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domingo, 14 de julho de 2024

Plantas ornamentais: Eryngium planum






Eryngium planum L.
Planta perene, com cerca de 50 cm de altura; caule erecto, ramificado pelo menos na parte superior; folhas basais inteiras ou serrado/crenadas; limbo com cerca de 10 a 15 cm de comprimento por 7 a 8 de largura; flores de reduzida dimensão, hermafroditas, pentâmeras, roxas ou azuladas, agrupadas em inflorescências terminais, aproximadamente esféricas, protegidas por 5 a 8 brácteas mais ou menos espinhosas, com até 6 cm de comprimento.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae);
Distribuição: planta nativa da Europa (Centro, Leste e Sudeste) e da Ásia Central. Introduzida e cultivada noutras partes do globo como planta ornamental.
Ecologia/habitat: terrenos húmidos, em solos arenosos, nos locais de origem.
Floração: de Junho a Setembro.
(Avistamento: Almada; 13 - Julho - 2024)

quinta-feira, 8 de junho de 2023

Perfolhada (Bupleurum lancifolium)





Perfolhada (Bupleurum lancifolium Hornem.)
Erva anual com 6 a 75 cm de altura. Possui caules herbáceos, pouco ramificados; folhas basais diferentes das caulinares; as basais, amplexicaules, de oblongas a oblongo-lanceoladas, que acabam por murchar antes da floração; as caulinares, perfolhadas, de ovadas-lanceoladas a ovadas. Flores com pétalas amarelas agrupadas (6 a 25) em umbelas terminais e laterais com 2 a 4 raios com comprimento algo desigual; brácteas inexistentes; bractéolas ovadas ou ovado-lanceoladas, mucronadas, muito mais compridas e largas que as flores e frutos. Frutos com pedicelos curtos (1 a 4 mm); mericarpos oblongos ou oblongo-elípticos, tuberculados.
Tipo biológico: terófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Sul da Europa; Norte de África; Sudoeste da Ásia; arquipélago da Madeira. Introduzida na Eritreia e Estados Unidos da América (Arizona, Califórnia, Connecticut, Maryland, Massachusetts, Ohio, Pensilvânia, Texas) (Fonte) e na Inglaterra.
Em Portugal ocorre como planta autóctone, quer no território do Continente (Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral e Douro Litoral), bem como no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: campos agrícolas cultivados (como hortas e searas) ou incultos; bermas de estradas e caminhos, em solos secos, preferentemente, calcários, argilosos ou margosos, a altitudes até 1500m.
Floração: de Abril a Agosto.
Risco de extinção: a planta figura na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental incluida na categoria de risco de extinção (IUCN) de "Quase Ameaçada".
[Avistamento: Monte da Caparica (Almada); 5 - Junho - 2023]
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quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Cenoura-brava (Daucus carota subsp. maximus)





Cenoura-brava * [Daucus carota subsp. maximus (Desf.) Ball]
Planta perene ou perenizante, em geral erecta, com 60 a 170 cm; caules escábridos ou híspido-escábridos, vilosos nos nós; folhas basais com contorno triangular, penatissectas (1 a 3 vezes), com divisões de última ordem de ovadas a oblongas; as caulinares semelhantes às basais, penatissectas (1 ou 2 vezes) com lóbulos linear-lanceolados; umbelas com 12 a 23 cm de diâmetro, com 35 a 120 raios, escábridos (com os internos menores que os externos) progressivamente contraídos após a antese; brácteas (10 a 13) penatissectas com lóbulos lineares, com comprimento inferior ao dos raios; flores com pétalas brancas, cordiformes, emarginadas, de cor branca; as externas das flores exteriores maiores que as restantes; flor central estéril e purpúrea sempre presente; frutos com 1,5 a 2,5 x 1 a 2 mm, elipsóide-oblongos, por vezes, subesféricos, de cor castanha.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Região Mediterrânica; Sudoeste da Ásia e Macaronésia.
Em Portugal ocorre apenas, e de forma descontínua, no território do Continente.
Ecologia/habitat: planta ruderal e arvense, presente em campos agrícolas, cultivados e em pousio; pastagens; orlas e clareiras de bosques e matos; taludes e bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1400m.
Floração: de Abril a Agosto.
* Outros nomes comuns: Cenoura-brava-grande; Chapéu-de-sol; Erva-salsa.
[Avistamento: Trafaria (Almada); 14 - Maio - 2021]
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quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Rabaça-pimpinelóide (Oenanthe pimpinelloides)

 







Rabaça-pimpinelóide (Oenanthe pimpinelloides L.)
Erva perene, glabra, com raízes tuberosas, ovóides; caules erectos, sólidos, ramificados na parte superior, podendo atingir até 100 cm de altura; folhas basais bipenatissectas, de contorno ovado-triangular com segmentos de última ordem com cerca de 10mm e forma variável; as caulinares penatissectas (por 1 ou 2 vezes), com segmentos de última ordem lanceolados, estreitos e com comprimento que pode atingir até 9 cm; flores (com pétalas brancas, as exteriores das flores marginais ligeiramente maiores que as restantes) que se agrupam em umbelas compostas, pedunculadas, em geral com 6 a 15 raios; frutos cilíndricos com um aro engrossado na base.
Tipo biológico: hemicriptófito
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Centro, Sul e Oeste da Europa; Cáucaso; Geórgia; e Síria.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e com presença limitada ao Algarve, Alto e Baixo Alentejo, Ribatejo, Estremadura,  Beira Alta e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: Locais húmidos, ainda que a humidade  não permaneça ao longo de todo o ano,  a altitudes até 900 m.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: Serra de S. Luís (Parque Ncional da Arrábida); Maio/Junho - 2021]
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sábado, 16 de outubro de 2021

Bruco-de-Salvaterra (Oenanthe lachenalii)











 Bruco-de-Salvaterra (Oenanthe lachenalii C. C. Gmel.)
Erva perene, glabra, com raízes tuberosas, cilíndricas; caules erectos, estriados, sólidos, porém algo ocos na pós-frutificação, podendo atingir 100 cm de altura ou, eventualmente, um pouco mais; folhas basais ovaladas, com pecíolo mais comprido do que o limbo, em geral, bipenatissectas com segmentos de última ordem lineares ou obovados; as caulinares com pecíolo mais curto que o limbo, (uni ou bi) penatissectas, com segmentos de última ordem lineares ou linear-lanceolados; flores com pétalas brancas, as exteriores das flores marginais ligeiramente maiores que as restantes; flores que se agrupam em umbelas compostas, pedunculadas, em geral com 5 a 17 raios; frutos ovóides, com nervuras principais bem evidentes.
Tipo biológico: hemicriptófito
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Centro e Oeste da Europa.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e com presença limitada ao Algarve, Baixo Alentejo, Ribatejo, Estremadura e Beira Litoral.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água e terrenos alagadiços, com frequência com alguma salinidade, a altitudes até 1200 m.
Floração: de Abril a Julho.
[Avistamento: margem do Guadiana em Odeleite (Castro Marim); 26 - Maio - 2015]
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sábado, 9 de outubro de 2021

Cenoura-brava (Daucus carota subsp. halophilus)








Cenoura-brava [Daucus carota subsp. halophilus (Brot.) A. Pujadas]
Planta perene ou perenizante, erecta, ramificada a partir da base, com 12 a 25 cm; caule densamente piloso; folhas com contorno ovado,  penatissectas (1 ou 2 vezes), com divisões de última ordem ovadas, obtusas, com a página superior glabra ou glabrescente e com a inferior hirsuta; umbelas densas, com 4 a 12 cm de diâmetro, hemisféricas durante a floração, subglobosas na frutificação; com 30 a 120 raios desiguais, com os internos mais curtos; flores com pétalas brancas, por vezes com leves tons de púrpura; pétalas externas das flores exteriores maiores que as restantes;  flor central estéril e purpúrea nem sempre presente; frutos com  2-3,5 x 1,5-2,5 mm, de ovados a elípticos, purpúreos ou castanhos.
Caracteríscas que, segundo o portal da SPBotânica (Flora.on) se devem confirmar: "Espinhos [do fruto] em geral mais curtos que a largura do fruto"; brácteas com as divisões de última ordem largas, não lineares". 
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Planta endémica do Sudoeste de Portugal Continental (Algarve, Baixo Alentejo e Estremadura)
Ecologia/habitat: arribas litorais e dunas fósseis, a altitudes desde 10 a 50m.
Floração: de Fevereiro a Junho.
Estatuto de conservação da espécie (IUCN): incluída na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental na categoria de "Quase ameaçada".
[(Avistamento: Praia da Arrifana - Aljezur (Algarve); 10 - Março - 2019]
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quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Funcho (Foeniculum vulgare)

 








Funcho * (Foeniculum vulgare Mill.)
Planta perene com 50 a 250 cm; caules erectos, estriados, sólidos, glaucos, glabros; folhas caulinares médias e basais (estas caducas precocemente) de contorno triangular, pecioladas, glabras, multipenatissectas (3 ou 4 vezes) com segmentos de última ordem lineares; as superiores reduzidas a um pequeno apêndice, menor que a baínha; flores com pétalas amarelas, incurvadas, homogéneas, agrupadas em umbelas compostas, terminais e laterais, com 4 a 44 raios desiguais, glabros; umbélulas com 12 a 40 raios, também desiguais e glabros; frutos ovóides, glabros.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Região Mediterrânica e Macaronésia. Introduzido, cultivado e naturalizado noutras regiões do globo, como a América (do Norte, do Sul e Central) e o Japão.
Em Portugal ocorre como espécie autóctone em todo o território do Continente e no arquipélago da Madeira. Como espécie introduzida está também presente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal frequente em bermas de estradas e caminhos, terrenos cultivados ou em pousio e baldios, a altitudes até 1200m.
Floração; de Abril a Novembro.
Observação: planta muito aromática, tem aplicações várias, quer em culinária, quer em fitoterapia. 
* Outros nomes comuns: Erva-doce; Fiolho; Funcho-amargo; Funcho-bravo; Funcho-doce; Funcho-hortense; Funcho-de-Florença.

terça-feira, 27 de julho de 2021

Salsinha-de-cabeça-rente (Torilis nodosa)




Salsinha-de-cabeça-rente  [Torilis nodosa (L.) Gaertn.*]
Erva anual, procumbente ou decumbente. Caules ramificados, com 20 a 50 cm, revestidos com pêlos híspidos, retrorsos; folhas multipenatissectas (2 ou 3 vezes) com divisões de última ordem ovadas, hispídulas ou subglabras; flores hermafroditas, sésseis, com pétalas brancas ou rosadas, agrupadas em inflorescências com 1 a 2 cm de diâmetro, curtamente pedunculadas, dispostas em oposição às folhas; frutos elipsóides ou ovóides.
Tipo biológico: terófito;
Família: Apiaceae (Umbelliferae)
Distribuição: Centro e Oeste da Europa; Sudoeste da Ásia; Noroeste da África e Macaronésia.
Em Portugal ocorre como planta autóctone, quer no território do Continente, quer no arquipélago da Madeira e como exótica no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta ruderal, presente na orla de terrenos cultivados, incultos ou em pousio, bermas de estradas e caminhos, a altitudes até 1300.
Floração: de Março a Junho.
*Sinonímia: Tordilium nodosum L. (Basónimo)
(Local e data do avistamento: Condeixa; 9 - Junho - 2016)
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