Trevo-subterrâneo (Trifolium subterraneum L.)
Erva anual, vilosa. Caules prostrados com 10 a 90 cm, com pêlos patentes; folhas alternas, estipuladas, pecioladas, trifoliadas, com folíolos obcordiformes, subsésseis, inteiros, denticulados ou lobulados, emarginados no ápice, com pilosidade em ambas as páginas ou só na inferior; estípulas membranáceas, com a parte livre lanceolada, aguda, em geral glabra ou glabrescente; inflorescências pedunculadas axilares, capituliformes, obovóides na floração, com 2 a 6 flores férteis e várias estéreis reduzidas ao cálice, reflexas na maturação; pedúnculos recurvados que podem atingir até 20 cm; flores férteis com corola papilionácea, esbranquiçada ou rosada, glabra, caduca na frutificação; infrutescências globosas e hipógeas; fruto (vagem indeiscente) com uma só semente, incluso ou não no cálice; sementes (2 a 4 mm) lisas, violáceas ou anegradas.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae);
Distribuição: Europa, Sudoeste da Ásia; Noroeste de África e Macaronésia (arquipélagos da Madeira e das Canárias). Introduzida em numerosos países para melhoramento de pastagens.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira e como espécie introduzida, no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: prados, pastagens e outros relvados, bermas de estradas e caminhos, com preferência por solos siliciosos, a altitudes até 1700 m.
Floração: de Fevereiro a Junho.
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