Lavanda-do-mar * (Limonium sinuatum (L.) Mill.**)
Planta perene, multicaule, pilosa, com cepa (0,5 a 3 cm); escapo (10 a 40 cm), de ascendente a erecto, direito ou ligeiramente arqueado, piloso, com 4 ligeiras asas onduladas, quase a partir da base; folhas em roseta, pecioladas, por vezes já parcialmente murchas na floração, com limbo, de lirado a profundamente serrado, com pilosidade particularmente acentuada na margens e nervuras; inflorescência sem ramos estéreis, com 6 a 13 espigas divididas em espiguetas contíguas, com 2 a 3 flores, estas com 6 a 7 mm de diâmetro, com cálice formado por tubo com pêlos curtos e limbo enrugado, com margem quase inteira, de cor violácea a azul escura; e com corola com pétalas cuneiformes de cor creme.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Plumbaginaceae;
Distribuição: originária da Região Mediterrânica, mas cultivada como planta ornamental em várias partes do Globo.
Em Portugal é considerada com espécie autóctone, mas, como espontânea, apenas ocorre no Algarve, no concelho de Castro Marim, figurando na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental na categoria (IUCN) de "Em Perigo". Introduzida ocorre, como subespontânea, no arquipélago da Madeira (ilhas da Madeira e de Porto Santo).
Ecologia/habitat: terrenos secos, rochosos, pedregosos ou arenosos, prefrencialmente em zonas costeiras, a altitudes até 700 m.
Floração: de Abril a Agosto.
*Outros nomes comuns: Estatice-dos-jardins; Sempre-viva; Sempre-viva-azul.
** Sinonímia: Statice sinuata L. (Basónimo)
(Avistamento: Porto Santo; 17 - Maio - 2022)
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