quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Cenoura-brava (Daucus carota subsp. maximus)





Cenoura-brava * [Daucus carota subsp. maximus (Desf.) Ball]
Planta perene ou perenizante, em geral erecta, com 60 a 170 cm; caules escábridos ou híspido-escábridos, vilosos nos nós; folhas basais com contorno triangular, penatissectas (1 a 3 vezes), com divisões de última ordem de ovadas a oblongas; as caulinares semelhantes às basais, penatissectas (1 ou 2 vezes) com lóbulos linear-lanceolados; umbelas com 12 a 23 cm de diâmetro, com 35 a 120 raios, escábridos (com os internos menores que os externos) progressivamente contraídos após a antese; brácteas (10 a 13) penatissectas com lóbulos lineares, com comprimento inferior ao dos raios; flores com pétalas brancas, cordiformes, emarginadas, de cor branca; as externas das flores exteriores maiores que as restantes; flor central estéril e purpúrea sempre presente; frutos com 1,5 a 2,5 x 1 a 2 mm, elipsóide-oblongos, por vezes, subesféricos, de cor castanha.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Região Mediterrânica; Sudoeste da Ásia e Macaronésia.
Em Portugal ocorre apenas, e de forma descontínua, no território do Continente.
Ecologia/habitat: planta ruderal e arvense, presente em campos agrícolas, cultivados e em pousio; pastagens; orlas e clareiras de bosques e matos; taludes e bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1400m.
Floração: de Abril a Agosto.
* Outros nomes comuns: Cenoura-brava-grande; Chapéu-de-sol; Erva-salsa.
[Avistamento: Trafaria (Almada); 14 - Maio - 2021]
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