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terça-feira, 26 de julho de 2022

Euphorbia matritensis







Euphorbia matritensis Boiss.

Planta perene, multicaule, glabra ou glabrescente, com caules com 15 a 50 cm, erectos, por vezes lignificados na base, simples ou ramificados, alguns estéreis; folhas um tanto suculentas, lanceoladas, elípticas ou lineares, em geral sésseis, decíduas as do terço inferior; pleiocásio com 5 a 10 raios, bifurcados 1 a 3 vezes; brácteas pleiocasiais ovado-lanceoladas ou rombo-elípticas, agudas; brácteas dicasiais, ovadas, rômbicas ou reniformes, agudas, ligeiramente denticuladas na parte superior, livres; ciato glabro, com nectários com 2 apêndices corniculados; frutos sob a forma de cápsula ovóide, levemente sulcada, com 3 lóculos lisos.
Tipo biológico: caméfito; hemicriptófito;
Família: Euphorbiaceae;
Distribuição: planta endémica da Península Ibérica, confinada ao Centro e Oeste da Península. Em Portugal, onde aparentemente é rara (nesta altura são apenas 4 as ocorrências registadas no portal  da APBotânica) é dada como presente apenas na Beira Baixa; Beira Alta e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: matos ralos, terrenos incultos e em pousio, bermas de estradas e caminhos, em solos secos e, frequentemente, pedregosos, a altitudes desde 200 a 900 m. Planta indiferente à composição do solo.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: Rapoula do Côa (Sabugal); 15 - Junho - 2022]
(Clicando nas imagens, amplia)

domingo, 15 de setembro de 2019

Morganheira (Euphorbia lathyris)







MorganheiraEuphorbia lathyris L.
Erva bienal, raramente anual, glabra, glauca, com caules erectos, simples ou ramificados, fistulosos,  que pode atingir até 150cm de altura; folhas inteiras, opostas, entrecruzadas aos pares; as inferiores sésseis, aproximadamente lineares; as superiores lanceoladas, amplexicaules; pleiocásio com 2 a 4 raios, bifurcado uma ou mais vezes; ciátio  com nectários amarelados com 2 apêndices grossos; frutos sub-globosos, profundamente sulcados.
Tipo biológicohemicriptófito;
FamíliaEuphorbiaceae.
Distribuição: planta de origem incerta, mas provavelmente nativa da China e da Ásia Central, é actualmente considerada como planta cosmopolita, porque presente e naturalizada em quase todo o mundo.
Em Portugal está presente no território do Continente e no arquipélago dos Açores, mas ausente do arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: terrenos cultivado; areais costeiros; bermas de estradas e caminhos; entulheiras e outros locais perturbados, a altitudes até 850m.
Floração: de Abril a Outubro.
Nota complementar: é-lhe atribuída a "virtude" de afugentar toupeiras e ratos, razão pela qual é plantada em hortas e jardins com essa finalidade.
 * Outros nomes comuns: Catapúcia-menor; Tártago.
[Local e datas dos avistamentos: Rapoula do Côa (Sabugal); 26/28 - Agosto - 2019]

sábado, 25 de junho de 2016

Trevo (Trifolium strictum)

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Trevo (Trifolium strictum L.)
Erva anual, glandulosa, que pode atingir até 50cm, com caules geralmente erectos, por vezes ascendentes; folhas alternas, trifoliadas, com folíolos oblongo-elípticos ou lanceolado-lineares, serrilhados e com dentes terminados em glândulas pediculadas e capitadas. flores com corola rosada aglomeradas em inflorescências geralmente axilares, menos vezes aparentemente terminais, capituliformes, com cerca de 10mm de diâmetro; fruto com 1 ou 2 sementes, aproximadamente orbicular, com apêndice comprido e rígido.
Tipo biológico: terófito;
Família:  Fabaceae;
Distribuição: Sul e Oeste da Europa; Turquia;  Noroeste de África.
Em Portugal distribui-se por boa parte do território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Beira Baixa, Beira Alta, Beira Litoral e Trás-os-Montes). Desconhecida nos arqupélagos dos Açores e da Madeira,
Ecologia/habitat: lameiros e outros relvados em locais temporiariamente encharcados, em terrenos siliciosos, a altitudes até 1200m.
Floração: de Abril a Julho.
[Locais e datas; Jarmelo (Guarda); 6 - Junho - 2016 (Fotos 1 e 2);  Rapoula do Côa - Sabugal; (Junho 2014) (fotos restantes)]

quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Ludwigia palustris








Ludwigia palustris (L.) Elliott  *
Erva perene, raramente anual (tipo biológico: hemicriptófito), anfíbia como a generalidade das suas congéneres, glabra, com caules (10 a 50cm) mais ou menos avermelhados, flutuantes, quando não prostrados ou ascendentes.
Família: Onagraceae;
Distribuição: Grande parte da Europa (Centro, Sul e Oeste); Norte de África, Ásia Ocidental e Américas (do Sul e do Norte).
Em Portugal está presente em quase todo o território do Continente, conquanto não pareça que seja espécie particularmente abundante, atento o número de registos actualmente existentes no portal Flora.on.
Ecologia/Habitat: charcos temporários e outros locais à beira de águas paradas, em pequenas lagoas e cursos de água de fraca corrente, a altitudes até 900m.
Floração: de Junho a Setembro.
* Sinonímia: Isnardia palustris L. (Basónimo)
[Locais e datas. Rio Côa (Badamalos; Porto de Ovelha) 24 /31 - Julho 2015; Ribeira do Boi ou Ribeira do Cró (afluente do Côa) (Rapoula do Côa); 18/23 - Julho - 2015]

sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Morrião-d'água (Veronica anagallis-aquatica subsp. anagallis-aquatica )






 Morrião-d'água (Veronica anagallis-aquatica L. subsp. anagallis-aquatica )
Erva, em geral, vivaz (tipo biológico: helófito; hemicriptófito) com caules erectos ou ascendentes, por regra, ramificados, glabros, por vezes enraizantes, com 10 a 100 cm.
Família: Plantaginaceae;
Distribuição: é considerada como planta subcosmoplita e, como tal, presente em várias regiões do globo, seja como planta nativa, seja como planta introduzida e naturalizada, não havendo, no entanto certezas quanto à(s) região(ões) de origem. Em Portugal ocorre, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira, num caso e noutro com o estatuto de espécie autóctone.
Ecologia/habitat: margens e leito de cursos de água, charcos, fontes e, em geral, em locais encharcados, a altitudes até 2100 m.
Floração: Março a Dezembro.
(Local e data: Rapoula do Côa - Sabugal; Junho - 2012)

domingo, 1 de setembro de 2013

Crucianela (Cruciata laevipes)




Crucianela (Cruciata laevipes Opiz *)
Erva perene, rizomatosa (com rizoma delgado e ramificado), da família Rubiaceae, com caules (com 15 a 75 cm) ascendentes, hirsutos, com pêlos patentes (ou seja, dispostos em ângulo recto, ou quase, em relação ao ponto de inserção), com folhas, em geral, sésseis, planas, com pêlos sedosos distribuídos mais ou menos homogeneamente em ambas as páginas; flores hermafroditas ou masculinas, sem cálice, com corola com 1,8 a 3,3 mm, em  geral, tetrâmeras (com 4 lóbulos) de cor amarela, dispostas (5 a 11) em inflorescências axilares, cimosas e bracteadas (característica que mais facilmente a distingue das suas congéneres). 
Distribuição: em grande parte da Europa, Sul e Sudoeste da Ásia. Introduzida na América do Norte. Em Portugal a sua distribuição parece estar limitada à Beira Alta, Beira Litoral e Trás-os-Montes e, provavelmente, ao Algarve (Serra de Monchique), sendo certo que, nesta altura, o Portal da APBotânica Flora.On, apenas contém registos de ocorrências na Beira Alta e Trás-os-Montes.
Habitat: em relvados nitrófilos, sombrios e húmidos.
Floração: de Abril a Agosto.
*Sinonímia: Galium cruciata (L.) Scop.;Valantia cruciata L.
(Local e datas: Rapoula do Côa - Sabugal; 16/19 - Junho - 2013)

quarta-feira, 31 de julho de 2013

Arabis glabra

 






Arabis glabra (L.) Bernh. *
Erva anual, ou vivaz (tipo fisionómico:  Hemicriptófito) com caule erecto (60 a 200cm), simples ou ramificado, sobretudo nas proximidades da inflorescência, pubescente na base do caule e nas folhas basilares (estas, marcescentes na floração) e glabra na partes restantes. Inflorescência em cacho que pode comportar entre 20 e 100 flores.
Distribuição: Planta subcosmopolita, considerada nativa de grande parte da Europa e da Ásia, Norte de África e América do Norte e naturalizada noutras regiões do globo.
Em Portugal, a espécie não é aparentemente muito comum, embora localmente possa ser abundante (como nos locais onde as fotos supra foram obtidas) e, segundo a Flora Ibérica, a sua ocorrência está limitada à Beira Alta e Trás-os-Montes.
Habitat: terrenos incultos e relvados com humidade moderada, em locais mais ou menos sombrios, com frequência na orla de bosques, designadamente, de carvalho-negral (Quercus pyrenaica), a altitudes entre 650 e 1800m.
Floração: de Maio a Julho.
* Sinónimo: Turritis glabra L. (basónimo)
(Local e datas: Rapoula do Côa - Sabugal; 16/19 - Junho - 2013)

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Veronica micrantha

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 Veronica micrantha Hoffmanns. & Link
Planta perene da família  Plantaginaceae, por vezes, algo lenhosa na base, com caules com 20 a 60cm, geralmente erectos, mais ou menos  lanosos, classificada quanto ao tipo fisionómico, quer como caméfito, quer como hemicriptófito. Distingue-se, face às suas congéneres, pela corola esbranquiçada, pequena (em geral, com 6 a 8 mm de diâmetro) como é o caso de muitas outras espécies do mesmo género.
Distribuição: É mais um endemismo ibérico, com distribuição limitada ao  Noroeste e Centro Oeste da Península, sendo dado com presente, do lado de cá da fronteira, nas antigas províncias da Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral, Ribatejo, (Douro Litoral ?) Minho e Trás-os Montes. É uma planta não muito vulgar, mas suponho, até pela circunstância de, neste início de Verão, ter encontrado em sítios diferentes, duas populações algo numerosas, que também não será especialmente rara. 
Habitat: Clareiras e orlas de bosques caducifólios, margens de cursos de água e, em geral, em sítios um tanto húmidos e sombrios.
Floração: de Maio a Agosto.
[Locais e datas: Rapoula do Côa - Sabugal; 16 - Junho - 2013 (fotos 1 e 2) Quadrazais - Sabugal ; 20 - Junho - 2013 (fotos 3, 4 e 5)]