Trevo-istmocarpo (Trifolium isthmocarpum Brot.)
Erva anual, glabra ou glabrescente, com caules prostrados, ascendentes ou erectos, com 8 a 75 cm; folhas trifolioladas, alternas, pecioladas, estipuladas; folíolos glabros, ovados, elípticos ou obovados, quase sésseis, com margem serrilhada; estípulas membranáceas, com ponta assovelada; inflorescências axilares ou aparentemente terminais, capituliformes ou especiformes, ovóides na floração, cilíndricas ou subglobosas na frutificação, com pedúnculos que podem atingir até 12 cm; flores com cálice glabro, actinomórfico, cilíndrico, com tubo com 10 nervuras e segmentos subiguais, triangulares, com margens membranáceas e com corola branca, rosada ou purpúrea, com estandarte livre, com 8 a 12 mm de comprimento, cerca do dobro do do cálice; fruto (vagem) contraído * entre as sementes.
Tipo biológico: terófito;
Família: Fabaceae (Leguminosae)
Distribuição: Península Ibérica, Córsega, Itália, Sicília, Noroeste de África, Turquia e Macaronésia.
Em Portugal ocorre, como planta autóctone, no território do Continente (Algarve, Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral e Douro Litoral) e como introduzida e naturalizada no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: prados, bermas de caminhos, em locais húmidos, incluindo em solos arenosos com alguma salinidade, a altitudes até 900m.
Floração: de Março a Junho.
* Característica que estará na base da atribuição do qualificativo isthmocarpum pelo descritor da espécie, o botânico português Félix de Avelar Brotero.
(Local e data: Estuário do Sado; 20 - Abril - 2016)
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