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terça-feira, 7 de janeiro de 2020

Abrótea (Asphodelus macrocarpus subsp. macrocarpus)




 
Abrótea * (Asphodelus macrocarpus Parl. subsp. macrocarpus)
Erva rizomatosa, perene, glabra, com rizoma horizontal ou oblíquo; caule liso com 60 a 185 cm; folhas, todas basais, planas, com quilha muito acentuada, que podem atingir até cerca 100cm de comprimento; flores hermafroditas (com 6 tépalas brancas ou rosadas, por via de regra  persistentes após a floração) agrupadas em inflorescência em cacho geralmente simples; frutos sob a forma de cápsula (de esférica a subesférica), umbilicada, com ápice truncado, não viscosa. 
Tipo biológico: geófito;
FamíliaXanthorrhoeaceae;
Distribuição: Sul da Europa (Península Ibérica, França e Itália); Noroeste de África (Marrocos).
Em Portugal está presente apenas no território do Continente e com ocorrência limitada ao Alto Alentejo, Beira Baixa, Beira Alta, Beira Litoral, Minho e Trás-os-Montes.  
Ecologia/habitat: pastagens de montanha; em orlas, clareiras e sob coberto de bosques e matagais, em terrenos com alguma profundidade, ácidos ou básicos, a altitudes desde 500 a 2000m.
Floração: de Março a Julho.
* Outros nomes comuns: Abrótega; Gamão; Gamoneira; Gamonito.
[Local e data do avistamento: Serra de Montesinho (Trás-os-Montes); 20 - Junho - 2019]
(Clicando sobre as imagens, amplia) 

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Abrótea-da-serra-da-Gardunha*

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(Asphodelus bento-rainhae P.Silva** subsp. bento-rainhae)
Erva perene, rizomatosa (tipo biológico: geófito), glabra, com caule liso que pode elevar-se até aos 150cm de altura.
Família: Xanthorrhoeaceae.
É um endemismo lusitano, com distribuição muito limitada, porque circunscrita à vertente norte da Serra da Gardunha (Beira Baixa) desenvolvendo-se desde os 550 até aos 800 m de altitude, em bosques de carvalhos e de castanheiros, em orlas de cerejais, bermas de estradas e caminhos, em solos com alguma profundidade derivados de xistos e granitos.
Trata-se de uma espécie considerada "Em Perigo Crítico de Extinção" pelos critérios da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) e incluída como Prioritária do Anexo II da Directiva Habitats.
Dentre as características próprias da espécie que mais facilmente permitem distingui-la das congéneres que ocorrem na mesma área de distribuição, a que que oferece ao observador maior certeza é, seguramente, a forma dos frutos  (cápsulas mais largas do que compridas, profundamente umbilicadas e acentuadamente trilobadas), forma que os torna inconfundíveis em relação aos frutos de toda a concorrência. Antes da frutificação, a cor das brácteas (negras ou castanho-escuras)  é talvez a caraterística própria da espécie mais facilmente perceptível.
Floração: de Abril a Junho.
(* Por estranho que pareça este endemismo português não tem designação comum em língua portuguesa. A adopção de uma designação como a usada no título, "Abrótea-da-serra-da-Gardunha" ou de uma mais simples como "Abrótea-da-Gardunha" não só não tem nenhum inconveniente, como tem inteira justificação, já que "Abrótea" é designação comum das espécies do género Asphodelus e Gardunha é precisamente o local de origem da espécie.)
(** O descritor é o botânico português António Rodrigo Pinto da Silva.)
[Local e datas: Serra da Gardunha; 16 - Abril - 2015 (fotos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 12 e 13); 30 - Abril - 2015 (fotos 7 e 8); 1 - Junho - 2015 ( fotos 9, 10 e 11)].

segunda-feira, 11 de maio de 2015

Abrótea (Asphodelus serotinus)









 
Designação científica: Asphodelus serotinus Wolley-Dod 
Nomes comuns: Abrótea, Abrótea-da-primavera, Abrótega, Gamões, Gamoneira, além de outros.
FamíliaXanthorrhoeaceae;
Tipo biológico: Geófito;
Distribuição: Endemismo ibérico, com ocorrência mais frequente no Centro e Ocidente da Península Ibérica. Raro no Norte. 
 Em Portugal encontra-se em grande parte do território do Continente (Algarve; Alto e Baixo Alentejo; Estremadura, Ribatejo;  Beira Baixa, Beira Alta, Beira Litoral e Trás-os-Montes). 
Ecologia/habitat:  clareiras de bosques, charnecas e matagais; terrenos de pastagem e taludes, sobre solos de diversa composição (ardósia, xistos, granitos, arenitos e mesmo calcários) a altitudes até aos 1240m. 
Floração: de Março a Junho.

Obs.: Erva perene, rizomatosa, com 80 a 180cm de altura, aos olhos do leigo, é muito semelhante às demais espécies do género Asphodelus que ocorrem em Portugal, se exceptuarmos a espécie baptizada de Asphodelus fistulosus que tem umas "vestes" muito diferentes das restantes. Para distinguir o A. serotinus recomenda o portal Flora.on que se preste atenção aos frutos "muito brilhantes e algo pegajosos" e "em forma de pêra invertida, isto é, estreitando para a base".

(Local e data: Brejos de Azeitão: 10 Maio - 2015)

(Fontes consultadas: Jardim Botânico UTAD; Flora.on; Flora Iberica.)