sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Jarro-dos-campos (Arum italicum)





O Jarro-dos-campos (Arum italicum Mill.; sin: Arum divaricatum Dulac; Arum facchinii Porta ex Hruby; Arum foetidum Salisb.; Arum maculatum forma parvulum (Borhidi) Terpó;  Arum majoricense Chodat; Arum modicense Sprenger; Arum numidicum Schott; Arum ponticum Schott; Arum provinciale Sommier ex Hruby) é uma planta da família Araceae originária da Europa (meridional e ocidental) e da Ásia (central), encontrando-se, no entanto, naturalizada noutras regiões, onde foi introduzida como planta ornamental.
Em Portugal, esta planta, que também é conhecida pelas designações comuns de Alho-dos-campos; Arrebenta-boi; Bigalhó; Candeias; Erva-da-novidade; Jairo; Jaro; Jarreiro; Jarro; Jarro-bravo; Jarro-comum; Sapintina; Serpentina; e Serpentinola,  ocorre mais frequentemente na região centro, no Algarve e no interior alentejano, surgindo, por regra, em terrenos húmidos e sombrios.
Curiosa é a forma da sua polinização. Sobre o assunto, tem aqui uma excelente descrição, em português de primeira; se quiser treinar o seu francês, passe uma vista de olhos por aqui. Se se der ao trabalho de ler, vai, por certo, achar o fenómeno interessante. As moscas que intervêm no processo é que, muito provavelmente, não acharão muita graça.
(Clicando nas imagens, amplia)

1 comentário:

Anabela disse...

Li o artigo que recomendou, muito bom. Nunca gostei muito de jarros precisamente por causa do odor, e sabendo do seu processo de polinização com moscas pensei que eram carnívoras, que se alimentavam das moscas que as ajudam na polinização, afinal não, libertam-nas no dia seguinte.Obrigada pela oportunidade de rever um preconceito.
"aborta avisadamente a maioria dos frutos produzidos por auto-polinização" - A natureza é sábia.