quinta-feira, 15 de abril de 2021

Ervilhaca-vermelha (Vicia benghalensis)






 Ervilhaca-vermelha ou Ervilhaca-purpúrea  (Vicia benghalensis L.)
Erva anual ou bienal, trepadora, vilosa, com caules procumbentes, angulosos,  que podem atingir até 70 cm.; folhas quase sésseis, com 6 a 11 pares de folíolos, terminadas em gavinha ramificada; estípulas lanceoladas, semi-hastadas; folíolos elípticos ou oblongo-elípticos; inflorescências pedunculadas, com 4 a 15 flores; pedúnculos que podem ser mais compridos ou mais curtos que a folha axilante; flores com cálice viloso, subcilíndrico, de base gibosa e boca oblíqua; corola com pétalas de cor púrpura ou violeta, com cores mais carregadas ou escurescidas na ponta; fruto comprimido, estipitado, densamente viloso, com 2 a 5 sementes.
Tipo biológico: terófito ou hemicriptófito; 
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Europa (Península Ibérica; Sul de França; Sul e Oeste de Itália; ilhas do Mediterrâneo Ocidental e Grécia) Noroeste de África e Macaronésia (Madeira e Canárias). Introduzida na América do Norte. 
Em Portugal ocorre, quer, como espécie autóctone, em todo o território do Continente e no arquipélago da Madeira, quer, como espécie introduzida, no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: pastagens e outros relvados; campos agrícolas, cultivados ou em pousio, a altitudes até 1100m. 
Floração: de Março a Julho.
Variedades: em toda a área da Península Ibérica e, logo,  também em Portugal, ocorrem 2 variedades: a var. benghalensis, que se caracteriza pela existência de lóbulos superiores do cálice com 2,5 a 4,5 mm e inflorescências densamente vilosas; e a var. perennis que apresenta lóbulos superiores do cálice menores (com 0,5 a 2 mm) e inflorescências com pilosidade variável. 

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