Lavatera mauritanica subsp. davaei (Cout.) Cout.*
Erva anual ou bienal, densamente estrelado-tomentosa, com caule erecto, simples ou ramificado; folhas alternas, mais (as inferiores) ou menos (as superiores) longamente pecioladas, com limbo suborbicular ou cordado, com 5 a 7 lóbulos com rebordo crenado-dentado; flores (2 a 6) agrupadas em fascículos axilares, geralmente densos, com pedúnculos mais curtos que o pecíolo da folha axilante; epicálice, mais curto que o cálice, com 3 peças obtusas ou ligeiramente apiculadas, livres quase até à base; cálice com cinco sépalas ovado-triangulares, agudas, acrescentes na frutificação; corola com 5 pétalas levemente emarginadas, rosado-violáceas, com 3 a 4 veias de cor púrpura; fruto (esquizocarpo) formado por 7 a 9 mericarpos pubescentes.
Tipo biológico: terófito; hemicriptófito;
Família: Malvaceae;
Distribuição: endemismo ibérico, com ocorrência circunscrita ao Leste e Sul de Espanha e ao Sudoeste de Portugal (Algarve e Baixo Alentejo).
Ecologia/habitat: em areias depositadas por entre rochas calcárias, em arribas litorais.
Floração: de Março a Junho.
* Sinonímia: Lavatera davaei (Boiss. & Reut.) P. Cout. (basónimo)
Nota: incluída na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental como planta ameaçada. Categoria de ameaça IUCN : "Vulnerável".
[Local e data do avistamento: Cabo de S. Vicente (Algarve) (na imagem infra); 9 - Março - 2017]
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