quarta-feira, 23 de agosto de 2023

Azereiro (Prunus lusitanica)








O Azereiro, também designado por Loureiro-de-portugal e Gingeira-brava [Prunus lusitanica L.; sin: Cerasus lusitanica (L.) Dum. Cours.; Laurocerasus lusitanica (L.) M. Roem.; Padus eglandulosa Moench;  Padus lusitanica (L.) Mill.; Prunus sempervirens Salisb.], planta da família Rosaceae, é considerado como "uma relíquia das florestas de lauráceas que dominavam a área da bacia do Mediterrâneo no Terciário" (Fonte). A espécie apenas sobreviveu nalguns pontos isolados em zonas húmidas ou de montanha, no centro e norte de Portugal, em Espanha, nas ilhas da Macaronésia (Açores, Madeira e Canárias), montanhas de Marrocos e Pirinéus franceses.
São conhecidas duas subespécies: a Prunus lusitanica subsp. lusitanica, que ocorre na Europa continental; e a Prunus lusitanica subsp. azorica (Mouill.) Franco, que ocorre nos Açores. Uma terceira subespécie designada por Prunus lusitanica subsp. hixa (Willd.) Franco é actualmente considerada como espécie autónoma, endémica da Madeira e Canárias, sob a designação científica de Prunus hixa Willd.(Fonte)
Os frutos que esta espécie produz, são de pequena dimensão e mesmo depois de maduros, são amargos e ásperos, pelo que não são comestíveis.
Como planta ornamental o Azereiro foi introduzido noutras regiões temperadas do norte de França, Grã Bretanha, Irlanda, Nova Zelândia e Estados Unidos, onde se encontra já naturalizada (Fonte). Em Portugal, no entanto, não é muito utilizada para fins ornamentais e é pena, digo eu, porque é uma planta de grande beleza, devido, sobretudo, às suas folhas. Que brilham.
(Local e data: Cascata da Fraga da Água d'Alta - Orvalho (Oleiros); 31- Maio -2020)
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