domingo, 27 de novembro de 2011

Árvores de fruto: Nogueira (Juglans regia)

(árvore jovem)

(inflorescência de flores masculinas)

(flores femininas)

(frutos imaturos)

(fruto maduro prestes a desprender-se da árvore)

Espécie da família Juglandaceae, a Nogueira (Juglans regia L), também designada por Nogueira-comum, ou Nogueira-europeia, é uma árvore de folha caduca, geralmente considerada como originária dos Balcãs e do Médio Oriente, mas que conheceu ampla difusão noutras regiões da Europa e da Ásia, em tempos remotos, tendo sido introduzida como planta cultivada (de que existem diversas variedades) noutras regiões do globo, designadamente na América do Norte, sendo actualmente os Estados Unidos um dos maiores produtores mundiais.
É uma árvore de copa larga, muito ramificada e que pode atingir até 30m de altura. De crescimento relativamente lento, a Nogueira goza, em contrapartida, de grande longevidade, havendo referências a exemplares com mais de 300 anos.
É cultivada para aproveitamento da madeira, considerada de muito boa qualidade e usada sobretudo para o fabrico de mobiliário e dos frutos (nozes) cujas sementes, alojadas no interior do endocarpo duro, são consumidas como frutos secos, sendo também utilizadas para extracção de óleo vegetal.
Habitat: Desenvolve-se bem em terrenos húmidos e profundos, com substrato calcário ou silicioso, preferentemente a altitudes até aos 800m. Em Portugal é mais vulgar no interior norte e centro.
Floração: abril - maio;
Maturação  dos frutos: geralmente a partir de setembro.
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quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Focinho-de-rato (Misopates orontium)

Focinho-de-rato  [(Misopates orontium (L.) Raf.*]

Descrição: Planta herbácea, anual, da família Plantaginaceae, de caule simples ou escassamente ramificado, que pode atingir entre 20 a 50 cm de altura; folhas inferiores opostas, as superiores geralmente alternas, de lineares a oblongo-elípticas, inteiras e com pecíolo curto; flores dispostas em cachos terminais, pouco densos, com corola de 10 a 15 mm, de cor rosa, formada por um tubo terminado em dois lábios, o  superior bilobado e o inferior trilobado; fruto constituído por uma cápsula ovalada, glandulosa e pilosa.
Distribuição: originária do sul da Europa, norte de África, oeste da Ásia e Macaronésia, encontra-se também naturalizada na América do Norte, norte da Europa e Austrália. Em Portugal é uma espécie muito comum.
Habitat: adapta-se a todos os tipos de solos e a todas as espécies de terrenos (cultivados, em pousio, ou incultos, secos e mais ou menos húmidos) desde que, em qualquer dos casos, disponha de boa exposição solar.
Floração: de março a agosto.
*Sinonímia: Antirrhinum orontium L.
(Local e data: Troviscal - Sertã; 12 - junho - 2011)
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domingo, 20 de novembro de 2011

Polígono-marítimo (Polygonum maritimum)




Polígono-marítimo, ou Erva-pessegueira-da-praia (Polygonum maritimum L.)

Planta perene, da família Polygonaceae, herbácea, mas lenhosa na base, com caules ramificados desde o colo, de erectos, quando novos, a prostrados no solo, podendo atingir entre 60-80 cm de comprimento. As folhas são carnudas, elípticas, com as margens enroladas, tendo os pecíolos protegidos por estípulas soldadas entre si, formação que é designada por ócrea, de cor castanho-avermelhada na base, hialina na parte restante e que cobre igualmente os pedicelos das flores. Estas, minúsculas (perianto com 3-4mm) surgem nas axilas das folhas, solitárias ou em grupos de 2 a 4.
Distribui-se por todo o hemisfério norte, ao longo das costas marítimas, nas areias das praias, dunas e falésias.
Floração: de março a dezembro.
(Local e data: Costa da Caparica; julho - 2011)
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sábado, 19 de novembro de 2011

Lentisco (Phillyrea angustifolia)

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Lentisco (Phillyrea angustifolia L.)
Espécie da família Oleaceae, o Lentisco, também designado vulgarmente por Lentisco-bastardo, Cadorno e Aderno-de-folhas-estreitas, é um arbusto muito ramificado, logo a partir do colo, que pode atingir até 3m de altura, com ramos flexíveis; folhas opostas, sempre verdes, lineares a linear-lanceoladas, coriáceas e inteiras;  flores diminutas, com 4 sépalas e igual número de pétalas dum branco-róseo, parcialmente unidas num tubo curto e agrupadas em cachos  axilares; frutos (drupas) semelhantes a pequenas azeitonas (5-6x4,5 mm)  de cor azul-carregado a preto, na maturação.
Distribui-se pela região mediterrânica ocidental e central, ocorrendo em matagais e em clareiras de florestas pouco densas, principalmente sobre solos argilo-xistosos ou argilo-arenosos e a altitudes pouco elevadas.
Floração: de fevereiro a abril.
[Local e datas: Mata Nacional dos Medos - Costa da Caparica; 12 - 03- 2011 (fotos 1, 2 e 3); 14 - 09- 2011 (foto 4); 02- 08 - 2011(foto 5) ; 13 -07-2011 (foto 6)];
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quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Jacinto-da-tarde (Dipcadi serotinum)

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Jacinto-da-tarde, ou Jacinto-serôdio [Dipcadi serotinum (L.) Medik.*]

Planta herbácea, bulbosa, perene, da família Hyacinthaceae, o Jacinto-da-tarde distribui-se pelo sudoeste europeu, norte de África e Canárias, aparecendo, geralmente, em terrenos rochosos ou arenosos, desde  o litoral até altitudes próximas dos 2000 m. Em Portugal está presente no noroeste, bem como no centro e sul do território do Continente.
Apresenta haste floral com 20-40 cm de altura, folhas (3-5) em roseta basal, lineares, com cerca de 30 cm de comprimento; flores em forma de sino, em número variável (6-23) dispostas, mais ou menos unilateralmente, em espiga pouco densa; frutos sob a forma de cápsula globosa; e sementes escuras e achatadas.
Floração: de fevereiro a maio.
*Sinonímia: Hyacinthus serotinus L.;Uropetalum serotinum (L.) Ker-Gawler
Local e datas: plataforma superior da Arriba Fóssil - Capuchos - Almada; 21- março - 2011 (fotos 1, 2 e 3);  11- abril - 2011 (foto 4)
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sábado, 12 de novembro de 2011

Árvores de fruto: Diospireiro (Diospyros kaki)

(Árvore ainda jovem)

(Flor)

(Frutos imaturos)

(Fruto maduro)

O Diospireiro ou Caquizeiro, como é designado no Brasil, é uma árvore de fruto, de dimensões geralmente modestas (em regra, não ultrapassando os 10m de altura) originária da China, mas amplamente cultivada actualmente noutras partes do mundo, como a Europa (incluindo Portugal), América do Norte e América do Sul (designadamente no Brasil).
É uma espécie arbórea, de folha caduca, da família Ebenaceae, bem adaptada às regiões subtropicais e zonas temperadas. Pode desenvolver-se em vários tipos de terrenos, embora prefira solos leves, conquanto profundos, e pouco húmidos.
Existem diversas variedades, cujos frutos (designados em Portugal por diospiro e no Brasil por caqui) são geralmente muito doces e sumarentos e, frequentemente, adstringentes, devendo estes ser consumidos depois de bem maduros, pois a adstrigência desaparece com a sobrematuração. 
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domingo, 6 de novembro de 2011

Árvore-do-céu (Ailanthus altissima)

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Árvore-do-céu * [Ailanthus altissima (Mill.) Swingle]

Árvore de folha caduca, da família Simaroubaceae, não atinge, em geral mais que 25 metros de altura. Originária da China, foi introduzida na Europa e noutros continentes como planta ornamental, tendo encontrado, entretanto, condições tão propícias ao seu desenvolvimento espontâneo que, em vários países, incluindo Portugal, é actualmente considerada como planta invasora .
Surge frequentemente à beira de estradas e caminhos, em terrenos abandonados ou perturbados e mesmo em locais de recepção de entulhos.
Apresenta folhas compridas (40 a 90 cm) com numerosos folíolos com 7-12 cm de comprimento; as flores pequenas e numerosas, com cinco pétalas e outras tantas sépalas, agrupam-se em cachos que podem atingir até 50 cm.
Em Portugal, a planta floresce de abril a junho.
*Outras designações comuns: Espanta-lobos; Árvore-do-paraíso; Plumas-do-diabo; Ailanto; Ailanto-da-ChinaVerniz-do-Japão.
(Local e datas: Quinta da Arealva - Cacilhas - Almada; 21- setembro - 2009 (fotos 1 e 2); 16- maio - 2011 (fotos 3 e 4)
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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Leite-de-galinha (Ornithogalum concinnum)

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Leite-de-galinha * (Ornithogalum concinnum  (Salisb.) P. Cout.?)

Plantas fotografadas em três locais diferentes, mas que são todas elas, suponho eu, da mesma espécie.
Avistei a primeira, em 17 de junho deste ano, isolada, na encosta do Cântaro Raso (Serra da Estrela) à beira da estrada (fotos 1 e 2) e ao observá-la, tendo na lembrança imagens vistas anteriormente, pensei estar em presença da espécie Ornithogalum broteroi, ideia que só abandonei ao ler aqui que esta espécie não tem mais que uma folha, não sendo este o caso das plantas acima reproduzidas. Forçado a novas pesquisas, acabei por chegar à conclusão (?) de que a espécie em questão não poderia ser outra que não fosse a indicada em título.
Ainda na Serra da Estrela e na mesma data, uns quilómetros mais abaixo (por estrada) em direcção à Covilhã, numa zona relativamente plana, afastada da estrada, a altitude entre os 1200 e os 1300m, encontrei, não uma planta isolada, mas mais duma dezena beneficiando da sombra duma rocha arredondada, formando quase um círculo completo à volta dela (fotos 3 e 4).
Dias depois, em 24 do mesmo mês, fui encontrar vários outros exemplares mesmo junto à nascente do Rio Côa (à altitude de 1175m) na Serra das Mesas (elevação de natureza granítica integrada geomoforlogicamente na Serra de Malcata, onde esta, por sinal, atinge a sua maior altitude - 1256m -  situada na freguesia de Fóios, concelho do Sabugal e a que é atribuída localmente aquela designação) (fotos 5 e 6).
Já vai longa a descrição da excursão, pelo que é altura de olhar para a planta:
Partindo do pressuposto que a identificação supra está correcta, a distribuição da espécie, segundo a Flora Digital de Portugal está limitada a Portugal. Porém, de acordo com a Wikipédia em língua espanhola, trata-se dum endemismo ibérico presente nalguns lugares de Portugal e nas regiões mais ocidentais do Sistema Central espanhol. Por sua vez, o "Dias com árvores" considera também a espécie como um endemismo peninsular que "ocorre no noroeste da Península Ibérica e ainda no Cabo da Roca e no litoral de Alcácer do Sal", geralmente "em clareiras de matos e de bosques, sobre solos silícios, em altitudes dos 200 aos 2000m". Acrescentaria eu da minha lavra que também surge, partindo do aludido pressuposto de estar certa a identificação, em relvados húmidos, como é o caso das plantas encontradas junto da nascente do Côa, nascente que, recorda-se, se situa a escassas duas centenas de metros da fronteira luso-espanhola, facto que me leva a concluir que o mais provável é que se trate efectivamente dum endemismo ibérico, até porque a Serra de Malcata se integra no sector mais ocidental da Cordilheira Central da Península.
Floração: de março a julho.
*Compartilha com outras espécies do mesmo género não só a designação comum de Leite-de-galinha, mas também a de Donzelas.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Macela-de-São-João (Achillea ageratum)




Macela-de-São-João* (Achillea ageratum L.)

Planta herbácea, da família Asteraceae, tem base lenhosa, caules simples ou ramificados (20-80 cm de altura), folhas basilares pecioladas e  recortadas; as superiores sésseis e com margens serradas; flores pequenas e numerosas agrupadas em inflorescências dispostas em corimbos coloridos de amarelo-forte.
É considerada nativa da Região Mediterrânica Ocidental. Em Portugal ocorre sobretudo, no centro e sul do país, em terrenos incultos, geralmente húmidos e, normalmente, em solos mais ou menos argilosos.
A época da floração é, frequentemente, situada entre os meses de julho e setembro, mas as plantas das imagens já estavam em plena floração no final do mês de maio.
* Outras designações comuns: Macela-francesa; Mil-em-rama; Milfolhada
(Local e data: Serra da Arrábida; 29 - maio -2011)
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Campainhas (Campanula erinus)

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Campainhas, ou Campânula (Campanula erinus L.)

Herbácea anual da família Campanulaceae, de pequenas dimensões (até 30 cm, que raramente atinge) geralmente ramificada, a partir da base, distribui-se pelo sul da Europa, norte de África, oeste da Ásia e Macaronésia. Em Portugal encontra-se, a crer no mapa aqui consultado, por quase todo o território do continente.  Trata-se, aparentemente de uma espécie pouco exigente, pois é capaz de aproveitar a fenda do topo dum muro de pedra e cimento para ali germinar e para nela se desenvolver até até ao ponto de florir (foto 1), embora não tenha, como é evidente, condições para atingir grande dimensão (no caso, não ia além dos 5-6 cm). Também aparentemente, não aprecia a concorrência, pois apresenta-se, geralmente, isolada, em muros, no meio de rochas ou mesmo entre as pedras dos caminhos.
Floresce a partir de Março. 
(Agradecimentos à Crix, pois a ela devo o ter identificado esta planta que, há uns tempos, tinha guardada nas minhas "reservas")
(Local e data: Encosta junto ao Estuário do Tejo - Fonte da Pipa - Almada; 05 - maio - 2010)
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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Feto-pente (Blechnum spicant)

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Feto-pente [Blechnum spicant (L.) Roth]
Espécie da família Blechnaceae, o Feto-pente distribui-se por grande parte da Europa, norte de África, parte da Ásia (Norte, Ásia Menor e Cáucaso) Macaronésia (com excepção de Cabo Verde), Islândia e região ocidental da América do Norte. Ocorre geralmente em zonas húmidas e sombrias, em vários tipos de solos (já vi a espécie em terras de xisto e em terras de granito) geralmente ácidos, até 2200 metros de altitude. Em Portugal, para além dos Açores e da Madeira ( que fazem parte, como é sabido, da Macaronésia) encontra-se também no norte e centro do território do Continente.
Tal como outras espécies do género Blechnum, o Feto-pente possui dois tipos de frondes: as estéreis, em geral, numerosas, persistentes no inverno, com  pecíolo curto, e folíolos relativamente largos e próximos uns dos outros; as fertéis, muito menos numerosas, dotadas de pecíolo comprido,  folíolos estreitos e mais afastados uns dos outros, e  que não sobrevivem durante o inverno. Mais compridas as férteis que as estéreis, surgem aquelas no centro do tapete formado por estas. Quase se poderia dizer que as estéreis formam a cama onde as férteis acabarão por nascer.
Nas fotografias supra (1 e 2) são visíveis os dois tipos de fronde: numerosas as inférteis e uma só fértil em ambos os casos ( no foto 1, a fronde fértil está ainda em desenvolvimento e na foto 2  aparece já tombada no solo, aparentando estar seca). Na foto 3 está reproduzida a face inferior duma fronde fértil, sendo visíveis, com alguma boa vontade e depois de ampliada a fotografia, duas fiadas de esporos dispostos ao longo dos folíolos.
(Local e data: Mata da Margaraça, Serra do Açor, 16- junho- 2011)
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Teixo (Taxus baccata)




Teixo (Taxus baccata L.)

Planta, da família Taxaceae, que pode revestir a forma de um arbusto (2-3 m) ou de uma árvore (15 - 20 m) com copa em forma de pirâmide muito ramificada, com ramos horizontais ou pendentes, sobretudo na parte terminal. Apresenta folhas perenes, verde-escuro; flores unissexuais masculinas agrupadas na face inferior dos raminhos e as femininas, isoladas e pouco visíveis. A semente com tegumento lenhoso é parcialmente envolvida por uma cobertura carnuda designada por arilo de cor vermelha quando atingida a maturação, a qual  ocorre geralmente em setembro. A floração, por sua vez, decorre entre março e abril. 
Distribui-se por grande parte da Europa, oeste da Ásia e norte de África. Em Portugal ocorre de forma espontânea na Serra do Gerês e na Serra da Estrela e, alegadamente, também na Serra de Montesinho. Na Serra da Estrela, pelo menos, é considerada em perigo de extinção*. (Refira-se a este propósito que, em recente visita efectuada a esta montanha não encontrei mais que dois exemplares: um nas margens do Zêzere, próximo de Manteigas  (objecto das fotografias supra) e outro a ladear o caminho para o Poço do Inferno.)
Prefere solos frescos, geralmente em encostas, a altitudes entre os 500 e os 1500 m. 
É utilizada, com alguma frequência, como planta ornamental.
A planta é tóxica,devido à presença duma substância designada por taxina II**. Esta substância, no entanto, não está presente no arilo vermelho, o qual é utilizado como alimento pelas aves, as quais, por sua vez, servem de instrumento de dispersão das sementes.

(*Há vários factores que contribuem para o referido perigo de extinção: as sementes levam tempo a germinar (dois anos); a espécie é de crescimento lento nos primeiros anos, pelo que os produtores florestais optam facilmente pela sua substituição por árvores de crescimento mais rápido; e a sua toxidade, incluindo para os animais, leva à sua eliminação das pastagens)
(** Como não há bela sem senão (e vice-versa, digo eu) refira-se que desta substância deriva o taxol que é usado no tratamento de algumas espécies de cancros)
(Principais fontes utilizadas na elaboração deste comentário: esta e esta)
(Local e data: Serra da Estrela; 27 - setembro - 2011)
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sábado, 8 de outubro de 2011

Açafrão-bravo (Crocus serotinus)





Açafrão-bravo, ou Pé-de-burro (Crocus serotinus Salisb. )
Espécie bolbosa, da família Iridaceae, com 6-12 cm de altura, designada cientificamente por Crocus serotinus Salisb. divide-se, segundo as fontes consultadas, em três subespécies:
Crocus serotinus serotinus;
Crocus serotinus subsp. clusii; e
Crocus serotinus subsp. salzmannii .
Qualquer das subespécies floresce no outono e também todas elas são cultivadas como plantas ornamentais.
(Local e data: relvado nas proximidades da Lagoa Comprida - Serra da Estrela; 27- setembro - 2011) 
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