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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

Silva-mansa (Rubus hochstetterorum)




Silva-mansa (Rubus hochstetterorum Seub.)
Subarbusto escandente, com caule lenhoso, espinhoso, podendo atingir até cerca de 2 m de altura/comprimento; folhas com três folíolos, com pecíolo espinhoso; inflorescências em cacho; flores hermafroditas, pentâmeras, com pétalas brancas ou levemente rosadas.
Tipo biológico: caméfito;
Família: Rosaceae;
Distribuição: planta endémica do arquipélago dos Açores, presente em todas as ilhas, com excepção da Graciosa.
Ecologia/habitat: orlas de floresta, sebes, pastagens, com frequência a altitudes acima de 500m.
Floração: de Maio a Agosto.
[Avistamento: ilha das Flores  (Açores); 6 - Maio - 2016]
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terça-feira, 24 de outubro de 2017

Endémicas dos Açores #25: Conchelo-do-mato (Platanthera pollostantha)





Conchelo-do-mato (Platanthera pollostantha R.M.Bateman & M.Moura)
Reconhecidamente, a flora do arquipélago dos Açores não é especialmente rica em espécies da família das orquídeas (Orchidaceae). De facto, em todo o arquipélago não ocorrem mais que dois géneros da dita família: Serapias e Platanthera. Todavia, se a flora açoriana não é rica em número de espécies de orquídeas, já o mesmo não se pode dizer quando se encara a questão sob o ângulo da  originalidade. É que, na verdade, das cinco espécies de orquídeas existentes nos Açores (2 do género Serapias: S. parvifloraS. cordigera subsp. azorica e 3 do género Platanthera), quatro delas são endémicas do arquipélago: a S. cordigera subsp. azorica; e as três englobadas no género Platanthera.
As populações deste género existentes no arquipélago dos Açores foram objecto de um estudo recente (v. aqui) que conclui pela existência de três espécies diferentes:  P. pollostantha (a que figura nas imagens supra, erradamente designada, antes da revisão sistemática levada a cabo pelo citado estudo, por  P. micrantha), espécie que é, não só a mais comum, mas também a única que ocorre em todas as ilhas; P. micrantha (antes da citada revisão, designada por  P. azorica ), presente apenas em 7 ilhas do arquipélago (São Miguel, Terceira, São Jorge, Pico, Faial, Flores e Corvo; e a raríssima P. azorica, espécie de que se conhecem apenas duas populações: uma circunscrita à cordilheira central da Ilha de S. Jorge e outra reduzida, por ora, a um único exemplar avistado na reserva natural da Caldeira do Faial, na ilha do mesmo nome.
Ecologia/habitat da Platanthera pollostantha:"Zonas declivosas, crateras, prados naturais, taludes, matos de Erica, florestas de Juniperus, antigas plantações de criptomérias"(fonte)
Floração: de Maio a Julho.
(Locais e datas: ilhas de S. Jorge e do Pico; 23/27 - Julho - 2017)

sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Endémicas dos Açores #24: Azevinho (Ilex perado subsp. azorica)








Azevinho  [Ilex perado subsp. azorica (Loes.) Tutin]
Árvore dioica,  perenifólia, de média dimensão que pode atingir 8 metros de altura, com folhas brilhantes, inteiras ou escassamente serrilhadas; flores axilares, brancas; frutos (bagas) globosos, de cor a tender para vermelho vivo, na maturação.
Tipo biológico: fanerófito.
FamíliaAquifoliaceae;
Distribuição: Planta endémica dos Açores, presente em todas as ilhas do arquipélago, com excepção da ilha Graciosa. No entanto, a espécie encontra-se ameaçada na ilha de Santa Maria e está em risco de extinção na ilha do Corvo.
Ecologia/ habitat: ocorre sobretudo em florestas de laurissilva a altitudes acima de 500m,  mas pode  também encontrar-se a altitudes mais baixas (superiores a 300m) em pastagens naturais e em bosques onde aparece associada a outras espécies arbóreas, nomeadamente a árvores do incenso (Pittosporum undulatum).
(Locais e datas: Ilhas de S. Jorge e do Pico; de 23 a 30 - Julho - 2017)
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Endémicas dos Açores #23: Urze (Erica azorica)









Urze, Vassoura, ou Barba-de-mato (Erica azorica Hochst. ex Seub.)
Planta arbustiva, mas que pode atingir o porte de uma árvore com 6 ou 7 metros, permitindo-lhe rivalizar em altura com árvores como o Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia), o Louro (Laurus azorica) ou o Azevinho (Ilex perado), com as quais compete, designadamente, no espaço das florestas naturais.
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Ericaceae;
Distribuição: Planta endémica dos Açores, presente em todas as ilhas do arquipélago.
Ecologia: ocorre em habitats variados, desde o litoral até a altitudes próximas de 2000m. Dentre a flora nativa, a Erica azorica é uma das espécie mais comuns e, porventura, a mais conhecida em todo o arquipélago. É também considerada pioneira na ocupação de áreas, por uma razão ou outra, despidas de vegetação.
(Locais e datas: ilhas de S. Jorge e do Pico; de 22 a 29 - Julho - 2017)

quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Endémicas dos Açores # 22: Tamujo (Myrsine retusa)







Tamujo (Myrsine retusa Aiton)

Arbusto de folha perene, muito ramificado com 1 a 3 metros de altura, com folhas dentadas/serradas; fruto carnudo, arroxeado, arredondado, com uma única semente.
Tipo biológico: fanerófito;
FamíliaPrimulaceae;
Distribuição: Planta endémica dos Açores, presente em todas as ilhas do arquipélago. 
Ecologia/habitat: bosques de Juniperus brevifolia (Cedro-do-mato) Laurus azorica, (Louro) Ilex perado (Azevinho) Erica azorica (Urze); sebes e encostas, desde 300 até  1000m de altitude.
(Local e datas: ilha do Pico; de 28/29/30 - Julho - 2017)
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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Endémicas dos Açores #21: Louro (Laurus azorica)










Louro, LoureiroLouro-bravo, Louro-da-terra, ou Louro-de-cheiro [Laurus azorica (Seub.) Franco *]
Árvore em geral muito ramificada e com copa densa, que pode atingir até cerca de 8 metros de altura, ou eventualmente um pouco mais, mas que também pode apresentar o porte e a configuração de um qualquer arbusto de média dimensão.
Tipo biológicomesofanerófito
FamíliaLauraceae;
Distribuição: endemismo dos Açores, com presença em todas as ilhas do arquipélago.
Ecologia/habitat: ocorre, geralmente,  a altitudes acima de 500m, em locais húmidos, conquanto também possa encontrar-se em crateras, ribeiras,  bosques e matagais a altitudes um tanto inferiores.
*Sinonímia: Persea azorica Seub. (Basónimo)
(Local e data: Ilha do Pico (Açores); Julho - 2017)
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quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Endémicas dos Açores #20: Cedro-do-mato (Juniperus brevifolia)









 Cedro-do-matoCedro-das-ilhas, Cedro-da-terra, ou Zimbro [Juniperus brevifolia (Seub.) Antoine]
«Árvore baixa de copa alargada e geralmente de tronco retorcido (...)» (Fonte)
Tipo biológico: fanerófito;
Família: Cupressaceae
Distribuição: Endemismo dos Açores, presente em todas as ilhas do arquipélago, com excepção da  Graciosa.
Ecologia: «Árvore dominante das florestas húmidas naturais de altitude. Mais comum acima dos 500 m, mas nas Flores e no Pico desce também até à costa. Nas zonas mais húmidas o solo é frequentemente revestido por grossas camadas de Sphagnum («musgão»), criando um tipo de floresta peculiar, o zimbral com turfeira.» (Fonte)
Floração: de Março a Abril.
Uso económico: «utilização de madeira de cedro-do-mato em mobiliário e na construção de talhas decorativas em igrejas produziu peças de grande qualidade (a igreja do Colégio de Ponta Delgada tem um dos maiores conjuntos de talhas barrocas do mundo, todo ele construído em cedro-do-mato)(...)» (Fonte)
Estatuto de conservação «Espécie protegida pela Convenção de Berna e pela Directiva Habitats.» (Fonte)
(Locais e datas; ilhas de S. Jorge e do Pico; 23/30 - Julho - 2017)
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