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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Plantas ornamentais: Abélia (Linnaea × grandiflora)



 




Abélia [Linnaea × grandiflora (Rovelli ex André) Christenh.; sin.: Abelia × grandiflora ( Rovelli ex André ) Rehder]
Arbusto muito ramificado, da família  Caprifoliaceae que pode atingir até cerca de 3 m de altura. Apresenta folhas ovadas, muito brilhantes; flores grandes ( com cerca de 2 cm de diâmetro) e numerosas, agrupadas em cimeiras axilares ou terminais, com corola branca ou rosada, formada por 5 pétalas soldadas, com lóbulos arredondados, tendo o interior, na parte mais larga, coberto por densa pilosidade.
Trata-se de um híbrido resultante do cruzamento de duas espécies do género Linnaea (antes: Abelia), a saber:  Linnaea chinensis (antes: Abelia chinensis) x Linnaea uniflora (antes: Abelia uniflora), híbrido que terá sido criado em Itália no ano de  1886 (fonte).
Como planta ornamental é usada sobretudo na formação de sebes vivas e na cobertura de muros e paredes em parques e  jardins e também  noutros locais,  designadamente em arruamentos urbanos.
A propagação é feita por estacas.
(Fotos obtidas em local público, em Almada; 4 - Maio - 2018)
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domingo, 24 de setembro de 2017

Endémicas dos Açores #17: Folhado (Viburnum treleasei)








Folhado (Viburnum treleasei Gand.)
Arbusto que não ultrapassará, por via de regra, 3 metros de altura, com caule ramificado; folhas glabras, brilhantes; flores brancas ou cor-de-rosa, dispostas em inflorescências densas; frutos (drupas) pintados de azul-escuro na maturação.
Tipo biológico: fanerófito;
FamíliaCaprifoliaceae;
Distribuição: planta endémica dos Açores, presente em todas as ilhas do arquipélago com excepção da Graciosa.
Ecologia/habitat: bosques de cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), azevinho (Ilex perado) e louro (Laurus azorica), e povoamentos de Erica azorica, a altitudes entre 200 e 1000 metros.
Floração: de Abril a Junho.
[Locais e datas: ilha de S. Jorge; 24 - Julho - 2017 (foto 1); ilha de S. Miguel; 4 - Maio - 2016 (foto 2): ilha do Pico; 29 - Julho - 2017 (fotos 3, 4, 5 e 6); ilha das Flores; 6 - Maio - 20167 (fotos 7 e 8)]
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terça-feira, 9 de abril de 2013

Madressilva-caprina (Lonicera etrusca)

 




Madressilva-caprina (Lonicera etrusca Santi)
Arbusto trepador (com 1 a 3 m de altura), com caules flexíveis e ramificados desde a base;  folhas inteiras, semi-coriáceas, sésseis, mas adunadas (unidas na base) as próximas da inflorescência. Esta é capituliforme reunindo 5 a 20 flores tubulares e bilabiadas, de início, de cor rosa-púrpura, posteriormente amarelo-esbranquiçadas. Ao contrário da inflorescência da L. implexa, com a qual se assemelha, a da L.etrusca é pedunculada, característica útil para distinguir as duas espécies.
Família: Caprifoliaceae
Distribuição: Região Mediterrânica, Sudoeste da Ásia e Macaronésia (Canárias, Madeira e Açores). É cultivada com frequência como planta ornamental.
Em Portugal ocorre espontânea, no Algarve, Alto Alentejo, Estremadura, Ribatejo, Beira Litoral e Alto Douro.
Habitat: Sebes, orlas e clareiras de bosques, em ambientes mediterrânicos ou submediterrânicos. Indiferente à natureza do substrato.
Floração: de Março a Julho.
(Local e datas: parque da Paz - Almada; 1/4 - Abril - 2013)
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quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Madressilva (Lonicera implexa)

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Madressilva, ou Madressilva-entrelaçada (Lonicera implexa Aiton)
Arbusto trepador (com 1 a 3 m de altura), de folha perene, da família Caprifoliaceae,  apresenta caule flexível, algo volúvel, em regra muito ramificado, com ramos abundantes e entrelaçados;  folhas opostas, simples, coreáceas, de elípticas a obovadas, de cor verde-escura brilhante, com as próximas da inflorescência, adunadas, ou seja, unidas na base, formando como que uma taça; flores tubulares bilabiadas,  inicialmente rosadas, mas ligeiramente amareladas com o tempo, reunidas "em inflorescências sésseis, com as flores nascendo directamente da axila das folhas"(fonte), (característica que a distingue da congénere Lonicera etrusca que apresenta uma inflorescência pedunculada); frutos constituídos por pseudobagas globosas, avermelhadas e tóxicas.
Distribuição: Região Mediterrânica, Sudoeste da Ásia e Açores. É no entanto, cultivada noutras paragens, como planta ornamental. Em Portugal continental distribui-se pelo Centro e Sul, estando a sua ocorrência no Norte limitada aos vales do Douro e seus afluentes. 
Habitat: matagais, clareiras e orlas de florestas e de bosques, em ambiente mediterrânico, frequentemente em terrenos rochosos e pedregosos. Indiferente à composição do solo.
Floração: de Abril a Agosto.
[Locais e datas: Cabo Espichel; 14 - Abril - 2011 (foto 1); Serra da Arrábida; 13 - Abril - 2012 (fotos 2, 3, 5 e 6); 11 - Novembro - 2012 (foto 4)]
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