Tomateiro-do-diabo (Solanum linnaeanum Hepper & P.-M.L. Jaeger)
Arbusto (50 a 200 cm), revestido de espinhos bem robustos (com cerca de 1,5cm) com caule erecto, muito ramificado, provido de folhas, elas também espinhosas, penatipartidas, com lóbulos de quase inteiros a profundamente lobados; flores acticnomorfas, hermafroditas, pediceladas, com corola de cor violeta pálido, surgindo solitárias ou dispostas em cimeiras paucifloras; frutos carnudos com 2 a 4 cm de diâmetro, amarelados na maturação.
Família: Solanaceae.
Distribuição: espécie originária da África austral, mas, entretanto, introduzida e naturalizada em numerosas regiões do globo, designadamente, no Sul da Europa, Norte de África, América do Norte, Austrália e Nova Zelândia. Nestes dois países é mesmo considerada como planta invasora. Em Portugal ocorre, como planta introduzida e naturalizada, quer no território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo e Estremadura), quer nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: espécie ruderal, com preferência por locais com clima ameno, próximos do litoral (praias), ou na proximidade de povoações, a altitudes até 200m.
Floração dispersa ao longo de todo o ano.
Nota: A planta é tóxica.
(Local e data: Forte do Rato - Ria Formosa - Tavira; 27 - Março - 2014)
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