quinta-feira, 14 de novembro de 2024

Trevo-do-nordeste (Trifolium ochroleucon)

 





Trevo-do-nordeste (Trifolium ochroleucon Huds.)
Erva perene, vilosa, com caules erectos ou ascendentes que podem atingir até cerca de 60 cm, geralmente com pêlos, mais ou menos, adpresos; folhas pecioladas, estipuladas, geralmente alternas, com as duas superiores subopostas, trifolioladas, com folíolos elípticos ou obovados, subsésseis, inteiros ou denticulados, com pilosidade em ambas as faces; pecíolos compridos (até 17 cm) com pêlos patentes ou aplicados. Flores sésseis com corola amarelada ou, mais raramente, rosada, agrupadas em inflorescências capituliformes ou especiformes, ovóides ou subglobosas, aparentemente terminais, sem invólucro ou com invólucro formado pelas estípulas das folhas superiores, com pedúnculo que, quando exista, pode atingir até 25 mm; fruto em forma de vagem inclusa no cálice, com uma única semente, lisa e amarelada.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Fabaceae;
Distribuição: Europa; Sudoeste da Ásia e Nordeste de África.
Em Portugal há notícia segura da sua ocorrência na Beira Alta e em Trás-os-Montes, mas dá-se também como certa a presença no Alto Alentejo, Beira Baixa e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: pastagens na orla de bosques de montanha, designadamente de carvalhos, de castanheiros e de pinheiros, a altitudes desde 600 a 1500m.
Floração: de Maio a Agosto.
[Local e data da observação: Serra de Montesinho (Trás-os-Montes); 21 - Junho - 2019]

quarta-feira, 13 de novembro de 2024

Umbilicus heylandianus




Umbilicus heylandianus Webb & Berthel.

Planta perene, glabra, com caule erecto, por via de regra não ramificado, com 40 a 80 cm; folhas algo suculentas, com formas várias; flores com corola tubular de cor amarela mais ou menos intensa, com estrangulamento na garganta (característica que permite distingui-la facilmente da sua congénere Umbilicus rupestris); inflorescências de grandes dimensões, podendo atingir até 60% do comprimento da haste floral.
Tipo biológico: hemicriptófito;
FamíliaCrassulaceae;
Distribuição: Europa, Norte de África e Macaronésia.
Em Portugal ocorre apenas no Continente,  sendo, ao contrário da sua congénere U. rupestris, pouco comum, não chegando a cobrir todo o território, pois não existe, nem no Algarve, nem no Baixo Alentejo.
Ecologia/habitat: bosques e terrenos rochosos, em locais sombrios, a altitudes até 1000m. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Maio a Julho.
(Nota:  poderá encontrar aqui imagens desta planta na fase da floração, altura em que apresenta um aspecto muito diferente).
(Avistamento: proximidades da Lagoa de Albufeira (Sesimbra); 13 - Novembro - 2024)