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quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Martagão (Lilium martagon)

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Martagão (Lilium martagon L.)
Planta bulbosa, perene. Bolbo globoso-ovóide, com 3 a 5 cm de diâmetro; caule de cor verde a castanho púrpura, glabrescente ou pubescente na parte superior, podendo atingir até 2 m de altura; folhas todas primaveris, glabras ou pubescentes, sem brilho; as da parte média dispostas em verticilos de 5 a 16, de lanceoladas a ovadas, patentes; as dos extremos mais pequenas, lanceoladas, mais ou menos aplicadas; inflorescência em cacho com 1 a 15 flores não aromáticas, pêndulas durante a antese, com perianto estrelado com tépalas brilhantes, de cor rosada a violácea, ou branca por excepção, com manchas de cor púrpura; fruto em forma de cápsula com 20 a 35 mm, erecta.
Tipo biológico: geófito;
Família: Liliaceae;
Distribuição: planta de distribuição euroasiática, ocorrendo em regiões temperadas desde o Oeste da Europa até ao Leste da Ásia.
A sua distribuição em Portugal está limitada ao território do Continente e circunscrita a regiões do Centro e Norte (Beira Alta, Beira Baixa, Beira Litoral, Minho e Trás-os-Montes)
Ecologia/habitat: pastagens de montanha; em orlas e sob coberto de bosques caducifólios e de matagais, sempre em locais com alguma humidade, a altitudes até 2100m.
Floração: de Junho a Agosto.
Nota: incluida em Portugal na Lista Vermelha da Flora Vascular de Portugal Continental e integrada, de acordo com os critérios de extinção da União Internacionnal para a Conservação da Natureza (IUCN) na categoria de VULNERÁVEL.
[Avistamento: Mata da Margaraça (Serra do Açor); 1 - Julho - 2022 (fotos 1 a 5); Serra da Nogueira (Trás-os-Montes); 16 - Junho - 2019 ( fotos restantes).
(Clicando nas imagens, amplia)

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Hypericum pulchrum



Hypericum pulchrum L.
Erva perene, glabra, com caules avermelhados ou corados que podem atingir até 100cm. As folhas do caule, apresentam-se de ovadas a quase triangulares, cordadas, obtusas, amplexicaules; as dos ramos, de elípticas a ovadas, curtamente pecioladas; todas glabras e apenas com glândulas translúcidas. Brácteas sem glândulas. Flores com sépalas um tanto imbricadas, com glândulas negras apenas nas margens; pétalas com nervação avermelhada, com glândulas negras marginais. Fruto sob a forma de cápsula ovóide.
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Hypericaceae;
Distribuição: Centro, Norte e Oeste da Europa.
Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e encontra-se praticamente circunscrita às regiões a Norte do Tejo.
Ecologia/habitat: orlas e clareiras de bosques, florestas e matagais, em terrenos com alguma humidade e substrato ácido, a altitudes até 1800m.
Floração: de Maio a Agosto.
[Avistamento: Mata da Margaraça (Serra do Açor); 1 - Julho - 2022]
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Feto-pente (Blechnum spicant)

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Feto-pente [Blechnum spicant (L.) Roth]
Espécie da família Blechnaceae, o Feto-pente distribui-se por grande parte da Europa, norte de África, parte da Ásia (Norte, Ásia Menor e Cáucaso) Macaronésia (com excepção de Cabo Verde), Islândia e região ocidental da América do Norte. Ocorre geralmente em zonas húmidas e sombrias, em vários tipos de solos (já vi a espécie em terras de xisto e em terras de granito) geralmente ácidos, até 2200 metros de altitude. Em Portugal, para além dos Açores e da Madeira ( que fazem parte, como é sabido, da Macaronésia) encontra-se também no norte e centro do território do Continente.
Tal como outras espécies do género Blechnum, o Feto-pente possui dois tipos de frondes: as estéreis, em geral, numerosas, persistentes no inverno, com  pecíolo curto, e folíolos relativamente largos e próximos uns dos outros; as fertéis, muito menos numerosas, dotadas de pecíolo comprido,  folíolos estreitos e mais afastados uns dos outros, e  que não sobrevivem durante o inverno. Mais compridas as férteis que as estéreis, surgem aquelas no centro do tapete formado por estas. Quase se poderia dizer que as estéreis formam a cama onde as férteis acabarão por nascer.
Nas fotografias supra (1 e 2) são visíveis os dois tipos de fronde: numerosas as inférteis e uma só fértil em ambos os casos ( no foto 1, a fronde fértil está ainda em desenvolvimento e na foto 2  aparece já tombada no solo, aparentando estar seca). Na foto 3 está reproduzida a face inferior duma fronde fértil, sendo visíveis, com alguma boa vontade e depois de ampliada a fotografia, duas fiadas de esporos dispostos ao longo dos folíolos.
(Local e data: Mata da Margaraça, Serra do Açor, 16- junho- 2011)
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