domingo, 4 de maio de 2014

Anthericum liliago






Anthericum liliago L.
Erva perene, glabra, de raízes tuberosas (tipo biológico: geófito) da família Asparagaceae, com haste floral erecta, com 20 a 80 cm, inteiramente desprovida de folhas, pois a planta apresenta apenas folhas basais, lineares. As flores (com perianto formado por 6 tépalas brancas) agrupam-se  em inflorescência em cacho pouco denso.
Distribuição: espécie originária de boa parte da Europa e do Norte de África, entretanto introduzida noutras regiões como planta ornamental. Em Portugal ocorre apenas no território do Continente e, atento, por um lado, o mapa de distribuição disponível na Flora Digital de Portugal e  tendo em conta, por outro lado os registos existentes do Portal  Flora.on, poder-se-ia ser levado a concluir que a espécie, além de rara, também teria a sua ocorrência limitada ao interior norte do Continente. O avistamento de numerosos exemplares da espécie em localidade bem mais a sul (avistamento que as fotografias supra documentam) parece indicar que é bem mais ampla a área da sua distribuição do que a sugerida pelos elementos citados.
Ecologia/habitat:  em clareiras  e na orla de bosques e matagais, eventualmente nas margens de cursos de água ou em encostas com alguma humidade. 
Floração: Primavera e início do Verão.
(Local e data: entre Freixianda e Rio de Couros; - concelho de Ourém; 27 - Abril - 2014)
Adenda:

Fotos adicionadas em 25 - 06 - 2019

4 comentários:

Majo disse...

~
~ Não me importava nada de ter estas belas e delicadas inflorescêmcias alvas, num jardim meu.

~ A acrescentar a mais valia de ser uma silvestre perene, logo, com poucos cuidados de manutenção.

~ ~ ~ Bonita, a sua galeria de fotos. ~ ~ ~

Paulo Araújo disse...

É uma importantíssima descoberta, Francisco. Não conheço quaisquer outras referências à presença desta espécie no centro do país; e, segundo a Flora Ibérica, ela só existiria em Trás-os-Montes e na Beira Alta. Ainda por cima a população que o Francisco viu é numerosa. Da única vez que a encontrei, em Armamar, só havia duas plantas em flor.

Abraço,
Paulo Araújo

Francisco Clamote disse...

Obrigado, Paulo, pelas palavras de estímulo. Abraço.

Anónimo disse...

Eu tenho uma aqui em casa que acho ser desta esta em um vaso mas depois de ler vou por no chao