Trevo-do-nordeste (Trifolium ochroleucon Huds.)
Erva perene, vilosa, com caules erectos ou ascendentes que podem atingir até cerca de 60 cm, geralmente com pêlos, mais ou menos, adpresos; folhas pecioladas, estipuladas, geralmente alternas, com as duas superiores subopostas, trifolioladas, com folíolos elípticos ou obovados, subsésseis, inteiros ou denticulados, com pilosidade em ambas as faces; pecíolos compridos (até 17 cm) com pêlos patentes ou aplicados. Flores sésseis com corola amarelada ou, mais raramente, rosada, agrupadas em inflorescências capituliformes ou especiformes, ovóides ou subglobosas, aparentemente terminais, sem invólucro ou com invólucro formado pelas estípulas das folhas superiores, com pedúnculo que, quando exista, pode atingir até 25 mm; fruto em forma de vagem inclusa no cálice, com uma única semente, lisa e amarelada.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Fabaceae;
Distribuição: Europa; Sudoeste da Ásia e Nordeste de África.
Em Portugal há notícia segura da sua ocorrência na Beira Alta e em Trás-os-Montes, mas dá-se também como certa a presença no Alto Alentejo, Beira Baixa e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: pastagens na orla de bosques de montanha, designadamente de carvalhos, de castanheiros e de pinheiros, a altitudes desde 600 a 1500m.
Floração: de Maio a Agosto.
[Local e data da observação: Serra de Montesinho (Trás-os-Montes); 21 - Junho - 2019]