segunda-feira, 6 de novembro de 2017

#Exóticas nos Açores (II): Conteira (Hedychium gardnerianum)





Conteira * (Hedychium gardnerianum Sheppard ex Ker Gawl.
Planta perene, rizomatosa (com rizoma horizontal, ramificado, robusto e suculento, donde brotam ramos simples, erectos, podendo atingir até 3 m, folhosos, com folhas oblongas a lanceoladas, sésseis, acuminadas, inteiras, podendo atingir 50cm de comprimento). Flores amarelas, hermafroditas, perfumadas, tubulares, com longos estiletes vermelhos, agrupadas em inflorescências terminais, espiciformes, com 20 a 30 cm. Os frutos são constituídos por cápsulas globosas com numerosas sementes avermelhadas, brilhantes.
Tipo biológico: geófito;
Família: Zingiberaceae;
Distribuição: originária da região dos Himalaias, mas introduzida, como planta ornamental em muitas regiões tropicais, subtropicais e mesmo temperadas, encontrou frequentemente condições para se naturalizar e, por vezes, até para se tornar numa invasora muito agressiva, como é caso dos Açores, sendo considerada a "principal espécie invasora no arquipélago (...) ausente apenas das zonas costeiras e das altitudes mais elevadas, formando extensos e impenetráveis maciços que inviabilizam qualquer outra vegetação." (Fonte).
No que a Portugal respeita, a planta ocorre, enquanto subespontânea, quer em todas as ilhas dos Açores, quer na ilha da Madeira. No território do Continente, encontra-se também, mas como planta cultivada.
Floração: de Julho a Outubro.
* Outros nomes comuns: Roca, Roca-da-velha, Cana-roca; Jarroca; Bananilha; Gengibre-selvagem.
(Locais e datas: ilhas de S. Jorge e do Pico (Açores) 23 a 30 - Julho - 2017)

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