quinta-feira, 20 de julho de 2023

Dedaleira (Digitalis purpurea subsp. amandiana)

 









Dedaleira * [Digitalis purpurea subsp. amandiana (Samp.) Hinz **]
Erva perene, escassamente cespitosa. Caules com 50 a 100 cm, glabros, geralmente de cor púrpura, por vezes, verdes; folhas verdes, lustrosas, glabras ou com alguns pêlos glandulíferos na margem,  pecioladas,  com limbo ovado ou elíptico, 2 a 3 vezes mais comprido que largo, claramente dentado; folhas médias não decurrentes; inflorescência com 10 a 50 cm, com 20 a 60 flores, glabra no eixo, salvo um ou outro pêlo glandulífero séssil; flores com pedicelo em geral mais comprido que a bráctea; cálice formado por sépalas por via de regra aplicadas à corola, obtusas, glandulosas; corola campanulada, com 30 a 42 mm, rosada ou purpúrea, glabra no exterior, com tubo  com manchas no interior, com o lábio superior inteiro e o inferior com um lóbulo central; fruto (cápsula), nitidamente mais comprido que o cálice.
Características que claramente distinguem a subsp. amandiana das demais subespécies da Digitalis purpurea: caules glabros; folhas claramente dentadas e, em geral, glabras ou apenas com pêlos glandulíferos na margem; sépalas obtusas.
Tipo biológico: hemicriptófito;
FamíliaPlantaginaceae;
Distribuição: endemismo lusitano, com ocorrência circunscrita às bacias hidrográficas dos rios Douro e Tua, abrangendo território de Trás-os-Montes, Beira Alta e Douro Litoral.
Ecologia/habitat: solos pouco profundos, em locais rochosos, abertos, mas sem grande exposição solar, a altitudes desde 80 a 700 m.
Floração: de Maio a Junho.
Toxicidade: a planta é tóxica.
* Outros nomes comuns: abeloura, abeloura-amarelada, erva-dedal.
** Sinonímia: Digitalis amandiana Samp. (basónimo)
[Avistamento: Numão (Vila Nova de Foz Côa); 13 - Junho - 2023]
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