Cenoura-brava-de-crina ou Cenoura-de-folha-miúda (Daucus crinitus Desf.)
Erva perene, com 25 a 100 cm de altura; caule erecto, glabro, frequentemente ramificado a partir da base; folhas basais, numerosas, penatissectas (3 a 4 vezes) com segmentos aparentemente dispostos em verticilos e divisões de última ordem lineares ou linear-lanceoladas; as caulinares mais raras, mas semelhantes às basais e tal como estas penatissectas (1 a 3 vezes); flores brancas agrupadas em umbelas com pedúnculos compridos e com 10 a 30 raios desiguais.
Tipo biológico: Hemicriptófito;
Família: Apiaceae / Umbelliferae;
Distribuição: Região Mediterrânica Ocidental (Península Ibérica; Marrocos; Argélia e Tunísia)
Em Portugal, embora não seja tão comum quanto a congénere Daucus carota, pode, todavia encontrar-se em quase todo o território do Continente. De facto, parece só não ocorrer no Minho e no Douro Litoral . É também inexistente nos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
Ecologia/habitat: clareiras de matos, taludes e bermas de estradas e caminhos, orlas de campos agrícolas, cultivados ou em pousio, a altitudes até 900m. Prefere solos ácidos.
Floração: de Abril a Julho.
(Local e data: Vila Velha de Ródão; 30 - Abril - 2015)
3 comentários:
São muito curiosas estas cenouras silvestres,
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Muito interessante.
Adorei conhecer.
Bom começo de mês.
Os meus agradecimentos, "A Casa Madeira".
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