Verça-de-cão (Theligonum cynocrambe L.
Encontrar plantas com o ar de frecura e o aspecto reluzente revelados pelas reproduzidas nas fotos supra, radicadas nas fendas dos muros do Castelo de Ourém, pode parecer algo surpreendente, mas, na verdade, não estamos perante nenhum caso digno de admiração, porquanto a espécie em questão (uma erva anual - tipo biológico: terófito - da família Rubiaceae) tem precisamente o seu habitat em ambientes semelhantes (terrenos pedregosos; fissuras e concavidades de muros e rochas calcárias, a altitudes até 1000m). E também não é difícil descobrir a explicação para o tom algo brilhante que os exemplares fotografados exibem, Como o seu "hábito" revela, as plantas são algo carnudas pelo que têm condições para armazenar nos tecidos, em época de fartura, a água que pode vir a faltar-lhes em tempos de seca. Daí que a espécie não tema instalar-se em locais, à primeira vista, pouco aconselháveis.
Distribuição: regiões mediterrânica e irano-turaniana e Canárias.
Em Portugal, a presença da espécie está limitada a algumas regiões do território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral)
Floração: de Janeiro a Junho.
[Lugar e data: Castelo de Ourém (vista parcial na fotografia infra); 24 - Março - 2016]
Distribuição: regiões mediterrânica e irano-turaniana e Canárias.
Em Portugal, a presença da espécie está limitada a algumas regiões do território do Continente (Algarve, Baixo Alentejo, Estremadura, Ribatejo e Beira Litoral)
Floração: de Janeiro a Junho.
[Lugar e data: Castelo de Ourém (vista parcial na fotografia infra); 24 - Março - 2016]
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