Dente-de-leão (Taraxacum officinale Weber ex F.H.Wigg.) (sin. Leontodon taraxacum L.; Taraxacum dens-leonis Desf.;Taraxacum retroflexum Lindl.)
A designação de Dente-de-leão é partilhada por outras plantas do mesmo género, que com ela partilham também outras designações vulgares, tais como Taraxaco, Amor-dos-homens, Coroa-de-monge, além de outras, sendo conhecidas no Brasil também pelos nomes de Amargosa, Alface-de-cão, Chicória-silveste e Soprão.
Esta planta, da família Asteraceae, é considerada originária da Europa e Ásia, mas encontra-se naturalizada em todos os continentes. Surge espontânea nos mais diversos habitats, sendo muito fácil a sua disseminação, graças à forma das sementes que dispõem de uma espécie de para-quedas que potencia a sua dispersão por acção do vento. Em Portugal ocorre em todo o território.
Embora de utilização não muito vulgarizada, é considerada comestível, não obstante ter um sabor amargo, sendo principalmente usada na confecção de saladas.
As folhas e raízes são usadas em fitoterapia, sendo recomendadas para casos de disfunção hepatobiliar, infecções urinárias, litíase renal e vesical.
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