quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Pinheiro-bravo (Pinus pinaster)

(Pinheiro-bravo ainda jovem)

(Pinha)

O Pinheiro-bravo (Pinus pinaster Aiton) é seguramente a espécie que ocupa a maior área de floresta em Portugal, principalmente no litoral atlântico e no norte e centro do país e é também a planta com maior importância económica não só pela madeira (com utilizações tão diversas como a indústria de celulose, o fabrico de mobiliário, indústria de aglomerados e construção civil, entre outros) mas também pela resina que dela se extrai (embora esta actividade esteja em regressão) resina que é utilizada no fabrico de tintas, vernizes e aguarrás.
O pinheiro-bravo distingue-se facilmente do pinheiro-manso, pelo formato da copa (não é arredondada) e também pela forma das suas pinhas (que são mais alongadas). O pinhão do pinheiro-bravo, embora comestível e saboroso, não é aproveitado economicamente, ao contrário do que sucede com o pinhão do pinheiro-manso, dadas as suas reduzidas dimensões.
Classificação: O pinheiro-bravo pertence à Divisão: Pinophyta; Classe: Pinopsida; Ordem: Pinales; Família: Pinaceae; Género: Pinus; Espécie: Pinus pinaster.
(Para ampliar, clicar sobre as imagens)

3 comentários:

Majo disse...

Tinha nove anos quando aprendi:
"Foi el rei D. Dinis, o lavrador, que mandou plantar o pinhal de Leiria, para travar o avanço das dunas."
Eu não comhecia um pinheiro!
Como é bom dispôr de visualização eletrónica!

Ainda temos a nossa mata nacional, onde impera o "Pinus pinaster", com paisagens semelhantes às da Idade Média.

Unknown disse...

Ela tem raizes profunda? Tem perigo de cair com vento forte?

Francisco Clamote disse...

O pinheiro-bravo tem raízes profundas, mas, tal como acontece com outras árvores, não está livre de ser derrubada por ventos fortes, designadamente se muito alta e estiver isolada.