segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Phanera yunnanensis

 

Phanera yunnanensis (Franch.) Wunderlin *
Planta trepadeira, lenhosa, inerme, glabra, com folhas alternas, pecioladas (pecíolo com até 3 cm) bifolioladas; flores com cálice bi-segmentado e corola com 5 pétalas subiguais de cor branca a rosada; fruto (vagem) linear, comprimido, alongado, glabro, deiscente.
Tipo biológico: Fanerófito; 
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: planta nativa do Sudeste da Ásia (China e Indochina), introduzida, designadamente,  nos EUA (Flórida) e Austrália.
* Sinonímia: Bauhinia yunnanensis Franch.
(As imagens publicadas foram obtidas a partir de um exemplar existente no Jardim Botânico Tropical, em Lisboa, em 20 - Agosto - 2025) 

sábado, 27 de setembro de 2025

Plantas ornamentais: Solanum bonariense

 
(1)

(2)

(3)

(4)

(5)

(6)

(7)

(8)
Solanum bonariense L. *
Arbusto inerme ou espinhoso, erecto, muito ramificado, podendo atingir até cerca de 2,5 m de altura. Apresenta folhas pecioladas, lanceoladas, com margens sinuado-lobadas; flores pediceladas, hermafroditas, actinomorfas, ebracteadas, com cálice campanulado e corola rotácea, com 5 lóbulos, de cor azulada ou branca; fruto (baga) globoso, com cerca de 1 cm de diâmetro, esverdeado, de início, mas amarelado ou alaranjado depois de maduro.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Solanaceae;
Distribuição: planta nativa da América do Sul (Sul e Sudeste do Brasil, Uruguai e Nordeste da Argentina). Introduzida para fins ornamentais e naturalizada no Norte de África (Argélia e Tunísia) e no Sul da Europa (Espanha, Itália e França e também em Portugal, onde já aparece como planta assilvestrada, mormente em terrenos perturbados).
*Sinonímia: Solanum fastigiatum Willd.
(Avistamento: Costa da Caparica; 24 - Agosto 2022 (fotos 1 a 5); 4 - Setembro 2025 (fotos 6 a 8)]

quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Barrilha-branca (Caroxylon vermiculatum)






Barrilha-branca (Caroxylon vermiculatum (L.) Akhani & Roalson * )

Pequeno arbusto muito ramificado, com hábito (= formato) bastante irregular, com até 100 cm de altura; folhas carnosas, alternas, lineares, semicilíndricas, diminutas (com até 12 mm); flores hermafroditas, em geral, solitárias, dispostas em espigas agrupando-se estas em inflorescências em panícula; fruto seco (aquénio) rodeado por 5 peças do perianto (entretanto aumentado durante a frutificação), cada uma delas com uma asa dorsal escariosa, rosada ou arroxeada.
Tipo biológico: caméfito:
Família: Amaranthaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica. Introduzida, pelo menos, na Califórnia e no Paquistão.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente (Algarve; Baixo Alentejo, Estremadura e Ribatejo).
Ecologia/ habitat: terrenos de sapal, margens de estuários e arribas litorais.
Floração; de Maio a Novembro.
* Sinónimos: Nitrosalsola vermiculata Theodorova; Salsola vermiculata L. (Basónimo).
[Avistamento: Estuário do Tejo (Ponta dos Corvos - Baía do Seixal); 22 - Setembro - 2025]

sábado, 20 de setembro de 2025

Ambrósia (Ambrosia artemisiifolia)






Ambrósia (Ambrosia artemisiifolia L.)
Erva anual, pilosa, com até cerca de 80 cm de altura, com caule erecto, ramificado; folhas profundamente divididas; com flores masculinas e femininas, no mesmo indivíduo (planta monoica): aquelas dispostas em pequenos capítulos agrupados em inflorescências especiformes surgindo na ponta dos ramos, aparecendo as femininas isoladas nas axilas das folhas; frutos (aquénios) com uma única semente.
Tipo biológico: terófito;
Família: Asteraceae (Compositae)
Distribuição: planta nativa do continente americano, introduzida e actualmente naturalizada em muitas outras partes do globo, desde a Europa até ao Sul de África e, passando pelaÁsia, até à Austrália, tornando-se, em termos de distrbuição, uma planta cosmopolita, com características de planta invasora e como tal classificada.
Em Portugal ocorre como planta introduzida, ao que parece, ainda com dispersão limitada (no portal da SPBotânica ainda apenas constam 6 registos de ocorrências), mas há estudos realizados que consideram que "a planta encontra condições propícias à sua dispersão numa parte relativamente grande do nosso pais" (fonte).
Ecologia/habitat: considerada como planta pioneira e ruderal, surge, quer em terrenos cultivados, quer em terrenos baldios, bermas de estradas e caminhos, quer noutros locais mais ou menos perturbados.
Floração (no Hemisfério Norte): de Julho a Outubro.
Nota: a planta produz pólen abundante considerado alergénico, podendo causar alergias com gravidade. 
(Avistamento: Vila de Rei; 5 de Setembro - 2025)

quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Plantas ornamentais: Estrela-do-Egipto (Pentas lanceolata)

 





Estrela-do-Egipto [Pentas lanceolata (Forssk.) Deflers *]
Sub-arbusto com 30 a 60 cm de altura, com caule erecto; folhas opostas, lanceoladas; flores pentâmeras, de cores variadas (não limitadas às que as imagens supra apresentam) agrupadas em inflorescências terminais, densas.
Tipo biológico: nanofanerófito;
Família: Rubiaceae;
Distribuição: planta nativa de África (Djibuti, Comores, Sudão, Sudão do Sul, República Democrática do Congo, Etiópia, Eritreia, Quénia, Uganda, Malawi, Ruanda, Tanzânia e Moçambique) e da Ásia (Iémen, Arábia Saudita e Bangladesh) encontra-se actualmente dispersa por grande parte do globo terrestre, ou como planta naturalizada ou, pelo menos, como planta cultivada para fins ornamentais.
Em Portugal não ocorre a não ser como planta cultivada.
* Sinónimo: Ophiorrhiza lanceolata Forssk. (Basónimo)
(Avistamento: Almada; 17 - Setembro - 2025)