sexta-feira, 26 de maio de 2023

Malvão (Lavatera cretica)











Malvão * (Lavatera cretica L.)
Planta anual ou bienal, com alguma pilosidade em partes jovens, bem como em pecíolos, pedúnculos e epicálice, formada por pêlos estrelado-pubecentes ou hispídulos. Possui caule simples, ou, mais comummente, ramificado, erecto ou ascendente, podendo alcançar até 2 m de altura; folhas pecioladas, com limbo cordiforme-orbicular que, nas inferiores, pode atingir até 20 cm de diâmetro, com 5 a 7 lóbulos pouco profundos, arredondados e crenado-dentados. Flores agrupadas (2 a 8) em fascículos axilares, com pedúnculos desiguais, mais curtos que o pecíolo da folha axilante;  epicálice com 3 peças quase livres entre si, mais curtas que o cálice; este formado por cinco sépalas triangular-ovadas terminando em ponta curta, algo acrescentes e convergentes na frutificação; pétalas (5) 2 a 3 vezes mais compridas que as sépalas, profundamente emarginadas, de cor rosa ou violácea; fruto múltiplo (esquizocárpico) com 7 a 9 mericarpos convexos, lisos ou ligeiramente rugosos no dorso, em geral, amarelados.
Tipo biológico: fanerófito ou hemicriptófito;
Família: Malvaceae;
Distribuição: Sul e Oeste da Europa; Norte de África; Sudoeste da Ásia. Introduzida e naturalizada na África do Sul e América do Norte. 
Em Portugal ocorre como planta autóctone em todas as regiões do Continente, embora de forma irregular e descontínua, sendo rara na Beira Alta e em Trás-os-Montes. Como espécie introduzida está também presente nos arquipélagos da Madeira e dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal, frequente em bermas de estradas e caminhos, taludes, campos cultivados e incultos, baldios, e mesmo junto de depósitos de entulhos, a altitudes até 800m.
Floração: de Março a Julho.
* Outros nomes comuns: Malva; Malva-alta; Malva-bastarda.

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