Pimenteira-bastarda ou Pimenteira-americana (Schinus molle L.)
Árvore perenifólia, resinosa, com até 15 m de altura, com copa larga e arredondada, com ramos pendentes; tronco rugoso; folhas compostas, paripinadas ou imparipinadas, com 11 a 47 folíolos opostos, sésseis, linear-lanceolados; inflorescência racemiforme, com 10 a 20 cm que surge na ponta dos ramos, pendente, muito ramificada, pouco densa; flores com 3 a 5 mm, femininas e masculinas, de amarelo-esbranquiçado ou verdoso; fruto (drupa) com 6 a 8 mm de diâmetro, de cor rosada ou avermelhada, brilhante, que se desprende facilmente, depois de seco.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Anacardiaceae;
Distribuição: planta nativa da América do Sul (Peru, Equador, Bolívia e Chile), naturalizada no México.
Introduzida na Península Ibérica encontra-se "eventualmente naturalizada" no leste e na metade sul peninsular, incluindo em Portugal, no Alto Alentejo (Fonte), sendo, porém certo que a espécie não figura na Checklist da Flora de Portugal. Certo, certo, é que a planta é cultivada e usada em Portugal para fins ornamentais.
Floração (em Portugal): de Maio a Agosto.
Observação: nos países de origem, os frutos, depois de moídos, são usados como condimento em culinária, em substituição da pimenta (preta ou branca). Daí, suponho, a designação de Pimenteira-bastarda.
(Avistamento: Parque da Paz - Almada)
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