domingo, 13 de março de 2011

Feto-doce (Polypodium vulgare)

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Feto-doce (Polypodium vulgare L.)
Comum em Portugal, onde também é designado por Fentelha, ou Fentelho, Filipode, Polipódio, Polipódio-do-carvalho e Polipódio-do-Norte, o Polypodium vulgare distribui-se por grande parte da Europa, Ásia e África e, segundo alguns autores, também pela América do Norte.
Pertencente à família Polypodiaceae, surge em sítios húmidos e sombrios, frequentemente em fendas de rochas, em muros e em troncos de árvores, geralmente na companhia de musgos que também carecem de muita humidade para se desenvolverem.
Nas imagens supra encontra-se a representação das frondes (a frente, na foto 1 e o verso, na foto 2, sendo nesta bem visíveis os esporângios dispostos dum lado e do outro da nervura central dos folíolos.)
(Local e data: Troviscal - Sertã; 05 - março - 2011)
(Clicando nas imagens, amplia)

2 comentários:

Anabela disse...

Pelo que consegui perceber na Wiki pode haver uma relação simbiótica entre Pteridófitas e o musgo (briófitas) durante a fase de gametófito, estes precisam do musgo para sobreviver. Não consegui perceber porquê. Imagino que seja a capacidade do musgo reter a água e neste caso seria uma relação de comensalismo.
Encontrei no entanto este artigo que achei muito interessante sobre o processo reprodutivo das briófitas e das pteridófitas, bem como das suas características.

Também encontrei este artigo que nos diz que "As pteridófitas estão representadas por cerca de 10.500 espécies em todo mundo, sendo que a maioria ocorre nos trópicos do Velho e do Novo Mundo. As pteridófitas foram as plantas terrestres dominantes há aproximadamente 350 milhões de anos. Algumas famílias atuais como Marattiaceae, Osmundaceae, Schizaeaceae e Gleicheniaceae possuem registro fóssil no Paleozóico Inferior, e Cyatheaceae, Dicksoniaceae, Dipteridaceae e Matoniaceae, no Mesozóico. Outras famílias mais recentes na história evolutiva das pteridófitas como Blechnaceae, Aspleniaceae, Polypodiaceae e Pteridaceae surgiram concomitantemente com as angiospermas no Cretáceo."

Francisco Clamote disse...

Grato, Anabela, por mais esta excelente colaboração.