido é uma planta herbácea perene que pode atingir cerca 80 cm de altura. Pertence à família Ranunculaceae e é nativa da Europa ocidental e norte de Marrocos. Prefere terrenos calcários e ocorre sobretudo em zonas montanhosas.
Embora sendo considerada tóxica, é também cultivada como planta ornamental.
(Clicando nas imagens, amplia)

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Oenothera speciosa




Oenothera speciosa Nutt.
Planta da família Onagraceae, a Oenothera speciosa é nativa da América do Norte (Estados Unidos e México) tendo, no entanto, sido introduzida como planta ornamental em muitos outros países,  onde se encontra já naturalizada, como é o caso de Portugal.
Prefere terrenos leves, bem drenados e bem expostos ao sol.
É-lhe atribuído potencial invasor (Fonte) o que coincide com a minha própria observação: no local onde a fotografei (Parque da Paz - Almada) a planta tem vindo a expandir-se vigorosamente no sítio inicial, mas tem vindo a ocupar, com rapidez, outros locais, desenvolvendo-se, sobretudo, em fendas de muros de suporte de terras a ladear os caminhos.
No Brasil, onde, porventura, terá sido introduzida há mais tempo, é designada vulgarmente por Gotas-brancas-de-sol, Flor-do-dia e Prímula-branca-da-tarde (Fonte). Em contrapartida, não encontrei designação em vernáculo que seja usada em Portugal.
(Clicando nas imagens, amplia)

domingo, 9 de janeiro de 2011

Junça-das-areias ?



Cyperus capitatus Vandelli
Planta da família Cyperaceae distribui-se por toda a região mediterrânica, tendo o seu habitat nas areias das praias e  nos sistemas dunares adjacentes. Em Portugal, pode encontrar-se ao longo de toda a costa.
Já ouvi designar esta planta por de "Junça-das-areias". Todavia, não encontrei qualquer escrito a confirmar tal designação vulgar. Daí o ponto de interrogação no título do "post".
(Local e datas: Praia da Costa da Caparica; 23- 04-2010 e 27-06-2010);
(Clicando nas imagens, amplia) 

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Ononis diffusa

Ononis diffusa Ten.

Este "post" mais não é que uma forma de confirmar ao Paulo Araújo que a Ononis diffusa  também se encontra em zonas do litoral a sul do Tejo. Isto, claro está, se não tiver havido engano da minha parte na identificação da espécie.
 Dispenso-me de mais informação sobre a planta, porque o melhor mesmo é o leitor dar uma espreitadela ao "post" da autoria do Paulo Araújo, publicado no "Dias com árvores", um blogue de referência, onde o saber se alia à qualidade da escrita.  
(A planta foi encontrada num terreno arenoso, na plataforma superior da Arriba Fóssil, na Costa da Caparica, em 17 de Maio de 2010.)

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Milho é Rei ?

(1. A planta)

(2. Espiga madura)

(3. Espiga desfolhada - "maçaroca")

À pergunta formulada em título (sugerida pela expressão "milho-rei") há que responder afirmativamente, pois o Milho (Zea mays L.), planta da família Poaceae, originária da América (os autores tendem a considerar como local de origem e de dispersão o vale de Tehuacán, Estado de Puebla, no México actual) é, presentemente, o cereal com maior produção em todo o mundo.
Foi introduzido na Europa, através da Espanha, ainda no século XVI, após o descobrimento da América, mas só assumiu grande importância como planta alimentar a nível mundial, ao longo do século XIX.
Como se pode ver pela imagem supra (foto 1) a planta apresenta inflorescências masculinas e femininas separadas: no topo surge a inflorescência masculina (designada vulgarmente por "bandeira" ou "pendão") enquanto uma ou mais inflorescências femininas aparecem a meio da planta sob a forma de espigas que, depois de maduras, apresentam a forma supra (foto 2.) e, uma vez desfolhadas, o aspecto da foto 3.
O Milho é actualmente cultivado para a produção de forragem para alimentação animal, mas sobretudo  para aproveitamento dos seus grãos utilizados na alimentação animal (em espécie, ou sob a forma de rações), e na alimentação humana, após a sua transformação em farinha que é usada em culinária na confecção de variados pratos (p.e. papas de milho) e no fabrico do pão que, entre nós, é designado por broa. A espigas e os grãos de milho, antes de atingirem a maturação, também são objecto de consumo humano: aquelas, designadamente, sob a forma de "pickles" e os grãos, geralmente, como acompanhamento de outros alimentos, embora não só. De facto, as "maçaroças" assadas na brasa são um belíssimo acepipe. Quem nunca comeu, não sabe o que perdeu. Isto digo eu, por experiência pessoal.
O Milho está actualmente no centro de uma acesa controvérsia a propósito do cultivo e utilização de alimentos trangénicos, pois é, porventura, a espécie mais sujeita a transformações genéticas, controvérsia que está para "lavar e durar" sobre os benefícios (que serão alguns) e os danos (porventura maiores e mais graves) atribuíveis aos organismos geneticamente modificados.
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Plantas ornamentais: Magnólia-de-flores-grandes (Magnolia grandiflora)

Magnólia-de-flores-grandes (Magnolia grandiflora L.)
Também designada vulgarmente por Magnólia-branca e Magnólia-sempre-verde é uma planta da família Magnoliaceae, nativa do sudeste dos Estados Unidos, mas amplamente divulgada e cultivada como planta ornamental, existindo actualmente mais de uma centena de cultivares. Mesmo em Portugal é frequente em parques e jardins públicos e particulares, em todas as regiões do país.
(Local e data: Sabugal; 22 - Junho - 2010)
(Clicando nas imagens, amplia)

domingo, 2 de janeiro de 2011

Kennedia rubicunda com votos de Bom Ano

Kennedia rubicunda ((Schneev.)Vent.

Veio de bem longe esta planta da família Fabaceae, para desejar a todos os visitantes um Bom Ano de 2011.
Endémica da Austrália (estados de Vitória, Nova Gales do Sul e Queensland) é presentemente cultivada noutras paragens, para fins ornamentais. 
(Fotografias obtidas no Jardim Botânico de Lisboa)
(Clicando nas imagens, amplia)