domingo, 24 de novembro de 2013

Allium triquetum

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Allium triquetum L.
Erva bulbosa, perene (tipo biológico: geófito) da família Amaryllidaceae, com hastes florais fistulosas (= ocas) de secção triangular, que podem atingir até cerca de 50 cm de altura; folhas lineares, glabras, relativamente largas, tão ou mais compridas que a haste floral; flores  campanuliformes com tépalas brancas lisas, raiadas de verde ao centro, agrupadas em inflorescências terminais, umbeliformes,  pendentes e pouco densas.
Distribuição: espécie nativa do Sudoeste da Europa e do Noroeste de África, encontra-se, no entanto, distribuída e naturalizada em várias outras partes do globo (América do Sul e do Norte, Austrália, Turquia e Grã Bretanha) onde foi introduzida, certamente, em função do seu uso como planta ornamental e não tanto devido ao facto de as partes aéreas serem consideradas comestíveis, utilização que me parece não ser frequente.
Em Portugal, a planta surge, quer como espécie autóctone (Estremadura, Beira Litoral e Minho), quer como espécie introduzida, como é o caso dos arquipélagos da Madeira e dos Açores e como eventualmente pode ser o que também se passa noutras regiões do território do Continente, onde, por vezes, se encontra em ambiente silvestre.
Ecologia/ habitat: Prados, orlas e clareiras de bosques, margens de cursos de água, bermas de estradas e caminhos e, em geral, em sítios algo húmidos e sombrios.
Floração: De Janeiro a Maio.
[Locais e datas; Serra da Arrábida; 10 - Março - 2013 (Foto 1); Encosta do Estuário do Tejo - Almada; 18 - Março - 2013 (fotos 2, 3, 4, 5 e 6)]

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