quinta-feira, 31 de outubro de 2019

Sumagre (Rhus coriaria)






Sumagre *(Rhus coriaria L.)
Arbusto ou pequena árvore (com 1 a 5 m); caule muito ramificado, erecto, folhoso e densamente piloso; folhas pecioladas, compostas, algo coriáceas, com ráquis alada na parte superior; flores unissexuais, embora por vezes hermafroditas, verde-amareladas ou esverdeadas, agrupadas em inflorescências terminais ou axilares mais densas (inflorescências femininas) ou menos densas (inflorescências masculinas); frutos lenticulares, densamente híspidos, mas não glandulosos.
Tipo biológico: fanerófito;
Família:  Anacardiaceae;
Distribuição: originária da Região Mediterrânica Oriental, Crimeia, Cáucaso e Norte do Irão, introduzida e naturalizada em toda a Região Mediterrânica e Macaronésia.
Em Portugal ocorre como espécie introduzida, quer no território do Continente (Algarve; Alto Alentejo; Beira Baixa, Beira Alta e Trás-os- Montes), quer nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: taludes; bermas de estradas e caminhos; divisórias e tapumes de campos cultivados; antigos campos de cultivo e outros terrenos perturbados, a altitudes até 1100m.
Floração: de Abril a Julho.
Usos: outrora usada no curtimento de peles, a planta é ainda actualmente utilizada nas regiões de origem. De facto os frutos são ali usados, em fresco, na confecção de saladas avinagradas e, depois de secos e moídos, como especiaria em pratos de carne ou de peixe. Em medicina popular, as raízes e a casca da planta são usadas na feitura de preparados a que são atribuídos efeitos antidiarreicos e hemostáticos.
*Outros nomes comuns: Sumagre-dos-curtidores; Sumagre-aromático; Sumagreira.
(Local e data: Vila Nova de Foz Côa; 15 - Junho - 2019)

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