Sisymbrium orientale L.
Erva anual, verde-acinzentada, com 10 a 80 cm de altura; caule erecto, mais ou menos ramificado, com revestimento de pêlos patentes (com 1mm) na metade inferior, glabro ou glabrescente na metade superior; folhas inferiores em roseta, pecioladas, de penatipartidas a penatissectas, com 2 a 5 pares de segmentos laterais e um terminal maior; as médias, hastadas, com1 a 3 pares de segmentos laterais; as superiores igualmente hastadas, com 1 par de pequenos lóbulos laterais, ou inteiras; flores com pétalas tingidas de amarelo intenso, agrupadas em inflorescências em forma de cacho pouco denso, com 9 a 24 flores; frutos (silíquas) patentes ou erecto-patentes, direitos ou ligeiramente recurvados, podendo atingir até 12 cm de comprimento.
Tipo biológico: terófito;
Família: Brassicaceae (Cruciferae);Distribuição: nativa da Região Mediterrânica, Ásia Central e Ocidental e Canárias. Introduzida em várias outras regiões do globo, incluindo em parte da Europa, Norte da América, Leste de África, Austrália e Nova Zelândia.
Em Portugal ocorre, como espécie autóctone, no território do Continente, onde, todavia, não parece ser muito comum e como espécie introduzida no arquipélago da Madeira. Inexistente no arquipélago dos Açores.
Ecologia/habitat: planta arvense e ruderal, ocorre a altitudes desde o nível do mar até 1300m.
Floração: de Janeiro a Julho.
[Local e data do avistamento: Ponta dos Corvos (Seixal); 23 de Fevereiro / 2 de Março - 2020]
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