Reseda lutea subsp. lutea L. *
Planta anual ou perenizante, multicaule, com talos erectos ou ascendentes, papilosos, ramificados desde a base, podendo atingir até cerca 100cm de altura; folhas basais dispostas em roseta, pecioladas, em geral, inteiras; as caulinares trisectas, com segmentos lineares ou linear-lanceolados com margem plana ou ondulada, papiloso-escábrida, por vezes, com um ou vários dos segmentos bissectos; inflorescência em cacho especiforme, densa; flores com 6 sépalas persistentes e 6 pétalas unguiculadas, amarelas; cápsula (fruto) erecta, por vezes, pêndula, cilíndrica ou oblonga, papilosa ou glabra, trígona, truncada no ápice e ligeiramente tridentada; sementes ovóides, lisas, escuras, brilhantes, carunculadas, com carúncula bem marcada.
Tipos biológicos: terófito ou hemicriptófito;
Família: Resedaceae;
Distribuição: Centro, Sul e Oeste da Europa, Norte de África, Sudoeste da Ásia e Macaronésia. Introduzida e naturalizada na América.
Em Portugal, ocorre como espécie autóctone apenas no território do Continente, de forma dispersa, sendo mais comum nas regiões a sul do Tejo (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura e Ribatejo), sendo rara nas regiões a norte do Tejo e mesmo inexistente em algumas delas.
Ecologia/habitat: planta arvense, viária e ruderal, presente em campos cultivados e incultos, baldios, bermas de estradas e caminhos, com preferência por solos básicos, a altitudes até 1600m.
Floração: ao longo de quase todo o ano, com maior intensidade de Março a Agosto.
* Sinonímia: Reseda ramosissima Pourr. ex Willd.
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