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quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

Cheilanthes guanchica






Cheilanthes guanchica Bolle
Feto com rizoma curto, coberto de escamas cor de ferrugem; frondes com pecíolo acastanhado e lâmina bi ou tri-penatissecta  com comprimento que pode ser semelhante ou algo menor do que o do pecíolo; pínulas glabras; pseudo-indúsio largo, descontínuo e, em geral, com margem inteira.
Tipo biológico: hemicriptófito;
FamíliaPteridaceae:
Distribuição: Centro e Oeste da Região Mediterrânica; Madeira; Canárias; e Açores.
Em Portugal Continental a ocorrência deste feto está limitada ao Algarve; no Arquipélago da Madeira existe apenas na Ilha da Madeira; e no Arquipélago dos Açores está presente somente nas ilhas do Pico e de S. Jorge.
Habitat: fissuras de rochas, principalmente de rochas básicas, a altitudes até 1200m.
Época de reprodução: de Março a Junho.
Lista Vermelha: planta incluída na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental, como espécie ameaçada: Categoria da ameaça IUCN; "Em perigo".
(Local e data dos avistamentos: Serra de Monchique (Algarve); 10 de Março e 23 de Maio de 2016)
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sábado, 13 de fevereiro de 2016

Cosentinia vellea






Cosentinia vellea (Aiton) Tod.*
Feto com rizoma curto, frondes com abundante lanugem (de início esbranquiçada, ferrugínea com o decorrer do tempo) cobrindo as duas faces da  lâmina (muito maior que o pecíolo) com pínulas inteiras ou, como é o caso dos exemplares apresentados, profundamente lobadas,  neste caso, com lóbulos arredondados.
Tipo biológico: Geófito;
FamíliaPteridaceae;
Distribuição: Região Mediterrânica; Macaronésia (em parte);  Ásia (desde o Ocidente até aos Himalaias)
Em Portugal está presente no arquipélago da Madeira e em parte do território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura e Trás-os-Montes) 
Ecologia/habitat: Fendas e cavidades de rochas, em locais secos a altitudes até 1000m. 
Observação: Esta espécie tem a propriedade rara de suportar "a desidratação completa dos tecidos por períodos prolongados sem danos irreversíveis a nível celular" e a capacidade de, com a reidratação, retomar "toda a sua actividade metabólica" (fonte)
Fase reprodutora: ao longo de todo o ano.
*Sinonímia: Acrostichum velleum Aiton (Basónimo)
(Local e data: concelho de Freixo de Espada à Cinta; 8 - Fevereiro - 2016)
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terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Cheilanthes acrostica


Cheilanthes acrostica (Balb.) Tod.
Feto rizomatoso (tipo fisionómico: hemicriptófito) da família Pteridaceae. Distribui-se pela Região Mediterrânica, Médio Oriente e arquipélago de Cabo Verde. Em Portugal a sua ocorrência está limitada ao Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo e, dubitativamente, também à Beira Litoral.
Habitat: fissuras de rochas, geralmente, de natureza calcária, em locais secos.
Não é fácil ao simples curioso, distinguir entre as diversas espécies do género Cheilanthes, pois têm, para o leigo, aspecto muito semelhante. Para a identificar, servimo-nos, neste caso, como noutros, das informações disponibilizadas pelo Flora.On. Segundo este Portal da S.P.Botânica, o C. acrostica caracteriza-se pela existência de um pseudo-indúsio fimbriado. Se der uma vista de olhos aqui, ficará a saber, visualmente, tal como eu, que também não sabia, o que é o pseudo-indúsio.
Época de reprodução: não coincidem os autores consultados sobre o período de reprodução da espécie, variando as opiniões entre os períodos de Fevereiro a Junho e de Novembro a Dezembro. O que, de minha lavra, posso acrescentar a este respeito é que as fotografias supra foram obtidas em 27- Janeiro- 2012, na Serra da Arrábida, encontrando-se as plantas em plena época de reprodução.
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sábado, 10 de dezembro de 2011

Anograma-de-folha-estreita (Anogramma leptophylla)

 (1)

(2)
Anograma-de-folha-estreita [Anogramma leptophylla (L.) Link *]
Planta da família Pteridaceae, é cosmopolita quanto à distribuição, pois está presente em quase todo os continentes, surgindo, geralmente, em taludes, muros e fendas de rochas, em locais húmidos e sombrios. Em Portugal é uma espécie bastante vulgar, registando-se a sua ocorrência em todo o território do Continente.
Ao contrário da maior parte das espécies do mesmo género é uma planta com um ciclo de vida anual. Apresenta duas espécies de frondes. As primeiras a despontar são mais curtas e inférteis. Só depois despontam as frondes férteis, mais compridas e erectas. Ambas as formas são visíveis na foto 1. Na foto 2 mostra-se o verso das frondes férteis, com numerosos esporângios a cobrir quase toda a superfície das pínulas.
Floração: de fevereiro a setembro.
*Sinonímia: Polypodium leptophyllum L.; Gymnogramma leptophylla (L.) Desv.
(Local e data: Troviscal - Sertã; 11 - maio - 2011)
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