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Ervilhaca-amarela [Vicia lutea subsp. vestita (Boiss.) Rouy *]
Erva anual ou perenizante, trepadora, glabrescente ou com indumento ralo de pêlos mais ou menos rígidos; com caules ascendentes ou procumbentes, angulosos, podendo atingir até 50cm; folhas com 6 a 9 pares de folíolos, terminando em gavinha ramificada; folíolos elípticos ou oblongo-elípticos; inflorescências com 1 a 3 flores, com pedúnculo não superior a 2mm; flores com pétalas rosadas, com tons de púrpura; fruto muito comprimido, com 2 a 4 sementes, com revestimento denso de pêlos (6 a 10 por mm2) sedosos ou hirsutos, de início adpresos, erectos na maturação; sementes esferoidais ou ovóides, ligeiramente comprimidas, lisas, de cor castanha, mais ou menos acentuada.
Tipo biológico: terófito ou hemicriptófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Sudoeste da Europa; Ásia Menor e Noroeste de África.
Em Portugal ocorre como planta autóctone, quer no Continente (Algarve; Alto e Baixo Alentejo; Estremadura e Beira Litoral), quer no arquipélago da Madeira. Inexistente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat; campos agrícolas, terrenos de pastagem, bermas de caminhos, orlas e clareiras de matos, a altitudes até 900m.
Floração: de finais de Fevereiro a princípios de Junho.
* Sinonímia: Vicia lutea Boiss. (Basónimo)
[Avistamentos: Setúbal (arredores do estuário do Sado); 25 - Fevereiro - 2016 (fotos 1 a 4); Murfacém - Trafaria (Almada); 25 - Abril - 2021 (foto 5)]
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