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sábado, 26 de outubro de 2024

Jasione crispa subsp. crispa




 Jasione crispa subsp. crispa (Pourr.) Samp.

Planta vivaz, cespitosa, prostrada, com caules divididos na base; folhas ciliadas;  inflorescências sob a forma de glomérulos com pedúnculos sempre pilosos, pelo menos, no ápice; brácteas involucrais ciliadas; flores com cerca de 5 mm de diâmetro, com corola azul-lilás e cálice com dentes lineares. Sementes sem carúncula.
Tipo biológico: hemicriptófito:
Família: Campanulaceae;
Distribuição: endemismo ibérico, com ocorrência limitada às montanhas do Centro e Norte da Península Ibérica. Em Portugal a sua ocorrência estará circunscrita à Serra da Estrela (Beira Alta e Beira Baixa).
Ecologia/Habitat: pastagens e outros relvados, em solos graníticos, xistosos ou calcários, a altitudes desde 700 a 2600 m.
Floração: de Junho a Agosto.
(Avistamento: Serra da Estrela; 11 - Julho - 2019)

sábado, 9 de março de 2024

Campainhas (Campanula lusitanica subsp. lusitanica)




Campainhas (Campanula lusitanica subsp. lusitanica L.)
Erva anual, pubescente, com caules erectos ou ascendentes, com 8 a 40 cm de comprimento; folhas basais ovadas ou oblongas; as caulinares oblongas ou oblongo-lanceoladas, inteiras ou crenadas; inflorescência em panícula, folhosa, lassa. Flores erectas antes da antese, com pedicelos compridos; cálice com dentes lineares ou linear-lanceolados; corola campanulada de cor azulada; fruto (cápsula) obcónico, deiscente por poros laterais.
Tipo biológico: terófito
Família: Campanulaceae;
Distribuição: Península Ibérica e Norte de África. 
Em Portugal ocorre, como planta autóctone, ao longo de todo o território do Continente, e como planta introduzida, no arquipélago da Madeira.
Ecologia/habitat: relvados e pastagens anuais, rochedos, taludes, bermas de estradas e caminhos,  a altitudes até 1200 m.
Floração: de Março a Agosto.
(Avistamento: Almada; 5 - Março - 2024)

quarta-feira, 4 de outubro de 2023

Plantas ornamentais: Lobélia-azul (Lobelia erinus)





Lobélia-azul (Lobelia erinus L.)

Erva perene, eventualmente, anual ou bienal, de pequena dimensão (15 a 20 cm); folhas em geral dentadas; flores com corola bilabiada (com o lábio superior com 2 lóbulos de pequena dimensão e o inferior com três lóbulos muito maiores) com cores intensas (azul ou violeta, em plantas silvestres) agrupadas em cacho pouco denso; frutos em forma de cápsula prismatico-cilíndrica, com aberturas no ápice; sementes numerosas castanhas.
Tipos biológicos: hemicriptófito; terófito:
Família: Campanulaceae;
Distribuição: Afríca Austral (desde o Malawi e Zâmbia até à África do Sul. Introduzida noutras partes do globo para fins ornamentais. Em Portugal ocorre como espécie introduzida, sendo tida como assilvestrada nos arquipélagos da Madeira e dos Açores. No caso de ocorrências no território do Continente, as plantas avistadas serão, por via de regra, plantas cultivadas.
Floração: dita de longa duração, indo desde a Primavera até ao Outono.
Toxicidade: todas as partes da planta são tóxicas.
(Avistamento: Almada; 4 - Outubro - 2023)
(Clicando nas imagens, amplia)

quarta-feira, 20 de setembro de 2023

Wahlenbergia lobelioides subsp. lobelioides






Wahlenbergia lobelioides subsp. lobelioides (Lf) Link
Erva anual, erecta, podendo atingir até 50 cm de altura, com folhas linear-lanceoladas e margem dentada; flores longamente pedunculadas, com corola campanulada, de cor rosa, branca ou azulada, agrupadas em inflorescências pouco densas; frutos em forma de cápsula com aberturas no ápice.
Tipo biológico: terófito;
Família: Campanulaceae;
Distribuição: planta endémica da Macaronésia, todavia não existente no arquipélago dos Açores e com presença duvidosa no arquipélago de Cabo Verde. Em contrapartida, ocorre em todas as ilhas do arquipélago da Madeira (Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens).
Ecologia/habitat: terrenos de mato, rochosos ou pedregosos, surgindo com frequência em fendas de rochas.
Floração: de Março  a Junho.
(Avistamento: ilha de Porto Santo; 16 - Maio - 2022)
(Clicando nas imagens, amplia)

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

Viúvas (Trachelium caeruleum)



Viúvas, ou Flor-de-viúvas (Trachelium caeruleum L.)

Planta herbácea, de base lenhosa, da família Campanulaceae, cujo caule raramente ultrapassa um metro de altura, dispondo-se as folhas (alternas, ovadas a ovada-lanceoladas e duplamente serradas) ao longo do caule. As flores, com forma tubular, pequenas e numerosas, de cor azul ou violeta-púrpura, ou, mais raramente, de cor branca, agrupam-se em inflorescências em corimbo, mais amplas quando terminais.
A espécie é originária da Região Mediterrânica Ocidental, mas é cultivada como planta de jardim em muitas outras regiões.
Aparentemente prefere encostas e taludes ou mesmo muros e paredes onde encontre algum suporte  para lançar as suas raízes,  em lugares húmidos e meio sombrios.
Em Portugal surge como espontânea,  de forma descontínua, desde o Minho até ao Algarve, segundo esta fonte. Não me parece, no entanto, que seja muito comum, dado que, pessoalmente, só me apercebi da sua existência no local onde obtive as  fotografias supra, embora nesse local fossem numerosos os exemplares encontrados. Contudo e curiosamente, esta outra fonte refere que a espécie pode ser encontrada em argamassas das muralhas do centro histórico de Braga.
A floração ocorre durante um largo período que vai, pelo menos, de Junho a Setembro.

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Legousia scabra







Legousia scabra (Lowe) Gamisans *
Erva anual, algo rugosa e sentida como áspera no contacto, com caules (20 a 90 cm) erectos, simples ou pouco ramificados; folhas de oblongo-ovadas a oblongo-elípticas, geralmente inteiras; flores (com corola infundibuliforme de cor purpúrea ou violácea) agrupadas em inflorescências especiformes pouco densas; fruto (cápsula) prismático com 10 a 20mm de comprimento, por regra não contraído no ápice.
Tipo biológico: terófito;
FamíliaCampanulaceae;
Distribuição: Oeste da Região Mediterrânica, Sardenha, Chipre e Madeira.
Como espécie autóctone ocorre em Portugal não só na Madeira, mas também no território do Continente, havendo registos da sua presença no Alto Alentejo, Beira Baixa, Beira Alta e Trás-os-Montes.
Ecologia/habitat: prados e pastagens anuais; outros relvados; e afloramentos rochosos, em solos ricos em bases, a altitudes até 1800m.
Floração: de Abril a Julho.
* Sinonímia: Prismatocarpus scaber Lowe (Basónimo)
(Local e data: Trás-os-Montes; 31 - Maio - 2018)

sábado, 29 de julho de 2017

Endémicas dos Açores: #1 - Vidália (Azorina vidalii)












 Vidália [Azorina vidalii (H.C.Watson) Feer]
Tencionando dedicar umas quantas notas a plantas endémicas dos Açores, justo é que se inicie a série com a Vidália, a planta que, no dizer sempre esclarecido do Paulo Ventura Araújo, "não se parece com nenhuma outra deste mundo." 
Tipo biológico: caméfito
Família: Campanulaceae;
Distribuição: Endemismo açoriano, presente em todas as ilhas dos Açores.
Ecologia /habitat: rochas, arribas, falésias e muros próximos do litoral.
Floração: decorre com maior intensidade entre Julho e Agosto.
(Locais e datas: ilhas de S. Jorge e do Pico; 23-28/ Julho/ 2017)

domingo, 29 de maio de 2016

Recapitulando: Campanula alata



Campanula alata Desf.
Família: Campanulaceae.
Mais informação: aqui)
[Local e data: Serra de Monchique (Algarve); 23 - Maio - 2016]

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Campanula herminii


Campanula herminii Hoffmanns. & Link
Erva perene, provida de rizoma, com caule erecto, simples ou escassamente ramificado, podendo elevar-se até 60cm
Tipo biológico: hemicriptófito;
Família: Campanulaceae;
Distribuição: Endemismo ibérico.
Em Portugal tem distribuição limitada à Serra da Estrela (Beira Alta e Beira Baixa) e também a Trás-os-Montes, segundo a Flora Iberica. Todavia, a presença desta espécie em Trás-os-Montes não é, por enquanto, confirmada pelo portal Flora-on, onde, por ora, não há registo de ocorrências a não ser na Serra da Estrela.
Ecologia/habitat: Cervunais; pastagens, giestais e urzais acidófilos; e plataformas rochosas, a altitudes desde 600 a 3000m.
Floração: de Junho a Setembro.
(Local e data: Serra da Estrela; 28 - Junho - 2013)
(Clicando nas imagens, amplia)

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Queima-língua (Lobelia urens)

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Queima-língua *(Lobelia urens L.)
Erva vivaz (tipo biológico: hemicriptófito) glabra, com caules erectos (20 a 100cm) simples ou pouco ramificados, flores de corola azulada, geralmente numerosas, dispostas em inflorescências em cacho alongado e pouco denso.
Família: Campanulaceae;
Distribuição: Europa (incluindo o Sudoeste europeu, a Bélgica e Inglaterra) e arquipélago da Madeira.
Além da presença na Madeira, a espécie ocorre também como planta autóctone em todo o território do Continente. Presente igualmente  no arquipélago dos Açores, mas como espécie introduzida.
Ecologia/habitat: margens de cursos de água, turfeiras e, em geral, em lugares húmidos, a altitudes até 1700m.
Floração: de Maio a Setembro.
* Outros nomes comuns: Lobélia-acre; Lobélia-brava; Lobélia-queima-língua;Lobélia-urente (fonte)
[Local e datas; Sabugal (concelho);  29 - Junho - 2013 (foto 2); 24 - Julho 2015 (fotos restantes)]