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Salva-esclareia (Salvia sclarea L.)
Erva perene com caules ramificados, erectos, hirsutos, com 30 a 150cm; folhas pecioladas com limbo ovado, ou ovado-oblongo, com superfície algo rugosa, com indumento denso e com margens dentadas ou crenadas; flores com corola bilabiada de cor lilás, azul-pálido ou violeta (protegidas por grandes brácteas coloridas) agrupadas (3 a 6) em verticilos dispostos ao longo dos braços da inflorescência, por norma, ramificada.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Lamiaceae/Labiatae;
Distribuição: nativa da Região Mediterrânica e da Ásia Central, introduzida e cultivada noutras regiões para fins ornamentais e para extracção de um óleo essencial (sclareol) que é utilizado em perfumaria e no fabrico de medicamentos.
Em Portugal ocorre apenas em Trás-os-Montes, não havendo, no entanto, a certeza sobre se se trata de uma espécie autóctone, dúvida que, todavia, não é partilhada pela Flora Iberica.
Ecologia/habitat: taludes, bermas de estradas e caminhos, campos em pousio; pastagens nitrófilas, a altitudes desde 100 a 1100m.
Floração: de Junho a Julho.
[Local e datas: Vinhais (Trás- os-Montes); 26- Junho - 2015 (fotos 1, 4 e 6); 18 - Junho - 2017 (fotos restantes)]
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